sábado, 6 de março de 2010

Relatório do GGB diz que 198 homossexuais foram mortos em 2009.


Segundo relatório anual do Grupo Gay da Bahia (GGB) divulgado na última quinta-feira, 4, o número de assassinatos de homossexuais no Brasil em 2009 alcançou o vergonhoso número de 198 mortes, oito a mais do que em 2008. Ou seja, uma média de dois por dia. O crescimento foi baixo, mas mesmo assim o total de mortes ao ano continua alto e deixa o Brasil na incômoda primeira posição no ranking mundial.

Das 198 vítimas, 117 eram gays, 72, travestis e nove lésbicas - o maior número do mundo, seguido do México, com 35 crimes, e dos Estados Unidos, com 25 casos em 2009. Os Estados brasileiros que lideram a estatística são Bahia e Paraná, com 25 crimes contra LGBT cada um.

Ainda segundo os dados coletados pelo GGB, somente entre 1980 e 2009 foram mortos pelo menos 3.196 gays no Brasil, em sua maioria pais-de-santo, professores, profissionais liberais, profissionais do sexo e cabeleireiros. 34% deles foram assassinados com armas de fogo, 29% com arma branca como facas, 13% por espancamento, 11% por asfixia e 13% de outras maneiras.

Mas a pesquisa não serviu apenas para mapear a homofobia. "Se a Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República não implementar as deliberações do Programa Brasil Sem Homofobia, vamos denunciar o governo brasileiro junto à Comissão Interamericana de Direitos Humanos, da Organização dos Estados Americanos (OEA), e à Organização das Nações Unidas (ONU), pelo crime de prevaricação e lesa humanidade contra os homossexuais", adianta o decano Luiz Mott, fundador do GGB.

Talvez mais
O levantamento é feito por meio de notícias publicadas em sites e revistas do Brasil. Como a imprensa muitas vezes não consegue cobrir todos os assassinatos, o GGB acredita que esse número de 198 mortes pode ser bem maior, isso sem levar em conta que muitos LGBT morrem todos os dias no Brasil por homofobia, mas têm suas mortes silenciadas por causa do preconceito.

O Relatório de Assassinatos de Homossexuais no Brasil é o único estudo deste tipo no País, sendo usado, inclusive, por outros países como os Estados Unidos para analisar como anda a questão dos direitos humanos por aqui.

Um comentário:

Anônimo disse...

Hélio, fico sem geito de comentar aqui no teu blog cometo muitos erros de concordancia e ortografia um pouco pela minha pressa outro por falta de atenção,
mas faço com coração e vendo esta materia mim causa indiguinação.
Observe que não si fala ai na pesquisa nos glbts que cometem um ato de tamanha pressão social ou familiar por conta da homofobia que sofrem são nossos irmãos lbgtt´s suicidas.
So aqui na regiã(ESPIGÃO,CACOAL,ROLIM, ALTA FLORESTA)conheço 5 casos de suicidio.
Olha que crime bárbaro que cometemos com quem esta sobre pressão e não ajudamos.
sei que é bárbaro o crime de homicídeo mas o súicidio é também um crime,veja números de súicidas na secretaria de segurança do nosso estado(RONDONIA)e veja a história de alguns.
5 casos aqui no interior tem relação com homossexualidade e aceitação (foro intimo, ou da sociedade ou familiar)
por isto vejo a nescessidade de melhores educadores pois nas nossas escolas encontranse o maior número de profissionais preconceituosos e homofóbicos são eles os professores. pode conferir e tera suas conclusões.
abraços e desculpe o desabafo
XEROOOOOOO
NESTE IMENSSO CORAÇÃO!

Dannylo Ruithe
dannyloruithe@hotmail.com

Espigão Do Oeste/RO