quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Psicólogo não muda orientação sexual, rebate presidente de Conselho Federal de Psicologia

Ana Cláudia Barros

Dr. Humberto Verona, presidente do CFP

O presidente do Conselho Federal de Psicologia (CFP), Humberto Verona, considerou "muito preocupante" a movimentação da Frente Parlamentar Evangélica (FPE) para tornar sem efeito a resolução da categoria que "estabelece normas de atuação dos psicólogos em relação à questão da orientação sexual". Um Projeto de Decreto Legislativo com esta finalidade foi apresentado pelo deputado federal João Campos (PSDB-GO), que preside, no Congresso, a FPE, atualmente composta por 76 parlamentares, três deles, senadores.

A Resolução 001/99 do CFP determina que os profissionais da área não podem exercer "qualquer ação que favoreça a patologização de comportamentos ou práticas homoeróticas", nem adotar "ação coercitiva tendente a orientar homossexuais para tratamentos não solicitados". Veta ainda qualquer manifestação pública de psicólogos no sentido de "reforçar preconceitos sociais existentes em relação aos homossexuais como portadores de qualquer desordem psíquica".

- Nossa resolução é muito cara aos psicólogos, não só brasileiros, mas os de todo o mundo. Somos chamados em vários países para falar dessa experiência que temos no Brasil. Ela tem sido um exemplo. Vamos fazer todo esclarecimento público possível. A intenção dos deputados que estão cuidando disso é outra. Ela tem uma origem moral, nos seus conceitos religiosos. Não há uma preocupação real com a sociedade. Se houvesse, esses deputados estariam defendendo a resolução, o direito de as pessoas terem sua orientação sexual exercida com liberdade e respeito. Vamos tentar sensibilizar a opinião pública para que isso não avance - afirma Verona.
Na avaliação do presidente do CFP, a bancada evangélica além de interferir diretamente no exercício da profissão, pode abrir precedentes, ferindo à laicidade do Estado.

- Achamos que uma lei que possibilite, por concepções religiosas, que profissionais tratem de orientação considerada "inadequada" é um problema grave para a sociedade brasileira. Não podemos deixar isso passar. O projeto é um retrocesso e é uma interferência na própria legislação do País, que organizou o exercício das profissões. No Brasil, temos leis que criam conselhos e que delegam aos próprios profissionais fazer a regulação da sua profissão de acordo com as necessidades e demandas da sociedade. Queremos continuar a ter garantias do nosso direito de fazer isso.
Verona lembra que a concepção de naturalidade da orientação heteroafetiva é contestada pela psicologia.

- Toda essa pressão está muito dirigida à orientação homoafetiva, porque há aqueles que acreditam na naturalidade da orietação heteroafetiva, como sendo a orientação natural da espécie humana. A psicologia e outras ciências já compreenderam que não é assim. A heterossexualidade não tem nenhuma natureza especial, diferente da orientação homoafetiva. Ambas as orientações fazem parte da dimensão subjetiva, da experiência da sexualidade humana. Então, para nós, não existe uma orientação que é a natural e a normal e uma desviante, que precisa ser tratada. Há um equívoco de base na compreensão da própria questão da sexualidade. Sabemos que o equívoco não é por ignorância, mas acontece por uma questão de filiação a fundamentos religiosos, que pregam isso.

O presidente do CFP explica como deve ser a abordagem do profissional quando procurado por um paciente em conflito devido à orientação sexual:

- Por termos outra concepção, nosso código de ética nos impede de oferecer cura. Nem o heterossexual que quer virar homossexual nem o homossexual que quer virar hétero. Temos que investigar qual sofrimento está sendo produzido naquele sujeito a partir da sua orientação sexual. Nosso papel é cuidar do sofrimento. Temos que acolher o sujeito e ajudá-lo a entender porque sofre. O sofrimento não é pela prática de uma orientação sexual, mas pelo conflito que isso gera em função da expectativa que a pessoa tem em relação ao grupo social no qual convive. É nosso papel ter essa compreensão.

Humberto Verona esclarece que a prática do psicólogo não pode sofrer interferência de crenças religiosas.

- A fé de cada um não pode ser exercida numa prática comum no conjunto de uma categoria profissional. Todos têm o direito de ter sua fé individualmente, mas no momento do exercício profissional, dispomos de métodos, técnicas, teorias que são validadas socialmente, por órgãos de regulação, por instâncias de pesquisas. Não dá para misturar o exercício da profissão com a profissão de fé de cada um.


Brasileiros são a favor 
de gays nas Forças Armadas
 

O jornal O Globo publicou, nesta quarta-feira, 29, que a participação de homossexuais nas Forças Armadas não é vista como um problema para mais da metade dos brasileiros, segundo levantamento divulgado nesta quarta-feira, 29, pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Segundo a pesquisa, 63,7% dos entrevistados são favoráveis ao ingresso de gays no Exército, Marinha e Aeronáutica.

A maior resistência é encontrada entre os homens. Além de estarem em menor número entre os que concordam com a ideia, eles são a maioria entre os entrevistados que discordam da participação de gays nas Forças Armadas. Mais da metade (52%) dos que se dizem contrários ao ingresso dos gays nas Forças Armadas vivem na Região Sul, enquanto 67,5% dos que concordam moram na Região Centro-Oeste.

Quanto à obrigatoriedade do serviço militar, a maior parte dos entrevistados concorda. Mas cerca de um terço (38,3%) dos entrevistados defendem que o jovem deveria poder escolher entre a opção militar ou um serviço civil, como a prestação de serviços comunitários e de apoio a populações carentes.

Fonte: O Globo

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

ADOLESCENTES E JOVENS 
VIVENDO COM HIV E AIDS 
SE ARTICULAM PARA REALIZAR ENCONTROS REGIONAIS


Com o objetivo de oferecer espaços de troca de experiência, além de incentivar e fortalecer o ativismo juvenil, a Rede Nacional de Adolescentes e Jovens Vivendo com HIV e Aids vai realizar, este ano, encontros  de vivência e acolhimento em todas as regiões do País. Para isso, o  coordenador da Rede, José Rayan, inicia esta semana uma série de reuniões nos estados que vão sediar os eventos. A proposta da agenda, que vai acontecer entre os dias  28 de fevereiro e 09 de março, é debater as estratégias para a realização dos encontros regionais com as lideranças locais, dirigentes de ONGs,  e coordenadores municipais e estaduais de DST/Aids.

A primeira reunião acontecerá nesta terça-feira (28), em Belém (PA). Na capital paraense, a ONG OMT (Organização Trajetória Mundial) deve ficar responsável pela logística do encontro de adolescentes e jovens da região Norte. Assim como nas demais regiões, a formação da comissão política dos eventos ficará sob a responsabilidade dos representantes regionais da RNAJVHA.  

Após a agenda em Belém, será a vez da região Nordeste discutir a metodologia do encontro de adolescentes e jovens vivendo com HIV e Aids. Nos dias 01 e 02 de março, acontecerão reuniões no SAE Adolescente de São Luís (MA) e na sede da ONG Solevida, também na capital maranhense. A agenda seguinte acontecerá em Vitória (ES), no Fórum de ONG/AIDS do Espirito Santo na região Sudeste, no dia 04. A última região a ser visitada será o Centro Oeste. As reuniões acontecerão em Goiânia (GO), nos dias 06 e 07 na ONG AAVE (Aids, Apoio, Vida, Esperança).

Depois das visitas aos quatro estados, a coordenação da Rede de Adolescente e Jovens vai apresentar, nos dias 08 e 09, em Brasília (DF) os encaminhamentos das reuniões realizadas aos  Departamentos de Apoio à Gestão Estratégica e Participativa e de DST, Aids e Hepatites Virais, do Ministério da Saúde, que estão financiando as viagens. “Este momento será decisivo no processo de construção dos encontros regionais. Fortalecer o trabalho de base é chegar mais perto dos adolescentes e jovens que ainda estão no anonimato e não conseguem ser protagonistas das suas próprias histórias”, comemora José Rayan.

Para o diretor adjunto do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, Eduardo Barbosa, o apoio aos encontros regionais é uma afirmação da política do SUS, que prevê a participação do cidadão na formulação e monitoramento de suas diretrizes. “A RNAJVHA ocupa espaços políticos e se manifesta em diferentes situações com críticas positivas que apontam falhas e avanços nas respostas, principalmente as governamentais. Os encontros vão possibilitar a inclusão de um número maior de jovens e adolescentes envolvendo-os neste planejamento”, avaliou.

A região Sul ficou de fora da agenda porque ainda está em busca de apoio das instituições parceiras para a realização do encontro regional. Após a definição do calendário e da logística do evento, a região passará pelo mesmo processo de discussão que as demais estão passando.

AGENDA

BELÉM - PA
28  DE FEVEREIRO  
Reunião OTM – Organização Trajetória Mundial
Reunião Programas de Aids Estadual e Municipal de Belém
Reunião com a RNAJVHA de Belém

SÃO LUIS – MA
01 e 02 DE MARÇO
Reunião SOLIVIDA – Solidariedade e Vida
Reunião Programas de Aids Estadual e Municipal de São Luis
Reunião com a RNAJVHA do Maranhão

VITÓRIA-ES
04 DE MARÇO
Reunião FÓRUM ONG/AIDS ESPÍRITO SANTO
Reunião Programas de Aids Estadual e Municipal de Vitória
Reunião com a RNAJVHA do Espírito Santo

GOIANIA-GO
06 E 07 MARÇO
Reunião Grupo AAVE
Reunião com os Programas de Aids Estadual e Municipal de Goiânia
Reunião com a RNAJVHA Goiás

BRASILIA-DF
08 E 09 MARÇO
Reunião com DAGEP
Reunião com o setor de Comunicação do Departamento de HIV, Aids e Hepatites Virais
Reunião com jovens da RNAJVHA  de Brasília

Fonte: jovenspositivosbrasil

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Personagem gay concede 
Oscar ao ator 
Christopher Plummer


Christopher Plummer, melhor Ator Coadjuvante


O filme francês “The Artist”, de Michel Hazanavicius e “A Invenção de Hugo Cabret", de Martin Scorsese não foram os únicos vencedores, que saíram cada um com cinco estatuetas, da cerimônia do Oscar 2012, realizado na noite deste domingo, 26, no Hollywood and Highland Center (o antigo Kodak Theatre), em Los Angeles, nos Estados Unidos. Houve mais um grande vencedor. O ator Christopher Plummer, que recebeu o troféu de Melhor Ator Coadjuvante. 

O ator de 82 anos, mais novo que o próprio Oscar apenas dois anos, foi o ator mais velho a receber um Oscar. Plummer venceu o prêmio de Ator Coadjuvante pela interpretação no filme "Assim É o Amor" ("Beginners", 2010). Realizado por Mike Mills, e inspirado na sua própria vida, uma comédia dramática que mostra como na vida e no amor nunca é tarde para um (re) começo. O ator foi aplaudido de pé ao receber o prêmio e emocionou a todos que estavam no Teatro Kodak.

O FILME
As vidas de Oliver (Ewan McGregor) e do seu pai Hal (Christopher Plummer) alteram-se radicalmente quando o segundo, seis meses depois de ter ficado viúvo, assume duas coisas totalmente inesperadas: que é homossexual e que se encontra num estado avançado de uma doença terminal. Nesta situação, Hal começa a viver intensamente o tempo que lhe resta, encontrando disponibilidade para viver um grande amor com um homem mais novo, Andy (Goran Visnjic), reformular a sua relação com o filho e, acima de tudo, tentar encontrar a serenidade interior que nunca havia antes encontrado. Após a morte inevitável de Hal, Oliver conhece Anna (Mélanie Laurent), compreendendo, finalmente, o verdadeiro significado do amor. Assim, compreenderá todo o alcance dos ensinamentos que o pai lhe tentou transmitir nos últimos meses de vida.



domingo, 26 de fevereiro de 2012

Uma transexual vai agitar 
a novela “Fina Estampa”

Na cena, Quinzé (Malvino Salvador) entra no vestiário e dá de cara com a marida de aluguel nua e de costas. O bonitão esbarra em alguma coisa que cai no chão e faz barulho. Fabrícia (Luciana Paes) (foto) se volta e Quinzé solta um grito de pavor. “Entrei no vestiário achando que não tinha ninguém lá e, quando vejo, tá a Fábrícia, ou melhor, o Fabrício! Aquela mulher... É homem!”, explica Quinzé à Griselda (Lilia Cabral), na frente de todo mundo. Fabrícia, então, se explica. "Transexual, é esse o nome!... Mas já estou na fila do SUS pra ser operada e, enquanto isso, faço o tratamento com hormônios". A dona da Loja do Pereirão decide manter a funcionária, embora as outras sejam a favor da demissão.

Fonte: Jornal Extra



sábado, 25 de fevereiro de 2012

21 de abril de 2012

Marcha Mundial 
pelos direitos LGBT


Joseph Knudson, ativista dos direitos LGBT e autor do “The Gayly Blogger”, apela à comunidade LGBT mundial para que organize e participe de uma marcha pelos seus direitos civis, que deverá acontecer no próximo dia 21 de Abril. Juntamente com outros ativistas, Knudson criou um evento no Facebook intitulado Let's Reach 1 Million People Campaign...It's A Start! LGBT Equality.

A organização pede para que ativistas espalhados pelo mundo se registrem, planejem e organizem a marcha na sua cidade. Até o momento estão previstas marchas em 24 cidades em todo o mundo, a maioria nos EUA, mas há marchas agendadas nas Filipinas, Namíbia, África do Sul, Uganda e Paquistão.

O ativista solicita ainda, que “todas as organizações direcionadas para a igualdade LGBT, direitos civis e direitos humanos se juntem para educar e esclarecer as sociedades e os governos mundiais quanto ao nosso direito de viver dentro das mesmas leis e garantias constitucionais”.
Este apelo é acompanhado por um vídeo da modelo e cantora transgênero britânica Chrisie Edkins, que afirma que as marchas “são uma oportunidade para mudar o mundo… mas tal não pode ser alcançado apenas com um punhado de pessoas.”

Fonte: dezanove


COLÔMBIA:

O perigo das "bombagens"

                                                                                                         Foto ilustrativa

Uma jovem trans de 25 anos denunciou às autoridades colombianas que um esteticista aplicou-lhe óleo para motores de aviões nos glúteos, num procedimento feito há quatro meses e que se salvou, mas tal procedimento ocasionou a morte de outra trans.

Magally Vivas, a jovem transexual que fez a denúncia em Jamundi, ao sul de Cali, confirmou que o produto lhe foi injetado por um sujeito, identificado somente pelo nome de “Oswaldo”, numa clínica ilegal que funciona numa garagem daquela localidade.
 
Comunicou que o líquido que lhe foi injetado tinha uma aparência gelatinosa e era transparente. “Era tão espesso que foi necessário empurrar o injetor da seringa com ajuda, pois o dedo do “esteticista” não tinha força suficiente”, disse.
 
O pior foi que o buraco deixado pela seringa era tão grande que teve de ser coberto com algodão e uma cola popular usada para fixar unhas postiças. O procedimento custou 900 mil pesos”, afirmou Vivas.
 
E complementou dizendo que quatro meses depois começou a sentir os efeitos do produto químico no corpo. “Tenho muita comichão, manchas vermelhas nos glúteos que endurecem como madeira, doem ao caminhar e sinto-me asfixiada” relatou às autoridades ao apresentar a denúncia.
 
No mês passado uma ex-rainha da beleza transexual do norte da Colômbia faleceu depois de ter sido injetado nos glúteos algo que lhe provocou parada do coração e dos pulmões.
 
Este tipo de acontecimentos é comum na Colômbia onde a cirurgia cosmética é barata e abundante e não tem uma fiscalização eficaz.

LÍBIA:

Nova Líbia contra 
as pessoas LGBT

Hillel Neuer, diretor executivo da United Nations Watch

No Conselho dos Direitos Humanos da ONU, um representante da "Nova" Líbia disse que "os gays ameaçam a religião e a continuidade da espécie humana".
 
O diretor executivo da UN Watch, organização responsável por monitorar a eficácia das atividades das Nações Unidas, Hillel Neuer, respondeu: "esta não é a primavera árabe que esperávamos".
 
Em Março do ano passado a Líbia havia sido expulsa do conselho por violar os direitos humanos quando as autoridades atacaram manifestantes pacíficos que defendiam a deposição de Muammar Gaddafi. Após a morte de Gaddafi a Líbia foi de novo integrada no conselho.
Mas os novos representantes libaneses demonstraram que a posição da Líbia relativamente aos direitos das minorias sexuais não mudou, pois já tinham defendido no passado a posição de estado homofóbico.
 
Hillel Neuer comentou que "A homofobia do novo Governo Líbio, junto com os abusos permanentes infligidos aos presos, colocam em destaque muitas perguntas que as pessoas querem saber se o novo Governo pretende superar as atrocidades do seu antecessor”, disse o representante da UN Watch.
 
Salientou, ainda, que a reentrada da Líbia no Conselho dos Direitos Humanos (CDH) foi demasiado precipitada, e sem se verificar o respeito pelos direitos humanos. Reforça dizendo que é preocupante ter de novo um estado africano no CDH que apoia explicitamente o islamismo fundamentalista. 

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Ex-jogador Edmundo 
disse que já transou 
com homens

             Edmundo brinca com David Brazil no camarote | Foto: Jeferson Ribeiro / AgNews


Foi divulgado na coluna “Retratos da Vida” do jornal online Extra que, no banheiro de um camarote da Sapucaí, durante o carnaval, Edmundo falou para o ator Alexandre Nero, da novela “Fina Estampa”. “Tá pegando veado na novela!”. O que o ator respondeu: “Eu como na novela, e você come na vida real”. "Como mesmo. Já comi muito veado por aí", disse o ex-jogador.

Não se sabe se Edmundo falou a verdade ou foi mais uma sacada do “Animal”.
Ausência de patrocínio 
e humoristas fazem RedeTV 
deixar de cobrir 
Gala Gay 2012


A ausência da RedeTV na cobertura do Gala Gay, evento realizado no Clube Scala, no Rio de Janeiro e que a emissora teve o hábito de cobrir durante anos, está começando a ser explicada. Segundo a coluna Zapping, dois fortes motivos impossibilitaram a cobertura neste ano.

O primeiro dos motivos foi a ausência de patrocínio. Diferente dos outros anos, nenhuma empresa fechou parceria com o canal. Tal motivo, por si só, já tornaria a transmissão inviável, afinal os custos operacionais não seriam compensados.

O segundo motivo foi a falta de profissionais para trabalharem na linha de frente da cobertura. Com a transferência de todo o elenco do “Pânico na TV” para a Band, a RedeTV deixou de ter nomes fortes o suficiente para atraírem interesse do público no baile.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Bispos Edir Macedo e 
Clodomir, da Igreja 
Universal, são denunciados à Procuradoria da República 
por exorcismo gay


Os bispos Edir Macedo e Clodomir, da Igreja Universal do Reino de Deus, estão sendo alvo de denúncia na Procuradoria da República em São Paulo. O autor da denúncia – que preferiu o anonimato por questão de segurança – acusa os representantes da Universal de charlatanismo por conta de um vídeo disponível no youtube em que os bispos “exorcizam” um homossexual, garantindo que o ato “queima até Aids, se tiver”.

O responsável pela denúncia também mantém o blog Gay Católico,  no qual reuniu todas as provas e a justificativa para a abertura do processo. No texto, ele explica que a decisão de registrar a denúncia foi motivada pela falta de iniciativa das entidades que representam o segmento LGBT.
 
“As ONGs LGBTs são as legítimas responsáveis para sair em defesa dos interesses da comunidade LGBT e seus membros. A ABGLT é a principal ONG em nível nacional, é pessoa jurídica que em tese têm toda credibilidade junto aos orgãos de governo, e portanto deveria ser a primeira responsável para agir, tomar atitudes, usar das ferramentas formais à sua disposição para defender pessoas vítimas dos nossos únicos agressores reais, os fundamentalistas religiosos”, justifica o autor.
 
A denúncia foi encaminhada ao Procurador Regional dos Direitos do Cidadão, Dr. Jefferson Aparecido Dias, que ainda deve se manifestar sobre o caso.

Fonte: Mixbrasil

Veja os vídeos.




quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Casamentos entre mulheres 
é tradição no Quênia

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Atos homossexuais podem ser fora da lei no Quênia, mas uma antiga tradição de algumas comunidades permite casamento entre mulheres.
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A surpresa maior é que isso acontece num país onde líderes religiosos dizem que uniões gays são "não-africanas" - e no qual os que mostram abertamente suas relações enfrentam reações hostis da população.

No entanto, estes casos envolvendo mulheres não são vistos sob o mesmo prisma.
Em determinadas comunidades no oeste do país, se uma mulher não tiver filhos, ela assume o que se considera o papel masculino em um novo casamento, oferecendo uma casa para uma mulher mais jovem.

A mulher mais jovem é encorajada a encontrar um parceiro sexual no clã de sua parceira mais velha, para conseguir engravidar.

Os filhos, no entanto, serão considerados como filhos do casal de mulheres.
"Eu me casei de acordo com nossa tradição, que diz que se uma mulher não tem a sorte de ter seus próprios filhos, pode encontrar outra mulher para honrá-la com crianças", diz a queniana Juliana Soi, de 67 anos.

Sentada em uma cadeira na sombra do lado de fora de sua casa de palha em Elburgon, na província do Vale do Rift, ela diz que casou com Esther no início dos anos 1990.

“Crianças são como cobertores”
Esther, que se manteve calada durante toda a entrevista, tem 20 anos a menos que Juliana Soi e, juntas, elas têm cinco filhos.

"Você sabe, crianças são como cobertores. A pessoa precisa ter seu próprio cobertor para não ter que ir à casa do vizinho à noite pedindo o dele, que ele deve estar usando", diz Juliana.

O arranjo - praticado entre as comunidades quenianas Kalenjin (que engloba os povos Nandi, Kipsigis e Keiyo), Kuria e Akamba - chamou a atenção do poder judiciário recentemente por causa de um caso de herança que foi levado aos tribunais na cidade costeira de Mombasa, a segunda maior do país.

Em uma decisão história, a Suprema Corte reconheceu no ano passado que, de acordo com a lei de costumes sobre casamentos entre mulheres dos Nandi, Monica Jesang Katam poderia herdar a propriedade de sua mulher.

No entanto, parentes da falecida - que era a parceira mais velha da relação - estão desafiando o veredicto. A disputa é por uma grande casa em Mombasa.
Se o apelo dos familiares falhar, um dos filhos, Franklin Chepkwony Soi não terá dificuldades em reivindicar sua herança quando ficar mais velho.


"Eu nasci aqui na casa de Juliana e Esther é minha mãe. Juliana se casou com minha mãe porque ela queria filhos que herdassem sua propriedade", diz o rapaz de 20 anos.

Sem sexo
Ele diz que não sabe quem é seu pai biológico - e que não está interessado em descobrir.
Ele afirma ainda que nunca foi estigmatizado socialmente e que a pequena comunidade em que vive em Elburgon aceita a família.

Mas Juliana e Esther Soi fazem questão de dizer que não têm relações sexuais.
"Não! Não! nada sexual acontece", diz Juliana, afirmando que as duas mulheres dormem em cabanas separadas.

Apontando para Esther, ela continua: "Quando uma mulher como eu, decide se casar com uma jovem como esta, já deve estar na menopausa. Neste estágio, as atividades do amor são para as mulheres jovens".

Esta prática majoritariamente rural de uma mulher estéril casar-se com outra para criarem filhos está lentamente acabando.

Em algumas comunidades no Quênia, onde os tratamentos modernos de fertilidade não são acessíveis, a poligamia é o modo preferido das pessoas para lidar com a infertilidade.

Uma mulher que não pode ter filhos geralmente encoraja seu marido a casar-se novamente para que a família possa ter crianças.

Mas a decisão judicial de Mombasa pode desafiar essa abordagem patriarcal e dar aos casamentos entre mulheres uma base mais forte no mundo moderno.

Fonte: BBC Brasil
Da BBC News no Quênia
MP quer retratação 
do pastor Malafaia, que incitou “baixar o porrete” 
nos LGBTs


Retratação tem que ter pelo menos o dobro do tempo dos comentários do Malafia


A Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão em São Paulo entrou com ação nesta quinta-feira (16) exigindo retratação do programa "Vitória em Cristo", da TV Bandeirantes, por comentários homofóbicos. Segundo a Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão em São Paulo, o pastor Silas Malafaia defendeu “baixar o porrete” e “entrar de pau” contra integrantes da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo.
 
A ABGLT (Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais) reclamou das declarações ao MP, que abriu inquérito na procuradoria para apurar o caso. O MP pede que a retratação vá ao ar com pelo menos o dobro do tempo usado nos comentários.
 
Os caras na Parada Gay ridicularizaram símbolos da Igreja Católica e ninguém fala nada. É pra Igreja Católica "entrar de pau" em cima desses caras, sabe? "Baixar o porrete" em cima pra esses caras aprender (sic). É uma vergonha”, disse o pastor evangélico, segundo a ação. À procuradoria, Malafaia disse que fez uma “crítica severa a determinadas atitudes de determinadas pessoas desse segmento social, acrescida também de reflexão e crítica sobre a ausência de posicionamento adequado por parte das pessoas atingidas”.
 
O religioso afirmou ainda que as expressões “baixar o porrete” ou “entrar de pau” significam apenas “formular críticas, tomar providências legais”.
As palavras (...) configuram um discurso de ódio, não condizente com as funções constitucionais da comunicação social”, diz o Procurador Regional dos Direitos do Cidadão, Jefferson Aparecido Dias. Para ele, as gírias têm claro conteúdo homofóbico, por incitar a violência em relação à LGBTs
 
Pressão
Durante o inquérito, o pastor pediu a seus fiéis que enviassem e-mails em sua defesa ao procurador, o que gerou centenas de e-mails ao gabinete, segundo o MP. “Da mesma forma que seus seguidores atenderam prontamente o seu apelo para o envio de tais e-mails, o que poderá acontecer se eles decidirem, literalmente, “entrar de pau” ou “baixar o porrete” em homossexuais?”, questiona o procurador.
 
A ação também é movida contra a Bandeirantes, já que a emissora de TV é uma concessão pública. Segundo o procurador Dias, a TV está presente em pelo menos 90,3% dos municípios brasileiros. “Trata-se de número enorme de pessoas expostas ou passíveis de exposição a manifestações de cunho homofóbico”, afirma.
 
Para ele, a demora judicial pode permitir que o réu continue “propagando tais mensagens, atentando continuamente contra direitos fundamentais de homossexuais”.

Fonte: Gay1


quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

“Rio Carnaval 
Sem Preconceito”




Enquanto o Governo Federal dá um passo atrás na prevenção a Aids durante o carnaval para o segmento LGBT, o Prefeito do Rio de Janeiro dá dois passos a frente no respeito às diferenças.

Como se pode comprovar no vídeoclipe “Rio Carnaval Sem Preconceito”, de Arlindo Cruz e Luana Carvalho, que está repleto de figuras que simbolizam o carnaval.

O vídeo faz parte da campanha da Coordenadoria Especial da Diversidade Sexual do Rio de Janeiro que será veiculada nos meios de comunicação e divulgada em blocos de rua, bailes de carnaval e na Marquês de Sapucaí.

Participam, entre outros famosos, Beth Carvalho, Lucinha Araujo, a top model Talyta Pugliese, Ângela Ro Rô, musas do carnaval como Quitéria Chagas e Juliana Alves e o casal de mestre-sala e porta-bandeira da Portela, Rogério Dorneles e Lucinha Nobre.

GGB divulga relatório 2011 
sobre homofobia no Brasil


O Grupo Gay da Bahia acaba de divulgar o relatório anual – referente a 2011 – de ocorrências graves de discriminação com base na orientação sexual de gays, lésbicas e travestis em todo o Brasil. Durante o ano passado, o Banco de Dados do grupo registrou um total de 282 ocorrências motivadas por homofobia. O índice coloca o Brasil na alarmante posição de líder mundial de assassinatos à população LGBT – com média de uma morte a cada um dia e meio.  
 
Dentro deste segmento, os gays foram disparados o grupo mais atingido, com 219 casos (77,6% do total). Em segundo lugar, vem as travestis com 36 ocorrências (12,7%), seguidas das lésbicas, com 27 casos (9,5%). O ranking também aponta que março foi o mês mais violento do ano, com 29 ocorrências registradas, enquanto maio registrou 11 casos.
 
No quesito geografia, em termos absolutos, os Estados do Sul e do Sudeste estão na ponta do ranking. São Paulo ocupa o primeiro lugar de crimes contra LGBT com 72 registros, o equivalente a 25% do total. O Rio de Janeiro vem em segundo com 35 casos (12%), Minas Gerais com 22 (8%), Paraná com 11 (6%) e Goiás com 10 registros (3%). Quando se compara o índice de crimes letais, a Bahia assume a liderança como o Estado onde mais homossexuais foram assassinados nos últimos seis anos.
 
Se levarmos esse número para dentro das regiões, Sul e Sudeste foram os mais afetados pela homofobia, com 67% dos casos, acompanhados pelo Nordeste com 18% e Centro Oeste e Norte com 14%.
 
De acordo com o antropólogo e ativista Luiz Mott, fundador do GGB e responsável pelo banco de dados, “essas estatísticas da homofobia não letal confirmam a mesma irregularidade observada nos assassinatos, pois varia muito de ano para ano o perfil nacional: a única regularidade é que todos os dias, certamente várias vezes por dia, há viados, travecas e sapatonas  sendo xingados com esses nomes insultuosos, além dos espancados, torturados, apedrejados”.
 
No caso da violência urbana não-letal (aquela em que o agredido não chega à morte), apesar de tanta diversidade, São Paulo lidera as agressões neste quesito. Em segundo lugar vem o Rio de Janeiro e Salvador assume a terceira posição. Belo Horizonte, Goiânia, Recife, Belém e Curitiba completam o ranking.
Vale destacar que o quadro fica ainda mais tenebroso se levarmos em conta que os dados do relatório são subnotificados, já quem nem todos os crimes são denunciados. “A maioria do segmento  LGBT vítima de violência homofóbica não registra Boletim de Ocorrência nem realiza exame de corpo de delito nos IML de suas cidades, temerosos, com razão, de serem vítima da homofobia policial ou de ter revelada por jornalistas policiais sua orientação sexual muitas vezes secreta. Tal omissão, além de subnotificar as estatísticas de crimes de ódio, indiretamente, estimula a repetição das mesmas agressões”, explica o presidente do Grupo Gay da Bahia, Marcelo Cerqueira.
 
Numa avaliação rigorosa do relatório, o professor Luiz Mott acredita que a homofobia no Brasil chegou ao limite. “Atingimos o fundo do poço. A esperança de vida dos LGBT diminui dia a dia: à medida que mais e mais gays e lésbicas saem do armário, sobretudo estimulados pelas paradas gays e pelo movimento de direitos humanos, os homofóbicos se tornam ainda mais intolerantes e agressivos. O Governo Brasileiro tem as mãos sujas de sangue homossexual. Urge liberar o kit antihomofobia escolar e aprovar o projeto de lei que equipara a homofobia ao crime do racismo. Direitos iguais, nem menos nem mais!”, cobra o professor.

Fonte: Mixbrasil
“Ministério da Saúde 
é cúmplice da aids”, 
disse Estruturação


Em ato na porta do Ministério da Saúde contra o veto de propaganda voltada a homossexuais, o Estruturação – Grupo LGBT de Brasília distribuiu panfletos pedindo um estado laico e dizendo que o órgão é cúmplice da epidemia da aids ao ceder a valores conservadores religiosos.

Veja nota na íntegra:

Ministério da Saúde, lugar de religião é na igreja, não nas políticas públicas!
O veto deste ministério à propaganda de prevenção de aids voltada a gays e que seria veiculada na tevê durante o carnaval é um lastimável exemplo de irresponsabilidade do governo federal no combate àquela epidemia.

Como divulgado por esse órgão, o número de infectados pelo vírus HIV cresce no Brasil dentre jovens homossexuais. São milhares de vidas com a saúde ameaçada dia a dia. E qual a resposta dada a isso? A obediência à bancada conservadora religiosa do Congresso Nacional, que, inclusive, é menor que a bancada pró-LGBT.

Estamos aqui para reforçar a necessidade de um estado laico, que respeite todas as religiões e que, justamente por isso, não deve deixar-se guiar por nenhuma delas. Esse valor é base da democracia. Caminhar sem respeito a esse fundamento faz deste ministério um cúmplice da epidemia em vez de um combatente contra ela.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Novo vídeo de prevenção 
a Aids para o carnaval 
direcionado aos gays 
é sem atração



O Ministério da Saúde mandou retirar de circulação um vídeo que promovia o uso de preservativos durante o carnaval. O motivo é que o vídeo continha um casal de homossexuais trocando carícias.

A ordem para retirada do vídeo foi repassada pelo Ministério da Saúde à Coordenação Nacional de DST/AIDS e Hepatites Virais por pressão da bancada evangélica no Congresso Nacional. O vídeo fazia parte da campanha de prevenção às doenças sexualmente transmissíveis durante o período do carnaval e era dirigido aos jovens homossexuais na faixa etária de 18 a 24 anos.

A decisão do Ministério da Saúde desagradou as ONG e a população de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais que mais uma vez se sentiram desrespeitado pelo Governo Federal.

A pressão dos movimentos sociais, políticos e a da população LGBT nas redes sociais fez com que o Ministério da Saúde lançasse um novo vídeo, mas o novo vídeo é tímido, sem atração e com certeza não chama atenção para o assunto proposto. E, assim, mas uma vez o Ministério da Saúde desperdiça dinheiro, prejudica um segmento social para atender aos interesses dos fundamentalistas religiosos.

Veja o novo vídeo.



Veja o video censurado.

Pré-candidatos LGBT 
às eleições estão expostos 
ao "oportunismo eleitoral", 
diz Deputado Jean Wyllys

Deputado Federal Jean Wyllys - PSOL/RJ

Mesmo com número expressivo, e em crescimento, de 95 pré-candidatos às eleições municipais, a comunidade LGBT pode encontrar forte resistência ao tentar emplacar a bandeira da causa nas discussões de alguns partidos. O que representaria um avanço na universalização do debate a respeito da diversidade sexual, o deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ)  alerta para o “oportunismo eleitoreiro”, com o intuito apenas de angariar votos.

Os 95 pré-candidatos, contabilizados até a última semana pela Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), estão filiados em 18 diferentes partidos, inclusive em legendas historicamente conservadoras em se tratando de assuntos que dizem respeito à diversidade sexual. Jean Wyllys considera que, principalmente em pequenas e médias cidades, onde há naturalmente maior resistência, os postulantes a cargos públicos da comunidade LGBT podem servir como “puxadores” de voto, pois sem conhecimento da bandeira que o partido carrega, e sem saber se é um partido que nacionalmente luta contra os direitos LGBT, os interessados acabam se deixando levar.

“Alguns partidos recebem os candidatos apenas para somar votos à legenda, acabam não lhe dando apoio. Aí o número de votos que eles conseguem nao dá pra se eleger, mas pode favorecer o partido que é conservador e luta publicamente contra os direitos LGBT. Então temos um oportunismo eleitoral para incorporar essas figuras, geralmente aquelas mais folclóricas, ou as mais conhecidas, como as travestis, que já têm um apelo visual”, pontuou o deputado.

O presidente da ABGL, Toni Reis, no entanto, ressaltou que até agora nenhum dos partidos recusou-se a receber pré-candidatos da comunidade LGBT e, também, sem quaisquer indícios de rejeição às discussões. “Dos 29 partidos, temos pessoas LGBT em 18 deles, o que engloba todas as ideologias. Acho que isso é muito importante na nossa luta”, considerou o ativista.

Jean Wyllys concorda que não são apenas partidos de esquerda, que historicamente abrem maior espaço às discussões de diversidade sexual, que estão contabilizando candidatos da comunidade LGBT. Atualmente, partidos de ideologias liberais e conservadoras também mostram interesse em incluir essa pauta à legenda. “Isso é um fator positivo”, ressalta. “A gente vê isso em nível nacional. Veja bem, em nível nacional. O PSDB, por exemplo, tem a diversidade tucana, que é um grupo de militantes do próprio partido. Então, esse partido que inclina para o conservadorismo em certos momentos também tem essa bandeira e toca, de certa forma, uma política”, afirmou o psolista.

O deputado, porém, reiterou que o fato de muitos dos pré-candidatos estarem em cidades do interior do Brasil, os diretórios municipais dos partidos, ao contrário do que possivelmente possa fazer a direção nacional, não levantarão a bandeira da causa, incorporando o candidato apenas para somar votos. “A gente tem de tratar a coisa com mais complexidade, inclusive para ajudar esses candidatos nessas situações”, concluiu.

Da  Rede Brasil Atual 
por Virginia Toledo

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Dia Internacional 
Contra a Homofobia 2012

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A homofobia, educação e diversidade serão os focos de debates e discussões para o dia 17 de maioDia Internacional Contra a Homofobia 2012.
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Ativistas de todo o mundo se preparam para as comemorações do dia 17 de maio - Dia Internacional Contra a Homofobia e a Transfobia.

No ano passado, 90 países participaram do movimento global, com sua diversidade, criatividade e energia, e o dia 17 maio de 2012 será, sem dúvida, mais uma vez um ponto de referência para a mobilização mundial da diversidade sexual e de gênero.

O Comitê IDAHO incansavelmente tem promovido esta diversidade e visa a dar maior visibilidade e publicidade possível a questão.

O assédio moral homofóbico e transfóbico foi identificado a partir de consultas e debates com ativistas de todos os continentes do planeta, sendo esta a questão de foco para o ano de 2012.

Detectou-se que a maioria das escolas ao redor do mundo não são lugares seguros para as crianças e estudantes em geral que não pertencem às normas de gênero convencional. As crianças que não são suficientemente "masculino" e meninas que não são suficientemente "femininas" são vítimas de discriminação, estigmatização e bullying.

Além disso, muitos professores homossexuais têm que esconder sua orientação sexual, se quiser manter seu emprego, e para evitar o assediado moral. Mesmo nas sociedades mais progressistas, a vulnerabilidade dos jovens para o assédio tem produzido efeitos desastrosos, como evasão escolar e o suicídio.

Em geral, o que é ensinado em sala de aula reforça a homofobia, ao invés de ajudar a transformar as sociedades a serem mais sensíveis à diversidade.

O próximo Dia Mundial Contra a Homofobia terá como foco superar esta situação.