domingo, 30 de outubro de 2011

Governo elabora protocolo 
para combater a homofobia


A partir de 2012, as secretarias estaduais de Segurança Pública vão construir políticas públicas de enfrentamento à violência contra homossexuais. As ações fazem parte de um protocolo de intenções que está sendo elaborado pela SDH (Secretaria de Direitos Humanos) e pelo Ministério da Justiça.

O protocolo, que deve ser assinado no próximo mês, será apresentado durante a Conferência Nacional LGBT (Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transexuais), em dezembro. De acordo com a secretária nacional de Promoção dos Direitos Humanos da SDH, Nadine Borges, entre as ações estão o monitoramento das políticas contra a discriminação e a criação de redes de proteção para implementar centros de referência.

"Tivemos muitos avanços em 2011, como a decisão do STF [Supremo Tribunal Federal] que reconheceu a união entre pessoas do mesmo sexo como unidade familiar e a criação do Conselho Nacional LGBT. Ao mesmo tempo em que avançamos, vemos um aumento de crimes motivados por homofobia", destacou Nadine.

Segundo a secretária, dados do Disque Direitos Humanos, o Disque 100, mostram um grande volume de denúncias de violações de direitos de homossexuais. O módulo LGBT do Disque 100 foi inaugurado em janeiro. Até o dia 30 de setembro, a central recebeu 856 denúncias de violação de direitos da população LGBT, como violência física, discriminação e abuso sexual.

"O principal é a violência psicológica. O percentual atinge 44% das denúncias. Devido ao aumento desses casos de violência, resolvemos pensar na constituição desse protocolo", explicou a secretária. A expectativa, disse Nadine, é que o protocolo de intenções estimule a cultura de combate à discriminação em função da orientação sexual no Brasil.

Da Agência Brasil

Exposição revela 
mulheres lésbicas da África


A África, continente onde o estupro é incentivado contra as mulheres lésbicas, também tem uma militante de peso, trata-se da fotógrafa Zanele Muholi que corajosamente decidiu combater o preconceito contra as mulheres homossexuais.


A fotografia foi a arma de militância encontrada por Muholi. Nas fotos clicadas ora as mulheres aparecem sozinhas, ora como casais. A fotógrafa fugiu do foco de violência contra as lésbicas em países da África, e resolveu retratar as mulheres na sua plenitude. Força nos olhares, gestos que falam, imagem que impressionam.


A mostra ganhou o prêmio Casa África, edição de 2009, e está percorrendo o mundo, estando agora na Espanha.

Zanele Muholi, fotógrafa.

Zanele Muholi é da África do Sul, lésbica assumida e militante corajosa.


Fonte: El Mundo
VI Rainbow Fest 
Cacoal - Rondônia


A ferveção LGBT do mês de dezembro já tem endereço certo, Cacoal/RO, onde irá acontecer a mega-festa Rainbow Fest, que neste ano completa a sua 6ª edição. Cacoal como uma cidade hospitaleira está pronta para receber os visitantes LGBT dispostos a brincar juntos de lésbicas, montadas, pintosas, barbies, transgêneros, simpatizante e, claro, muitos gays.

A Rainbow Fest de Cacoal é o mais tradicional evento de entretenimento LGBT de Rondônia, que se destaca por reunir o segmento gay da região centro-oeste do Estado, além do bom gosto da decoração, dos shows apresentados, o capricho da organização e a recepção dos membros do Gayro.
Neste ano o evento acontecerá no dia 17 de dezembro, na AABB – Associação Atlética Banco do Brasil de Cacoal.

Os descolados que gostam de ser os primeiros, já podem adquirir os seus ingressos ao preço de R$ 15,00 (quinze reais), porque no dia o preço será de R$ 35,00 (trinta e cinco reais).

A organização do evento é do Grupo Arco-Íris de CacoalGAYRO. Mais informações e compra de ingressos disque para (69) 8115.3465 ou 9213.7842.

A Rainbow Fest é a nossa recomendação para o mês de dezembro e para as despedidas do ano de 2011. Agende-se! Feche o ano com muita alegria na terra do cacau, Cacoal.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Gay é amarrado em poste, espancado e queimado vivo 
na Escócia

Stuart Walker, 28 anos, foi espancado e queimado vivo

A polícia de Cumnock, cidade localizada na Escócia, está investigando a morte de Stuart Walker, homem de 28 anos que foi espancado, queimado vivo e teve o corpo amarrado em um poste de luz. Investigadores desconfiam que a motivação do crime tenha sido homofobia.

Stuart Walker trabalhava em um hotel e saiu com amigos na noite do último sábado (21/10). A última vez que foi visto vivo pela família foi às duas e meia da madrugada. O corpo foi achado em uma estrada às cinco horas da manhã. O porta-voz da polícia disse que Stuart não morreu pelas queimaduras, mas que foi submetido a “um terrível ataque”.

Não posso acreditar que isso aconteceu com uma pessoa tão legal”, disse Kazza Sutherland, colega de trabalho de Stuart. “Espero que peguem as pessoas que fizeram isso a ele. Espero que a justiça seja feita e que quem fez isso vá para o inferno”.

Apesar de a polícia supor que o assassinato tenha sido motivado pela sexualidade de Stuart Walker, eles não descartam nenhuma hipótese de investigação para que possam achar quem cometeu o crime.

Fonte: Fox News 
Divulgado sede dos Jogos Nacionais da Diversidade LGBT 2012


O Comitê Desportivo GLS Brasileiro (CDG Brasil) divulgou a cidade brasileira escolhida para sediar a primeira edição dos Jogos Nacionais da Diversidade LGBT (JODS 2012), marcado para acontecer entre os dias 18 a 22 de setembro de 2012.

O Comitê promete que este será o maior evento desportivo brasileiro voltado para as pessoas homossexuais, que tem inspiração nos GayGames, EuroGames e OutGames.

A cidade brasileira escolhida pelo Comitê Desportivo foi Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul. A escolha teve como critério a infraestrutura física disponível, localização geográfica para facilitar transportes dos atletas, além do apoio político dos governos estadual e municipal para a realização do evento.

A organização prevê a participação de cerca de 1,3 mil atletas de todos os estados brasileiros, independente da sua orientação sexual.

As modalidades esportivas disputadas serão: o atletismo, handebol, futebol, voleibol, natação e voleibol de areia.

Os Jogos Nacionais da Diversidade LGBT 2012 tem por objetivo integrar e promover a cidadania da comunidade de gays, lésbicas, bissexuais, transgêneros e heterossexuais simpatizantes em um evento desportivo e cultural único e inédito no Brasil.

A integração de delegações de todas as regiões brasileiras: Norte, Nordeste, Sul, Sudeste e Centro-Oeste juntos nessa competição multiesportiva marcará ponto contra o preconceito e a Homofobia.

Mais informações acesse o SITE   criado especialmente para o evento.
Partido islâmico da Malásia 
quer impedir show de 
Elton John

Cantor Elton John

Membros de um partido islâmico de oposição na Malásia pediram nesta terça-feira (25) o cancelamento de um show de Elton John, programado para o próximo mês, sob a alegação de que o cantor promove o hedonismo.

Shahril Azman Abdul Halim Al Hafiz, dirigente do Partido Islâmico da Malásia (PAS), afirmou que a apresentação, prevista para 22 de novembro no balneário de Genting Highlads, poderia corromper os jovens muçulmanos pela homossexualidade do músico.

Fonte:  ultimosegundo 

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Por 4 a 1, STJ reconhece 
casamento civil entre 
pessoas do mesmo sexo


A Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em decisão inédita, deu provimento ao recurso especial no qual duas mulheres pediam para serem habilitadas ao casamento civil. 
 
No início do julgamento, na última quinta-feira, quatro ministros votaram a favor do pedido. O ministro Marco Buzzi, último a votar, pediu vista. Ao apresentar seu voto na sessão desta terça-feira (25), Buzzi levantou uma questão de ordem recomendando que o caso fosse levado a julgamento na Segunda Seção, que reúne os ministros das duas Turmas especializadas em direito privado. 
 
Por maioria de votos, a questão de ordem foi rejeitada. Prosseguindo no julgamento do mérito, o ministro Buzzi acompanhou o voto do relator, ministro Luis Felipe Salomão, dando provimento ao recurso. 
 
O ministro Raul Araújo, que já havia acompanhado o voto do relator, mudou de posição. Ele ponderou que o caso envolve interpretação da Constituição Federal e, portanto, seria de competência do Supremo Tribunal Federal (STF). Por essa razão, ele não conheceu do recurso e ficou vencido. 

Coordenadoria de Editoria e Imprensa do STJ

As estatísticas já somam, 
neste ano, nove homicídios 
de LGBT em Rondônia

O Estado de Rondônia está se tornando um dos lugares mais violento da região norte do país para o segmento LGBT, haja vista os constantes assassinatos de travestis e gays nos últimos anos.

Acredita-se que o aumento desses assassinatos em Rondônia tem origem no descaso que as autoridades políticas do Estado têm com esse segmento social. E esse desprezo pelos homossexuais se estende por vários municípios, fazendo com que o percentual estatístico de assassinatos de gays cresça assustadoramente no Estado.

Não se pode prever quem será a próxima vítima dos homofóbicos, mas todos os LGBT sabem em quem votaram nas últimas eleições, então, agora é à hora de cobrar políticas públicas desses políticos. Se você não consegue uma audiência, descubra o número do telefone ou e.mail e faça a cobrança. Seu voto foi e é tão importante como o de qualquer outra pessoa. Seja permissivo no seu direito à cidadania.

As estatísticas já somam nove homicídios 
de LGBT no Estado

Desde o mês de abril até agora já registramos nove (9) homicídios de LGBT em Rondônia, sendo sete travestis, um gay e uma lésbica. Desses homicídios poucos foram elucidados o crime. A Secretaria de Segurança Pública do Estado tem essa dívida com a população de gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais, além de que precisa dar segurança a esse segmento social, que são vítimas da homofobia (ódio e intolerância aos homossexuais).

Abaixo relacionamos os casos que foram publicados na mídia.

Travesti é morto com mais de 7 facadas em Ji-Paraná

O crime ocorreu na madrugada do dia 27 de abril de 2011 , por volta das 03h30, na rua Santa Clara, entre T-03 e T-04, bairro São Pedro, em Ji-Paraná. Uma travesti conhecida como “Bibi” (Maurício), foi morta a facadas por uma pessoa ainda desconhecida.
Segundo informações de testemunhas, no começo da noite a vítima saiu com um caminhoneiro e não retornou para o lugar onde costuma ficar, nas proximidades de um posto de gasolina.
O proprietário da residência onde a vítima foi encontrada, disse aos policiais que estava dormindo quando ouviu uma forte pancada no portão da casa e logo em seguida um grito de socorro. Ao abrir a porta da sala, avistou o amigo todo ensanguentado e com vários cortes pelo corpo.
Uma equipe do Corpo de Bombeiros rapidamente deslocou-se para o local, mas já encontrou a vítima sem vida. O crime ainda não foi desvendado.

Travesti é enforcado com a própria roupa

O travesti Eliú Pereira Dantas, de 28 anos, foi encontrado morto por volta de 5h30 da manhã desta segunda-feira (11/4/2011). Uma pessoa que passava pela avenida Antônio Quintino Gomes, no bairro Bodanese, foi a primeira a ver o cadáver.

No momento que foi encontrado, o travesti estava parcialmente desnudo e tinha as nádegas à amostra. Mas, informações da perícia confirmam que não foram encontrados sinais de violência sexual. A perícia disse ainda que Eliú foi morto por asfixia e que o assassino teria feito uso da blusa da própria vítima para enforcá-la. O crime ainda não foi desvendado.

Travesti é assassinada com tiro na nuca

O travesti encontrado morto com um tiro na nuca, na manhã de quarta-feira, na zona rural de Vilhena, já foi identificado por parentes. Ele foi identificado como sendo Agnaldo Araujo Lopes, 27 anos. Ele era da cidade de Rio Branco (AC) e há cinco anos ganhava a vida fazendo programas em Vilhena, onde será sepultado na tarde de hoje. Ele foi morto com um tiro na nuca em uma ponte na linha 135 a cerca de 15 quilômetros da cidade de Vilhena. A Polícia já está ouvindo testemunhas para chegar ao nome do suspeito. O travesti pode ter sido morto por ter cobrado o programa, ou mesmo sido vítima de homofóbicos.

Travesti é assassinado com três tiros em Ariquemes

Mais um assassinato foi registrado em Ariquemes, o fato aconteceu no início da noite deste domingo, 17/7/2011, por volta das 19hs. Segundo informações, denuncia através do 190 informava que vários tiros tinham sido disparados no Bairro Mutirão e que haviam pessoas baleadas.

De imediato a guarnição da Polícia Militar composta pelos PMs Portel, Mamedio e Silva para o local do fato, ao chegarem encontraram duas pessoas que foram baleadas na perna e foram identificadas como sendo Edivam Delfino de Oliveira, 19 e Jasmin Mastins do Nascimento, 31, Corpo de Bombeiro foi chamado e as vítimas foram socorridas, na conversa eles informaram aos Policiais que na Prainha do Bairro Mutirão sua colega havia sido alvejada, a guarnição foi para o local indicado e lá encontrou o corpo de uma travesti caído ao solo já sem vida que foi identificada como sendo Valter Felipe de Souza, 27, conhecida como “Val”, testemunhas contaram que os três rapazes estavam em um bar dançando quando chegaram dois homens em uma moto biz e começaram a disparar tiros, dois foram alvejados nas pernas, já “Val”, que era travesti correu, porém foi atingida por três disparou, um no braço e dois nas costa e morreu no local.

Os assassinos fugiram tomando rumo ignorado. A Polícia Civil investiga o caso e já tem pista dos suspeitos que deverão ser presos nas próximas horas.

Lésbica é morta à facada


Uma mulher identificada como Joelma Cristina Duarte (35) foi morta durante a noite de ontem (3/8/2011) em um sitio localizado no Km 30 da BR 364, sentido PVH/RO Acre, com vários golpes de faca pela própria namorada, Jucileide Rodrigues Dos santos Vulgo "Pipita".

De acordo com informações colhidas junto a policias que atenderam a ocorrência, as duas que juntas mantinham um relacionamento amoroso e entraram em luta corporal por motivos ainda não descoberto, onde a assassina se armou com uma faca tipo peixeira e praticou o homicídio.

Depois de executar a companheira, “Pipita” fugiu do local e na seqüência ligou para casa de um amigo dando conta da morte de Joelma, pedindo para o mesmo dizer para o dono do sitio que o corpo estava caído na sala.

No local marcas de sangue foram encontradas pelos PMs juntamente com duas facas.
O fato curioso é que as mulheres faziam juras de amor eternas, sendo que até em uma pagina da bíblia foi rabiscada com declarações.

Pedagogo é assassinado e corpo é encontrado 
no setor rural de Porto Velho

O professor Paulo Gonçalves dos Santos foi executado a tiros no dia 26 de setembro de 2011. O corpo do pedagogo foi encontrado na Estrada do Morrinho, setor Rural de Porto Velho.  Segundo o delegado Helio Teixeira, da Patrimônio, o acusado Luciano Gomes Simão, 26, instrutor de auto-escola, executou o professor à tiros e depois roubou o veículo dele, na seqüência desovou o cadáver no matagal. A intenção do acusado era adesivar o carro da vítima para usar em seu trabalho.

Homofobia em Cacoal – Travesti é assassinada 
por crime de ódio às margens do Rio Machado


Elisa Sabatella Brasil, 17 anos, foi amarrada, amordaçada e assassinada por espancamento e estrangulamento às margens do Rio Machado, no município de Cacoal, no dia 15 de outubro de 2011. O homicídio ainda não foi desvendado.

Travesti é assassinada no seu ponto de trabalho


A travesti Malú (Antenor), 33 anos, foi assassinada com várias facadas por um desconhecido quando se encontrava no seu ponto de trabalho em Porto Velho. O crime ocorreu na madrugada desta segunda-feira (24/10/2011). O crime ainda não foi desvendado.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Aprovado projeto de lei que criminaliza o preconceito 
contra portadores de HIV


O plenário da Câmara aprovou na noite da última quarta-feira (19) o projeto de lei (PL 6124/05), de autoria da ex-senadora Serys Slhessarenko (PT-MT), que torna crime o preconceito contra portadores do vírus HIV.

"O Brasil, mais uma vez, sai na frente no atendimento e no debate sobre a Aids no mundo. O Brasil foi o primeiro país a universalizar o acesso ao coquetel antirretroviral para os pacientes com vírus HIV. E agora, criminaliza a discriminação porque a doença é o preconceito e não a pessoa portadora", afirmou o deputado Paulo Teixeira (PT/SP).

O texto aprovado prevê pena de 1 a 4 anos de prisão, além de multa, para as pessoas que discriminarem doentes de Aids. Entre as condutas consideradas discriminatórias constam: negar emprego ou trabalho, segregar no ambiente de trabalho ou escolar, e divulgar a condição do portador do HIV ou de doente de Aids, com intuito de ofender a dignidade. 

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Revista Trip fala sobre 
diversidade sexual 
e criminalização da homofobia


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Nossa ignorância abissal gera preconceito, violência e sofrimento inadmissíveis”.
Paulo Lima - editor
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A revista Trip que é dirigida para o público hétero, neste mês de outubro ousou ao estampar na capa dois surfistas se beijando e fomentar a discussão sobre a criminalização da homofobia.

No editorial assinado pelo jornalista Paulo Lima a ousadia da revista esclarece o seu objetivo “A intenção desta edição da Trip é retornar um dos temas mais antigos e ao mesmo tempo mais urgentes e necessários, o enorme espectro de orientações, desejos, fantasias, hábitos e comportamentos que condensamos na expressão “diversidade sexual””.

Vá à banca mais próxima e adquira a sua, vale a pena.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Deputada transexual da Polônia quer cirurgias grátis de readequação sexual para transexuais

Anna Grodzka, primeira parlamentar transexual da Polônia

Anna Grodzka, 57 anos, foi eleita no dia 9 de outubro, sendo a primeira transexual a ganhar um assento na Câmara.

Na última segunda-feira, 17, a parlamentar em entrevista à agência Associated Press, já disse para que veio, afirmando que irá promover uma campanha pelos direitos das minorias de gêneros, fazendo com que a católica Polônia seja mais receptiva com os homossexuais e transexuais.

Anna comentou que irá pedir o custeio do Estado para que as cirurgias de readequação sexual (mudança de sexo) sejam gratuitas, além de defender a união estável para pessoas do mesmo sexo e maior segurança de emprego para homossexuais.

Anna criou em 2007 uma fundação (Trans-Fuzia) que dar suporte acerca de mil transexuais na Polônia. 
1ª Parada do Orgulho Gay 
de União, no Piauí


Dentre os Estados do nordeste, o Piauí vem figurando no cenário nacional gay pela  realização de Paradas do Orgulho LGBT. Esse tipo de mobilização que tem por objetivo visibilizar o segmento de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais já são realizadas nas cidades de Teresina, Parnaíba, Floriano, Picos, Oeiras e, brevemente, no município de União, que realizará sua 1ª Parada do Orgulho Gay, agendada para o dia 30 de outubro.

A concentração do evento será na Praça do Ginásio, a partir das 17 horas e o término está previsto para acontecer no Parque Beira Rio com apresentação de shows de drag queens e gogo boys.

A organização do evento é do Grupo Gulos, que irá contar com o apoio de caravanas de Teresina, Altos, Barras, José de Freitas, Lagoa Alegre e Miguel Alves para uma grande confraternização do segmento LGBT. 

Fonte: marcos moraes

terça-feira, 18 de outubro de 2011

PSC exclui demais formas de Família

“UM HOMEM + UMA MULHER = AMOR. 
ISTO É FAMÍLIA”

*Por Toni Reis

Toni Reis é presidente da ABGLT
Será só isso? 

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Assisti indignado e entristecido a esta propaganda, desatualizada e preconceituosa do Partido Social Cristão (PSC), cuja definição de “família” é um homem, uma mulher e seus filhos, somente. 

Entendo que esta é uma forma de família, a mais tradicional, que não deve ser desmerecida. No entanto, a propaganda exclui e é ofensiva às demais formas de família que sabida e comprovadamente existem. A propaganda está em compasso com uma ideologia excludente e discriminatória

Segundo afirmação feita pela Organização Mundial da Saúde já em 1994, “o conceito de família não pode ser limitado a laços de sangue, casamento, parceria sexual ou adoção. Família é o grupo cujas relações sejam baseadas na confiança, suporte mútuo e um destino comum”.

A propaganda ignora os dados do último censo populacional que, entre outras estatísticas, aponta que 51% das pessoas de referência das famílias são mulheres, 17,1% das famílias são compostas por casais sem filhos e 17,4% por mulheres sem cônjuges, mas com filhos. Inclusive até a família da presidenta Dilma foi excluída pela propaganda, visto que ela vive somente com a mãe e uma tia. 

A propaganda, com seu raciocínio reducionista e binária, deixou de lado todas as outras composições familiares, que incluem as famílias recompostas, monoparentais, ampliadas, comunitárias... Ignorou a decisão do Supremo Tribunal Federal, de 05 de maio de 2011, que reconheceu unanimemente que os casais homoafetivos também formam entidades familiares.

Todas as pessoas têm o direito de liberdade de convicções pessoais, mas um partido político veicular este tipo de propaganda é atentatório aos princípios democráticos da igualdade, da dignidade humana e da não discriminação, entre outros.

Família pode-se realmente afirmar, significa laços de amor, afetos e responsabilidades, sem exclusão e sem discriminação. Será que o PSC não deveria respeitar a Constituição Federal?

*Toni Reis é Presidente da ABGLT – Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais
A verdadeira história 
da travesti adolescente 
assassinada, Elisa Sabatella

Elisa Sabatella, assassinada aos 17 anos
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Indignado com o assassinato violento e prematuro da adolescente travesti Elisa Sabatella Brasil, 17 anos, o professor Thonny Hawany, como um militante das causas de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, resolveu dar o seu grito de protesto, visto que a mídia nada relatou sobre o caso. Porém, as informações que chegaram ao professor sobre Elisa Sabatella não eram tão boas. Mas, mesmo assim o professor resolveu escrever um texto denuncia sobre o caso. Sim, denuncia, porque se for observado com atenção o texto nota-se que o professor de nenhuma forma quis macular a imagem de Elisa, logo, porque quem o conhece sabe de sua índole e militância das causas LGBT. Thonny ao escrever que “Aos 17 anos, Elisa, travesti, expulsa de casa, drogada e prostituída, teve a vida ceifada por motivos que ainda carecem de muita investigação, mas como Elisa era só uma travesti, órfã, em vida, de família, de escola, de igreja. Ninguém vai se importar com a morte dela...”, quis fazer uma denuncia do desprezo que muitas famílias, parentes e a sociedade em geral têm pelos LGBT. Isto é uma realidade para todos nós, que militamos e conhecemos essa triste realidade, que o bullying homofóbico/familiar sempre está presente entre as crianças e adolescentes LGBT.

Mas, o que importa, é que ao contrário do que imaginávamos, Elisa Sabatella tinha uma família que a amava e a aceitava como ela era. Porém, o que nos intriga diante desse assassinato, com requinte de crueldade a uma adolescente, é que o Conselho Tutelar, Juizado da Infância e Juventude e as Comissões de Direitos Humanos emudeceram diante desta barbárie. Será porque Elisa era uma transexual? Esperamos que nossas desconfianças sejam somente desconfianças. Que o preconceito, a discriminação, a intolerância e homofobia não estejam alojados nos órgãos públicos. Que o assassino, ou assassinos sejam logo presos e enquadrados dentro das leis criminais de nosso país.

Leia abaixo o novo texto de Thonny Hawany escrito após contatos de familiares de Elisa Sabatella Brasil.
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SOLIDARIEDADE À FAMILIA DE ELISA - TRAVESTI, 17 ANOS, VÍTIMA DE CRIME DE ÓDIO, ÀS MARGENS DO RIO MACHADO, NA CIDADE DE CACOAL 
EM RONDÔNIA

Por Thonny Hawany

Nos meus mais de 10 anos de luta em favor da comunidade de lésbicas, de gays, de bissexuais, de travestis e de transexuais, tenho-me deparado com situações, quase sempre, previsíveis. Sempre falei, nos discursos que fiz que a principal causa de segregação dos homossexuais no Brasil e no Mundo é a falta de apoio, quase sempre, da família, da escola, da igreja, do Estado e, por que não dizer, da sociedade como um tudo. Indignado com a morte trágica e cruel de Elisa, travesti, de 17 anos, natural de Alta Floresta do Oeste, Estado de Rondônia, escrevi, com base nas informações colhidas entre as pessoas que a conheceram, um texto, no qual optei por um tipo de escrita menos jornalístico, mais alegórico. Por fazer comparações entre o que sabia de Elisa e a obra autobiográfica Wir Kinder vom Bahnhof Zoo publicada e editada pela revista alemã Stern, em 1978 e traduzida no Brasil por simplesmente “Cristiane F”, acabei por possibilitar mais interpretações que as pretendidas inicialmente.

Ao postar o texto sobre a morte de Elisa, supostamente, vítima do crime de ódio (homofobia), outros sites e blogs copiaram e (re) publicaram o meu texto na íntegra, fazendo com que o mundo tivesse conhecimento que Elisa, travesti que sonhava em ser estrela, havia morrido de modo cruel, no dia 15 de outubro de 2011, às margens do Rio Machado, na cidade de Cacoal, Estado de Rondônia. Procurei por todos os lados, vasculhei a Internet atrás de notícias sobre Elisa. Nenhum jornal ou site havia escrito uma única linha sequer sobre o fato. Indignado, resolvi gritar por meio de palavras. (www.thonnyhawany.blogst.com). Mais que depressa, o grito ecoou nos mais  longínquo lugares. Elisa, a partir do dia 16 de outubro de 2011, entrava para a história, metamorfoseava-se em notícia (triste) e, infelizmente, ampliava as estatísticas sobre os crimes de ódio em Rondônia.

Assim que soube da publicação do texto no site CacoalRO e no Blog do professor Hélio Costa, fiz uma visita a ambos para me certificar da forma como o material foi postado. Sem surpresa alguma, li dois ou três comentários maledicentes e homofóbicos no primeiro site que entrei. A não surpresa adveio do fato de: sempre que posto um texto, cujo tema trate sobre homossexualidade, lá estão os homofóbicos de plantão para, geralmente, em garatujos de tosca gramática, vomitarem suas doentes opiniões a respeito. À noite, retornei aos mesmos sites, e qual não foi a minha surpresa ao ler diversos comentários de pessoas amigas e, parentes de Elisa, indignados: primeiro, pelo texto que escrevi e segundo, pelos comentários maledicentes que o texto fez emergir das trevas.

Fiquei incomodado a noite inteira pensando na repercussão que o texto provocou. Ao mesmo tempo em que o fato da indignação dos amigos e parentes me causava tristeza, algo me dizia que a publicação que fiz e os consequentes resultados haviam dado início a um movimento que estava fora de mim e do texto... A família de Elisa não era qualquer família. Ao contrário da maioria das famílias, a de Elisa, por meio de mensagens e comentários curtos embaixo dos textos publicados, mostrava-se, paradoxalmente, indignada pela forma como escrevi o texto, mas agradecida pelo fato de tornar público o meu sentimento de tristeza em face da morte de Elisa.

Tudo aconteceu quase que simultaneamente. No mesmo dia e noite em que postei o texto sobre a morte de Elisa, recebi um e-mail de Douglas Viana, tio da adolescente assassinada, com o qual também falei por telefone na manhã do dia 18 (segunda-feira). No e-mail, Douglas fez-me ver como a família, os amigos e a sociedade de Alta Floresta viam Elisa. Entendi a indignação nos comentários postados nos textos.

De início, Douglas disse que leu o meu texto, agradeceu pela preocupação que tive e tenho com as travestis e, em seguida apresentou o seu ponto de vista que, muito provavelmente, pelo grau de parentesco, deve ser considerado como o mais legítimo. “Faço saber que Elisa era amada pela família, tinha sim sua “opção sexual” e que a família entendia” (sic). “Elisa é sim do município de Alta Floresta, de família digna, respeitada pela sociedade, por sinal, uma família numerosa, sendo grande parte funcionários públicos” (sic). Com essas palavras reafirmo a parte do primeiro texto em que afirmei que Elisa, muito provavelmente, havia sido abandonada pela família como grande parte dos homossexuais do Brasil e do mundo. Elisa era diferente, ela tinha uma família que a amava. Elisa, no afã de sua adolescência e no entusiasmo de sua identidade e orientação sexual, não conseguia conciliar esse amor familiar com a vontade de ser o que era e de estar onde queria estar.

“Elisa não era drogada, não roubava, não bebia, tinha casa para morar, morava com sua família, tinha tudo o que precisava, era querida e respeitada pela sociedade de Alta Floresta.” Disse Douglas. Na sequência, o tio declarou que “Elisa teve velório”, no qual a comunidade alta florestense fez-se presente em massa com o intuito de confortar a família. Elisa “teve enterro digno com solenidade na Igreja Católica”. Ao contrário da maioria das travestis e pessoas de outras orientações sexuais que são mortas por crime de ódio e enterradas com as mesmas honras do indigente. Nenhuma! Elisa teve sua família, os amigos e a Igreja, todos reunidos no seu último dia, para o último abraço e o último adeus. Quiçá todas as Igrejas fossem como a Igreja Católica de Alta Floresta, quiçá todas as famílias fossem iguais a família de Elisa, quiçá toda sociedade fosse como a sociedade de Alta Floresta, meu irmão Douglas.  “A celebração foi feita pelo padre Tadeu, o coral da igreja fez sua participação entoando hinos apropriados para a ocasião”. Esse foi, muito provavelmente, um dos mais felizes dias da vida e morte de Elisa. Lá, bem pertinho, enquanto ela dormia seu sono eterno, todos os seus amigos queridos e entes amados a velavam em silêncio e hinos.

Depois do cerimonial fúnebre, “seguiu o cortejo para o cemitério local, seguido por um grande número de motocicletas e uma fila enorme de carros”. Elisa era conhecida de todos. A familia de Elisa a amava.... “Alta Floresta sente a morte de Elisa... Elisa aqui não tinha inimigos, era muito especial para todos”. Hoje, Elisa não faz falta só à família e a Alta Floresta, Elisa faz falta aos amigos e ao mundo. Conforme afirmou o tio Douglas, Elisa tinha família em Cacoal e aqui estava a passeio e, por infelicidade, “esse monstro assassino a encontrou e tirou sua vida...” Elisa estudava e trabalhava em um salão de beleza. Elisa não vadiava, Elisa queria apenas curtir a vida como qualquer outra adolescente.

Escreveu Douglas: “Em nome da família, pedimos que você também nos dê forças para superar tanta dor e sofrimento neste momento e, que você nos ajude apresentando a verdade sobre Elisa". E aí está ela, toda a verdade que você, Douglas, tio de Elisa, narrou no seu e-mail. “Temos certeza que Elisa está muito bem onde ela está, pois está em um lugar onde não há monstros cruéis como aí em Cacoal”. Acredito nas duas coisas: tanto no fato de Elisa estar bem, quanto na existência de um monstro cruel aqui em Cacoal que precisa pagar pelo crime que cometeu. Continou Douglas: “A família enlutada agradece a você, em especial, por você ter tido a coragem de colocar na mídia as informações...” Por último, Douglas pede para que eu reconstrua a imagem de Elisa conforme suas informações para que Rondônia e o Brasil, por intermédio de mim, saibam quem foi Elisa. Ainda no e-mail, Douglas Viana fala da missa de sétimo dia que será celebrada em memória de Elisa e, aproveita para convidar a todos que quiserem confortar a família. A missa “acontecerá na Igreja Católica Matriz de Alta Floresta do Oeste (RO)”.

E esta é a outra e verdadeira história de Elisa. O nome de Elisa não pode ser esquecido pela família, pelos amigos e pelo movimento LGBT de Rondônia. Elisa não foi vítima de um crime passional, de um latrocínio. Elisa foi vítima do crime de ódio como tantos outros homossexuais que morrem pelo simples fato de terem nascido da forma como nascemos. A morte de Elisa é o que justifica a intervenção do Estado na contenda entre a necessidade de leis e o egoísmo de religiosos disfarçados de representantes do povo.

Se ao desabafar, por meio de palavras, no primeiro texto e neste, magoei outras pessoas, peço desculpas desde já. Que a morte desta adolescente não fique como outras: jazendo em gavetas, ao lado de inquéritos insolúveis, nas delegacias de polícia. Que o Estado se mostre presente, atuante, eficiente e eficaz. E que faça justiça. Isso é tudo o que a família, os amigos, a comunidade LGBT esperamos. Siga em paz Elisa!

Fonte: http://thonnyhawany.blogspot.com 

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Travesti adolescente 
é assassinada no município 
de Cacoal (RO)


Faço, aqui, a transcrição do texto do amigo Thonny Hawany sobre o assassinato de Elisa Sabatella, uma adolescente travesti que só queria viver do seu jeito e em paz com sua sexualidade.

HOMOFOBIA EM CACOAL - TRAVESTI É ASSASSINADA POR CRIME DE ÓDIO ÀS MARGENS DO RIO MACHADO

Por Thonny Hawany

Quem é Elisa Sabatella Brasil? Perguntando assim, muitos que não a conheciam dirão se tratar de alguma celebridade da TV, do teatro ou do cinema. Não, ela não conseguiu chegar ao estrelato. Aos 17 anos, Elisa, travesti, expulsa de casa, drogada e prostituída, teve a vida ceifada por motivos que ainda carecem de muita investigação, mas como Elisa era só uma travesti, órfã, em vida, de família, de escola, de igreja. Ninguém vai se importar com a morte dela... Elisa tinha muitos homens e, ao mesmo tempo, não tinha ninguém. Elisa não tinha um amor para chorar sua partida. Se existe este amor, certamente, está chorando calado.

Já procurei por todos os lados e ninguém sabe me informar quem, de fato, foi Elisa. De onde veio Elisa? O que Elisa fazia em Cacoal se não era natural daqui? Onde está a família de Elisa? Onde está Elisa agora? Será que teve um enterro digno e cristão? É de duvidar! Segundo boatos, Elisa era de Alta Floresta do Oeste de Rondônia. Será?

Os boatos que correm pela rua é que Elisa, sem alternativa, estava jogada na rua como todos aqueles que são marginalizados pela sociedade. Elisa, viciada, prostituía-se para comer (O que?), morar (Onde?), para se drogar (Por quê?).

Independente de qualquer coisa... Elisa era homem, era mulher, era adolescente, era criança e todos nós, que compomos esta sociedade injusta, somos culpados pelo mal-fadado dia em que Elisa seguiu seu algoz, até às margens do Rio Machado, para lá pagar pelo crime de ser homossexual.

Elisa usava drogas, Elisa furtava seus clientes. Elisa estava doente. Ela tinha uma doença social que a muitos mata. Elisa era marginal, discriminada, segregada. Elisa não tinha igreja, Elisa não tinha Escola, Elisa não tinha família, Elisa foi expulsa de todos estes lugares por ser homossexual.


Elisa estava de mal com o mundo e, por isso, o mundo virou-lhe as costas. De Elisa só sobrou a imagem que há muitos ela enviava pelo Orkut na tentativa de encontrar amigos, ainda que virtuais. De Elisa também ficou sua última imagem de mãos amarradas para trás, amordaçada e sufocada com uma mera e tenebrosa amordaça. Elisa se calou amordaçada diante de seu algoz. Todos nós nos calamos diante da morte de Elisa. Ninguém disse nada. Ninguém sabe de nada. Quem será a próxima vítima do criminoso que mata com tamanho requinte de crueldade?

Fonte: htpp://thonnyhawany.blogspot.com

sábado, 15 de outubro de 2011

As mães pela igualdade estão prontas para o horário nobre


Várias mães de LGBT brasileiros cansadas de sofrem por verem seus filhos (as) espancados e até mortos vítimas da homofobia formaram um grupo das “Mães pela Igualdade”, que tem por objetivo pedir mudança substancial na cultura e nas leis que precisam criminalizar a homofobia no Brasil.

Igualdade é um valor familiar” é o grito dessas mães que tem ecoado desde os corredores do Congresso Nacional às Paradas do Orgulho LGBT. Mas, elas precisam falar para milhões de brasileiros e para isso é necessário que elas sejam convidadas pela produção do “Fantástico” (TV Globo), programa de grande audiência no Brasil.

Assine agora a carta que será enviada ao produtor do programa, Luiz Nascimento, pedindo que ele dedique uma reportagem a estas mães tão corajosas.

Para assinar clique AQUI