quinta-feira, 27 de junho de 2013

Suprema Corte dos EUA 
invalida leis contra 
o casamento gay


Nesta última quarta-feira, 26, a Suprema Corte dos Estados Unidos eleva o país à uma sociedade mais igualitária. Em votação que terminou em um placar de 5 a 4, a Suprema Corte do país considerou inconstitucional a “Lei de Defesa do Casamento”. Conhecida como DOMA, o código federal sustava o conceito de casamento como união entre um homem e uma mulher e negava benefícios para casais do mesmo sexo.

A Suprema Corte derrubou também a Proposição 8 do estado da Califórnia. Aprovada em novembro de 2008 e alvo de vários protestos, a emenda estadual validava apenas casamento entre heterossexuais.

O presidente Barack Obama já havia declarado publicamente ser contra as leis que iam contra um dos princípios básicos da constituição norte-americana: a liberdade igualitária.
A novela “Amor à Vida” 
vai condenar projeto 
da “cura gay”

A ideia de Carrasco é mostrar que o projeto de lei é preconceituoso 
A rede globo há muitos anos aproveita suas novelas para focar a homossexualidade e, embora muitos ativistas tenham reclamado da forma como os LGBTs são tratados nos folhetins.  A emissora inteligentemente soube explicitar essa população nesses anos todos, de uma forma que não agredisse a nossa conservadora sociedade, mas educá-la para respeitar essa parcela da população.

Agora mais uma vez casais de homossexuais estampa na telinha da globo no horário nobre, na  novela “Amor à Vida”, discutindo, além da adoção por casais homossexuais, outro tema polêmico no momento que é o projeto chamado de “cura gay”.

Segundo a “Folha de S.Paulo”, o autor da trama, Walcyr Carrasco, vai criticar o projeto por meio de diálogos entre médicos e psicólogos do Hospital San Magno, onde se desenrola a maior parte da novela.

A ideia de Carrasco é mostrar que o projeto de lei é preconceituoso e se trata de um retrocesso.

terça-feira, 11 de junho de 2013

Príncipe Harry 
salva soldado gay

A realeza britânica respeita os direitos humanos, 
principalmente os direitos das pessoas LGBT.

Uma experiência vivida em terreno militar mostrou que os Príncipes estão atentos à violência e não pretendem deixar tais atitudes em branco.

O Príncipe Harry defendeu de um ataque homofóbico um colega de armas. Quem afirma é James Wharton que aponta o Príncipe Harry com seu “salvador”.

James Wharton

Wharton contou a Harry que temia pela sua vida e disse - “acho que vou ser assassinado pela infantaria”. O ocorrido aconteceu em 2008 quando estavam no Canadá em exercícios militares.
Wharton foi militar assumidamente homossexual o que quase lhe custou à vida, e muitos sustos, resolvidos pelo Príncipe Harry.

O Príncipe Harry disse antes de ir ao encontro da infantaria, ”eu vou resolver isto de uma vez por todas”. Quando regressou disse a Wharton que estava tudo bem. E na verdade Wharton até hoje se sente agradecido a Harry. Wharton e o Príncipe Harry partilharam durante semanas o mesmo tanque o que resultou numa amizade entre os dois.

Wharton editou agora um livro intitulado “Out In The Army – My Life as a Gay Soldier” onde descreve como foi viver, ou sobreviver, no meio militar britânico. 
Papa confirma existência 
de lobby gay 
na cúpula da Igreja

Papa reconhece existência de lobby gay entre cardeais poderosos da Cúria 
Pela primeira vez o Papa Francisco falou sobre os boatos de que existe um lobby gay atuando na Cúria, o órgão político máximo da Igreja Católica. Ele comprovou sua existência. 

Em uma recente reunião com religiosos latino-americanos, publicada pelo site católico Reflexão e Libertação, o Papa acrescentou: "Na Cúria, há pessoas santas, mas também existe uma corrente da corrupção".  "Fala-se de “lobby gay”, e é verdade, ele existe", reconheceu.

O Papa vai criar um grupo de oito cardeais para reformar a Cúria. 

Fonte: Mixbrasil


quarta-feira, 5 de junho de 2013


Eduardo Barbosa pede demissão
do Departamento de Aids

Eduardo Barbosa
Depois da exoneração do infectologista Dirceu Greco da direção do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais nessa terça-feira, 05 de junho, foi a vez do diretor-adjunto do órgão, Eduardo Barbosa, sair do cargo. A crise instalada nesse programa temático do Ministério da Saúde é consequência de um recente veto por parte do ministro Alexandre Padilha a uma campanha voltada às prostitutas.

A amigos íntimos, Eduardo disse que mesmo com muitos pedidos para que ele ficasse na função, o “preço disso seria muito alto”. Eduardo contou que Dirceu saiu “aliviado”, pois a sua honra estava em jogo. O diretor-ajunto afirmou ainda que, assim como Dirceu, não poderia mais ficar no cargo por questões de princípios.

Nesta semana, o ministro Padilha recuou e mandou retirar a peça "Eu sou feliz sendo prostituta" da página do Departamento de Aids. O material integrava uma campanha do ministério nas redes sociais para prevenção do HIV e redução do preconceito, fazendo referência ao Dia Internacional das Prostitutas, 02 de junho. Ao jornal O Estado de S.Paulo, o ministro afirmou que o material estava em teste. "Enquanto for ministro, uma peça como essa não fará parte de campanha", disse.

Em seu microblog twitter, Padilha declarou que as campanhas de prevenção continuarão sendo veiculadas e que o “bom senso” fez a campanha ser retirada.

Denominada por ativistas como “censura”, esta foi a terceira vez que a Pasta vetou um material produzido pelo Departamento de Aids para tratar de questões relacionados à sexualidade.

No início de 2012, após descontentamento até da presidenta Dilma Rousseff, Padilha recuou da campanha que seria lançada com foco nos jovens gays para a prevenção do HIV no Carnaval. No último mês de março, a Pasta, por determinação da Presidência, havia mandado recolher um kit de prevenção das DST/aids dirigido a adolescentes. O material abordava temas como homossexualidade, drogas e gravidez. O ministro da Saúde, assim como fez nesta terça-feira, justificou na época que a distribuição tinha sido feita à revelia dele.

Da luta pessoal contra o HIV à direção-adjunta do Departamento de Aids

Eduardo Barbosa estava desde maio de 2007 na direção-adjunta do Departamento, onde ingressou em 2004, como responsável pela Unidade de Articulação com a Sociedade Civil e Direitos Humanos.

Ex-professor na rede de ensino estadual de São Paulo, Eduardo atua na área das DST/Aids desde 1988, quando começou a promover oficinas de prevenção, cidadania e boletins informativos.

Em 1994, a partir do seu diagnostico positivo para o HIV, passou a atuar mais diretamente na área da saúde, integrando o Grupo de Incentivo a Vida (GIV), em São Paulo. Posteriormente atuou na Rede Nacional de Pessoas Vivendo com HIV/AIDS (RNP+) e no Fórum de ONG/Aids do Estado de São Paulo até setembro de 2004, onde foi presidente.

Redação da Agência de Notícias da Aids

terça-feira, 4 de junho de 2013

Daniela Mercury anuncia 
casamento civil com Malu

Daniela e Malu
A cantora baiana Daniela Mercury anunciou durante a 17ª Parada do Orgulho LGBT de São Paulo que vai se casar com a jornalista Malu Verçosa. O casal já usa aliança, mas ainda não se casou oficialmente. A cantora planeja uma cerimônia com festa que deverá acontecer em Salvador. 

 “A gente já se sente casada, mas parece que falta alguma coisa, parece que quando não está no papel não é de verdade. Já que estamos no meio disso tudo, vamos fazer sim [o casamento]. É uma forma de celebrar isso tudo”, declarou Daniela.

Por ser uma artista conhecida, respeitada, acho que eu e ela [Malu] viramos a representação do amor, do respeito, dignidade e da liberdade”, continuou.