quinta-feira, 29 de novembro de 2012


OAB-PI firma parceria com Grupo Matizes em defesa 
dos direitos 
do segmento LGBT

Reunião da Comissão da Diversidade Sexual -OAB/PI.
A Ordem dos Advogados do Brasil/Piauí tem uma Comissão da Diversidade Sexual, que tem por objetivo defender os direitos de gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais. Na última quarta-feira, 28, a Comissão reuniu-se com representantes do Grupo Matizes, entidade que representa o segmento LGBT na capital Teresina. O foco da reunião foi ouvir e procurar atender as demandas apresentadas pelo segmento LGBT.

Ana Vitória Feijó, presidenta da Comissão da Diversidade Sexual, disse que o objetivo da Comissão é contribuir para a inclusão do segmento LGBT e lutar pela garantia dos seus direitos. “Fiscalizamos e lutamos para providências sejam tomadas em casos discriminatórios. Atuamos sempre em favor dessa população, em favor dos direitos e interesses coletivos”, afirmou.

Uma das demandas do segmento LGBT foi pedir apoio da OAB-PI no engajamento na luta contra o preconceito e a proibição de homossexuais doarem sangue. A militante Marinalva Santana, coordenadora do Grupo Matizes, destacou que é necessário unir forças contra o ato discriminatório do Ministério da Saúde. “Temos lutado pelo da restrição quanto à doação de sangue, norma claramente discriminatória. Se nós pudermos contar com o apoio da OAB-PI nesse sentido será muito bom”, comentou.

A presidenta da Comissão e os demais membros se comprometeram que a OAB-PI estará lutando para que as diferentes expressões de gênero e orientações sexuais entre os seres humanos sejam respeitadas e para que ações discriminatórias sejam, de fato, coibidas.

Fonte: OAB-PI

quarta-feira, 28 de novembro de 2012


Tudo pronto para 
o mais esperado evento, 
a "Cacoal Rainbow Fest"


O segmento LGBT de Rondônia se prepara para acompanhar os últimos dias do ano e festejar as várias conquistas de 2012, na mais esperada festa LGBT do Estado, a “Cacoal Rainbow Fest”, que acontece na cidade de Cacoal e, esse ano completa sua 7ª edição com grandes atrações.

O som que fará tremer a pista será de responsabilidade do Dj oficial da Parada do Orgulho LGBT de Porto Velho, o “friendly DJ Revanche, que já prepara uma seleção remixes para mostrar a sua versatilidade. Outra presença confirmada é a do VJ Amarildo Bezerra, também de Porto Velho.

 DJ Revanche
Como atrações haverá shows com algumas “Divas” como: Guta de Matos, Jordana Ferreira, Mikaela Cândida, Jandira Caçambão e Sharis Danúbia, além de iluminação e decoração especiais.

Desde sua primeira versão, a Cacoal Rainbow Fest , evento direcionado para o segmento LGBT,  abre as portas para a presença de pessoas heterossexuais simpatizantes do movimento homossexual, uma inteligente decisão da Comissão Organizadora, já que o movimento LGBT luta por inclusão social.

Conforme os organizadores, essa edição da Cacoal Rainbow Fest será o ponto de partida para a realização da 1ª Parada do Orgulho LGBT de Cacoal. O movimento LGBT está na torcida.

7ª Cacoal Rainbow Fest acontecerá no dia 8 de dezembro, a partir das 23 horas, no conhecido Armazém, em Cacoal/Rondônia.

Então, para encerrar o ano de 2012, agende-se para este grande evento de muita alegria e animação na companhia de pessoas amigas e bonitas.

Contatos e informações: (69) 9272.7574 – 8114.3438.

Jean Wyllys defende a inconstitucionalidade do PDC 
que visa sustar a Resolução 1/99 
do Conselho Federal 
de Psicologia

Deputado Federal Jean Wyllys afirma que o PDC é insconstitucional
O deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) defendeu, durante audiência pública na tarde de terça-feira, 27, a inconstitucionalidade do Projeto de Decreto Legislativo (PDC) 234/11, do deputado João Campos (PSDB-GO), que suspende a resolução N° 001/99. A resolução estabelece normas de atuação para psicólogos e psicólogas em relação à questão da orientação sexual e impede profissionais da área de exercer qualquer ação que considere a mesma como patologia.

Segundo o deputado, não é competência da Câmara dos Deputados propor um PDC para sustar a resolução do CFP já que, segundo o Art. 49, inc. V da Constituição Federal, o poder legislativo não pode “sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa”. “Como o Conselho não integra o poder executivo – nem mesmo a administração publica federal – fica claro que o PDC não tem legitimidade para sustar a resolução do Conselho”, disse.

O PDC também fere a laicidade do Estado, continuou Wyllys: “O principio da laicidade diz que o estado não tem paixão religiosa e visto que o autor desse PDC é pastor evangélico e responde aos interesses de sua igreja, assim como a dois membros dessa mesa, o estado não pode se dirigir por paixão religiosa e aprovar esse PDC”.

Wyllys reiterou que a resolução não proíbe pessoas com problemas psíquicos de procurar um terapeuta e sim que profissionais de psicologia prometam reorientar sexualmente um paciente. “Se o paciente sofre de algo chamado na psicologia de egodistonia, uma dissintonia do ego com o desejo, o fim do sofrimento tem que vir pela egosintonia, colocar o ego em sintonia com o desejo, e não reforçar a egodistonia por meio de terapias e proselitismos religiosos de todo o tipo”, explica.

O deputado finalizou sua fala dizendo que o PDC, além de inconstitucional, tem um problema ético. “É preciso que a gente se pergunte porquê os homossexuais experimentam – numa cultura heteronormativa construída há três mil anos – um sentimento negativo em relação a si mesmo”, questionou. “Qualquer terapêutica tem que fazer o homossexual passar da vergonha pro orgulho e não reforçar a vergonha mesmo com casamentos e felicidade aparentes construída e sustentada por um discurso religioso”.

Veja  vídeo

domingo, 25 de novembro de 2012


Governo colombiano fará 
campanha nacional pró-LGBT

Presidente da Colômbia fará campanha na mídia
para combater o discurso de ódio no seu país
O democrata Juan Manuel Santos, presidente da Colômbia, fará campanha pró-LGBT na mídia. A decisão do presidente colombiano foi decidida depois que o senador conservador, Robert Gerlein, usou a tribuna do senado para atacar a população LGBT, afirmando que a relação entre homossexuais é repugnante e intolerante. A afirmação de Gerlein  aconteceu no dia 20 de novembro em debate no parlamento a respeito do Projeto de Lei da União Igualitária.

Senador colombiano homofóbico
 Robert Gerlein
O Governo colombiano pronunciou-se contra o parlamentar e, para combater o discurso de ódio, fará campanha pró-LGBT na mídia.

O líder do Partido Liberal no AtlânticoRicardo Montenegro , rejeitou a posição do senador Robert Gerlein contra o projeto de lei que regula o casamento gay na Colômbia. Ele disse que o congressista conservador tem ódio da população LGBT, que ele chamou de doente e criminoso.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012


Femen de “freiras e topless” fazem protesto contra manifestação 
anti-casamento gay em Paris

O grupo ucraniano é famoso por seus protestos de topless contra a injustiça 
No último domingo, 18, cerca de 100 mil pessoas em Paris se reuniram para protestar contra a lei que permitirá o casamento entre pessoas do mesmo sexo. A manifestação foi promovida por grupos conservadores e católicos que acreditam que se a lei for aprovada vai acabar com a “família”.

As manifestantes do Femen apareceram entre os manifestantes vestidas em trajes de freirassexy”.  E como de costume em seus protestos, as meninas estavam de topless e com slogans escritos nos peitos.  Além disso, um líquido branco era pulverizado, o que elas alegavam ser “o sêmen de Jesus”.

Os manifestantes tentaram afastar as meninas com violência para longe da mobilização, o que causou um motim, tendo a polícia de usar gás lacrimogêneo para dispersar a multidão. A Polícia e ativistas LGBT cercaram as meninas do Femen para protegê-las dos manifestantes enfurecidos.  

segunda-feira, 19 de novembro de 2012


Transexual é eleita para 
cargo público em Cuba

Adela Hernandez chegou a ficar presa por dois anos porque 
sua família "denunciou" sua sexualidade
Parece que a liberdade para as pessoas homossexuais na ilha de Fidel Castro está dando novos ares, conforme noticiado que a transexual Adela Hernandez, de 48 anos, foi eleita delegada do pequeno município de Caibarien, na província de Villa Clara.

A história de Adela relata que ele sempre foi mulher desde a infância e que já foi considerada “perigosa” por autoridades do regime, ficando, inclusive, presa durante dois anos após sua família “denunciar” sua sexualidade.  

Por telefone Adela concedeu uma entrevista ao jornal britânicoThe Guardian” e afirmou que “com o passar do tempo, pessoas homofóbicas vão se tornando a minoria”. E disse que sua vitória representa “um grande triunfo”.

Como nunca se submeteu a qualquer cirurgia de readequação sexual (troca de sexo), Hernandez é juridicamente considerado um homem. Sua posição política é equivalente a de um prefeito e, no início de 2013, ela pode vir a ser escolhida como um dos membros do parlamento nacional.

Antes de ser promovida aos cargos de enfermeira e operadora de eletrocardiograma, Adela Hernandez trabalhou por década em um hospital como zeladora. Em sua comunidade, sempre foi conhecida pela militância e constante atuação política, o que a auxiliou a angariar votos.

Na sua visão, "a preferência sexual não determina se alguém é revolucionário ou não”. Como eleita, ela alega que trabalhará primordialmente pelos interesses constitucionais. No entanto, não nega que também quer dar ênfase à defesa dos direitos da comunidade LGBT.

Em Cuba, gays foram perseguidos por décadas e enviados para campos de trabalho forçado no interior do país. Há pouco tempo, Fidel Castro lamentou o tratamento que muitos receberam pelo simples fato de serem julgados “diferentes”.

"Eu gostaria de saber que a discriminação contra homossexuais é um problema em vias de ser superado”, disse o líder em uma entrevista recente.

Desde 2007, a ilha incluiu cirurgias para troca de sexo em seu plano nacional de saúde. No ano passado, duas pacientes que se submeteram ao procedimento se casaram e tornaram-se manchete na imprensa local. A ativista LGBT de maior destaque no país é Mariela Castro, sobrinha de Fidel e filha do atual presidente Raúl Castro.

domingo, 18 de novembro de 2012


Jornalista goiano e ativista gay 
é encontrado morto em 
praia de Pernambuco


Lucas Cardoso Fortuna, 28, que se encontrava em Recife (PE), foi encontrado morto na manhã deste domingo, 18, na praia de Cabo de Santo Agostinho, próxima à cidade de Recife.

Segundo informações de uma amiga próxima de Lucas, o corpo foi encontrado trajando apenas cueca e com sinais de espancamento.

Lucas teria ido para Cabo de Santo Agostinho para ser árbitro de um jogo de vôlei. E a última vez em que teria sido visto foi na noite do sábado, 17, no hall do hotel em que estava hospedado. Na manhã deste domingo, 18, ele não foi encontrado no quarto, o que levantou suspeita sobre o desaparecimento.


Lucas era presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), no município de Santo Antônio de Goiás, e militante ativo do Movimento Gay, em Goiânia.


Ex-militar realiza cirurgia 
e se torna mulher

Jennine ex-Russell Jackson
O britânico Russell Jackson realizou seu grande sonho em 2011, tornar-se mulher, e só agora tornou pública a sua história para mostrar que nunca se sentiu tão bem com seu corpo.

Russell serviu o Exército Britânico por 25 anos, carregando uma angustia e o desejo de se tornar uma mulher.

Desde criança o ex- militar tinha o desejo de ser uma mulher, mas só aos 47 anos criou coragem e começou os tratamentos para realizar a cirurgia de readequação sexual (mudança de sexo).

Hoje, Russel, que agora se chama Jennine, se declarou completamente satisfeita com seu corpo, em reportagem ao jornal “The Sun”.

Jennine Jackson após a cirurgia
Desde nova eu sabia que era diferente. Eu não estava feliz com o que eu era, mas fiz o contrário do que queria fazer. Tentei ser um homem”, afirmou.

sábado, 17 de novembro de 2012


1ª Expo Rainbow: maior evento 
GLS da América Latina


Está acontecendo no Rio de Janeiro e segue até o dia 19 de novembro, a 1ª Expo Rainbow:  o melhor e maior evento GLS da América Latina e o maior já realizado no Brasil.

A Expo Rainbow reunirá expositores de diversos segmentos e terá palestras, manifestos, shows, concursos e festas.  O público estimado é de 20 mil pessoas, durante os cinco dias do evento.

A Expo Rainbow acontece no Espaço Ação da Cidadania, junto à Praça Mauá, no Centro do Rio.
A feira funciona das 15h às 23h e as festas temáticas mais ousadas e divertidas rolam noite adentro, a partir das 23h30m. Segunda, dia 19, festa Peccato terá show Gaby Amarantos e os DJs Lypo Lipovisky,Thiago Araujo, Falcão e Felipe Malfoy.


Para ferver mais o evento, acontece neste domingo, 18, a 17ª Parada do Orgulho LGBT Rio 2012, na praia de Copacabana, Posto 5, com o tema “Coração não tem preconceito. Tem amor”.

Carol Marra fará cirurgia 
de mudança de sexo 
em dezembro

Modelo Carol Marra
A modelo transexual, Carol Marra, 24 anos, está agendada para a primeira semana de dezembro para se submeter a cirurgia de readequação sexual. A cirurgia será realizada pelo médico Marcio Littleton, do Rio de Janeiro, especialista na técnica de readequação sexual (mudança de sexo). O médico Littleton tem um centro multidisciplinar que dá suporte psicológico e endocrinológico a quem vai se submeter a troca de sexo.

Para  fazer a cirurgia a modelo precisa estar com a saúde em dia e tomar doses de estrogênio para ganhar formas mais femininas.

A operação demora duas horas e meia. No entanto, o que amedronta Carol Marra não é procedimento cirúrgico e, sim, o pós-operatório. “Mas é um sonho que realizarei. Sairei de uma prisão, que é um corpo que não me pertence”, explicou.


quarta-feira, 14 de novembro de 2012


Cidades brasileiras não 
têm ações contra a homofobia, 
aponta IBGE


O estudo do perfil dos municípios brasileiros produzido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgado nesta terça-feira,13, apontou que os municípios brasileiros ainda estão longe de adotar políticas contra a homofobia. Em 2011, apenas 79 municípios (1,4% do total) possuíam legislação específica sobre o tema e 99 (1,8%) tinham programas ou ações de combate à violência contra a população de gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais (LGBTT).

A temática da homofobia e sexualidade também foi investigada pela pesquisa no âmbito das escolas. Segundo o estudo, apenas 8,7% dos municípios (480) tinham algum tipo de ação visando à inclusão e manutenção de alunos. O item é apenas o sexto colocado entre as temáticas de inclusão discutidas nas escolas do País. Ao todo, 93,7% dos estabelecimentos afirmaram ter políticas de inclusão em outras áreas.

"Esta é a primeira vez em que são medidas quais temáticas de inclusão são trabalhadas pelas escolas municipais. Pelo levantamento, a Região Nordeste é a que tem Estados com maior incidência de municípios com essa preocupação", afirma Daniela Santos Pacheco, uma das responsáveis pela pesquisa.

Ainda de acordo com os dados do IBGE, a Região Sul é a que apresenta a menor proporção de municípios com programas para o público (3,5%). A região que possui mais municípios com atuação nesta área é o Centro-Oeste, com 12,9%, seguida do Nordeste, com 12,3% dos municípios com ações dentro das escolas.

Em relação à legislação, a pesquisa também apontou os principais eixos temáticos trabalhados pelos órgãos de direitos humanos dos municípios. Entre eles, o combate à discriminação, o reconhecimento de direitos e o reconhecimento de nome social adotado por travestis e transexuais. Neste último quesito, apenas 1% dos municípios têm legislação específica. No Norte, nenhuma cidade atua sobre a questão.

terça-feira, 13 de novembro de 2012


Pena de morte para gays 
será aprovada em Uganda


Intolerância, primitivismo, violação de direitos humanos... é a lei que está preste a ser aprovada em Uganda, que propõe pena de morte e prisão perpétua para as pessoas homossexuais.

A tal lei está a três anos em análise e Organizações ugandenses prometem aprová-la no mês de dezembro.

A lei deverá dividir a "criminalização" em duas categorias: crime de homossexualidade e homossexualidade agravada. A primeira inclui pessoas do mesmo sexo em atos sexuais ou em relacionamento gay, que serão condenadas à prisão perpétua.
 
Já a “homossexualidade agravada” é defida por atos homossexuais cometidos por pais ou figuras públicas, pessoas soropositvas, pedófilos e criminosos reincidentes. Se condenados, terão que enfrentar a pena de morte.

Barack Obama, presidente reeleito nos EUA, descreveu como "odiosa" a medida e condenou a ação. Uma pesquisa realizada em 2010 mostrou que a homossexualidade é considerada ilegal e imoral para 89% da populução ugandense.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012


Importante passo no desenvolvimento da vacina terapêutica contra a Aids pesquisada no Brasil


Mais um importante passo no desenvolvimento da vacina terapêutica contra a Aids foi anunciado na última quarta-feira, 08 de novembro, por pesquisadores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Desta vez, será feito o estudo genético dos pacientes. Elaborada em conjunto por cientistas das universidades federais de Pernambuco e do Rio de Janeiro e da Universidade de São Paulo (USP), a vacina conseguiu resultados animadores em 11 anos de estudos.

Até então, dos 18 pacientes que fizeram o tratamento, nove conseguiram reduzir a quase zero a sua carga viral. “A carga viral quase zerou. Chegou a valores extremamente baixos, partindo de uma situação com 30 mil cópias, 50 mil cópias do vírus, chegaram a um nível que chamamos de indetectável. Os sintomas praticamente desapareceram nesses pacientes”, comentou o geneticista Sérgio Crovella.
 
Nesta segunda fase, os pesquisadores estão em busca de respostas para entender porque a vacina apresentou resultados significativos apenas em alguns pacientes. Além dos 18 voluntários que testaram a vacina terapêutica na primeira fase, mais 25 portadores do vírus HIV foram vacinados para avaliação e acompanhamento.
 
Para alcançar este resultado os pesquisadores farão o estudo do genoma completo dos pacientes, a fim de estabelecer a relação direta entre a predisposição genética dos portadores do vírus HIV e a resposta à vacina terapêutica. A partir daí os pesquisadores deverão concluir as análises genéticas, para então fazer uma triagem dos pacientes que reagem melhor ao tratamento e, enfim, aprimorar a vacina.
 
A gente vai colocar a palavra "fim", pelo menos na parte genética dos pacientes. Ou seja, estudando o genoma completo a gente vai saber o que o paciente tem, em nível de predisposição ou suscetibilidade, para ter uma resposta boa ou fraca à vacina”, explicou Sérgio Crovella.
 
Os pesquisadores informaram ainda que só depois desta fase da identificação dos fatores genéticos envolvidos no sucesso da vacina – que deve durar dois anos – é que começa a terceira fase, envolvendo um número maior de pacientes. Eles também esclareceram que a vacina terapêutica não é preventiva, e sim um tratamento, para aqueles que já contraíram o vírus HIV.
 
Outra boa notícia anunciada pelos cientistas da UFPE foi a liberação de R$ 4 milhões, que serão voltados para a construção do Núcleo de Excelência, devotado ao estudo de doenças genéticas complexas. Segundo eles, esse núcleo da UFPE deverá tratar pacientes do SUS com problemas genéticos.

Fonte: G1 


 Resposta a revista Veja

Deputado Federal Jean Wyllys
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O deputado federal Jean Wyllys, eleito pelo voto popular como o melhor deputado federal de 2012, responde matéria preconceituosa contra os LGBTs, publicada pela revista Veja e assinada pelo colunista José Roberto Guzzo.
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Veja que lixo!

Eu havia prometido não responder à coluna do ex-diretor de redação de Veja, José Roberto Guzzo, para não ampliar a voz dos imbecis. Mas foram tantos os pedidos, tão sinceros, tão sentidos, que eu dominei meu asco e decidi responder.

A coluna publicada na edição desta semana do libelo da editora Abril — e que trata sobre o relacionamento dele com uma cabra e sua rejeição ao espinafre, e usa esses exemplos de sua vida pessoal como desculpa para injuriar os homossexuais — é um monumento à ignorância, ao mau gosto e ao preconceito.

Logo no início, Guzzo usa o termo “homossexualismo” e se refere à nossa orientação sexual como “estilo de vida gay”. Com relação ao primeiro, é necessário esclarecer que as orientações sexuais (seja você hétero, gay ou bi) não são tendências ideológicas ou políticas nem doenças, de modo que não tem “ismo” nenhum. São orientações da sexualidade, por isso se fala em “homossexualidade”, “heterossexualidade” e “bissexualidade”. Não é uma opção, como alguns acreditam por falta de informação: ninguém escolhe ser gay, hétero ou bi.

O uso do sufixo “ismo”, por Guzzo, é, portanto, proposital: os homofóbicos o empregam para associar a homossexualidade à ideia de algo que pode passar de uns a outros – “contagioso” como uma doença – ou para reforçar o equívoco de que se trata de uma “opção” de vida ou de pensamento da qual se pode fazer proselitismo.

Não se trata de burrice da parte do colunista portanto, mas de má fé. Se fosse só burrice, bastaria informar a Guzzo que a orientação sexual é constitutiva da subjetividade de cada um/a e que esta não muda (Gosta-se de homem ou de mulher desde sempre e se continua gostando); e que não há um “estilo de vida gay” da mesma maneira que não há um “estilo de vida hétero”.

A má fé conjugada de desonestidade intelectual não permitiu ao colunista sequer ponderar que heterossexuais e homossexuais partilham alguns estilos de vida que nada têm a ver com suas orientações sexuais! Aliás, esse deslize lógico só não é mais constrangedor do que sua afirmação de que não se pode falar em comunidade gay e que o movimento gay não existe porque os homossexuais são distintos. E o movimento negro? E o movimento de mulheres? Todos os negros e todas as mulheres são iguais, fabricados em série?

A comunidade LGBT existe em sua dispersão, composta de indivíduos que são diferentes entre si, que têm diferentes caracteres físicos, estilos de vida, ideias, convicções religiosas ou políticas, ocupações, profissões, aspirações na vida, times de futebol e preferências artísticas, mas que partilham um sentimento de pertencer a um grupo cuja base de identificação é ser vítima da injúria, da difamação e da negação de direitos! Negar que haja uma comunidade LGBT é ignorar os fatos ou a inscrição das relações afetivas, culturais, econômicas e políticas dos LGBTs nas topografias das cidades. Mesmo com nossas diferenças, partilhamos um sentimento de identificação que se materializa em espaços e representações comuns a todos. E é desse sentimento que nasce, em muitos (mas não em todos, infelizmente) a vontade de agir politicamente em nome do coletivo; é dele que nasce o movimento LGBT. O movimento negro — também oriundo de uma comunidade dispersa que, ao mesmo tempo, partilha um sentimento de pertença — existe pela mesma razão que o movimento LGBT: porque há preconceitos a serem derrubados, injustiças e violências específicas contra as quais lutar e direitos a conquistar.

A luta do movimento LGBT pelo casamento civil igualitário é semelhante à que os negros tiveram que travar nos EUA para derrubar a interdição do casamento interracial, proibido até meados do século XX. E essa proibição era justificada com argumentos muito semelhantes aos que Guzzo usa contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

Afirma o colunista de Veja que nós os homossexuais queremos “ser tratados como uma categoria diferente de cidadãos, merecedora de mais e mais direitos”, e pouco depois ele coloca como exemplo a luta pelo casamento civil igualitário. Ora, quando nós, gays e lésbicas, lutamos pelo direito ao casamento civil, o que estamos reclamando é, justamente, não sermos mais tratados como uma categoria diferente de cidadãos, mas igual aos outros cidadãos e cidadãs, com os mesmos direitos, nem mais nem menos. É tão simples! Guzzo diz que “o casamento, por lei, é a união entre um homem e uma mulher; não pode ser outra coisa”. Ora, mas é a lei que queremos mudar! Por lei, a escravidão de negros foi legal e o voto feminino foi proibido. Mas, felizmente, a sociedade avança e as leis mudam. O casamento entre pessoas do mesmo sexo já é legal em muitos países onde antes não era. E vamos conquistar também no Brasil!

Os argumentos de Guzzo contra o casamento igualitário seriam uma confissão pública de estupidez se não fosse uma peça de má fé e desonestidade intelectual a serviço do reacionarismo da revista. Ele afirma: “Um homem também não pode se casar com uma cabra, por exemplo; pode até ter uma relação estável com ela, mas não pode se casar”. Eu não sei que tipo de relação estável o senhor Guzzo tem com a sua cabra, mas duvido que alguém possa ter, com uma cabra, o tipo de relação que é possível ter com um cabra — como Riobaldo, o cabra macho que se apaixonou por Diadorim, que ele julgava ser um homem, no romance monumental de Guimarães Rosa. O que ele, Guzzo, chama de “relacionamento” com sua cabra é uma fantasia, pois falta o intersubjetivo, a reciprocidade que, no amor e no sexo, só é possível com outro ser humano adulto: duvido que a cabra dele entenda o que ele porventura faz com ela como um “relacionamento”.

Guzzo também argumenta que “se alguém diz que não gosta de gays, ou algo parecido, não está praticando crime algum – a lei, afinal, não obriga nenhum cidadão a gostar de homossexuais, ou de espinafre, ou de seja lá o que for”. Bom, os gays somos como o espinafre ou como as cabras. Esse é o nível do debate que a Veja propõe aos seus leitores.
Não, senhor Guzzo, a lei não pode obrigar ninguém a “gostar” de gays, negros, judeus, nordestinos, travestis, imigrantes ou cristãos. E ninguém propõe que essa obrigação exista. Pode-se gostar ou não gostar de quem quiser na sua intimidade (De cabra, inclusive, caro Guzzo, por mais estranho que seu gosto me pareça!). Mas não se pode injuriar, ofender, agredir, exercer violência, privar de direitos. É disso que se trata.

O colunista, em sua desonestidade intelectual, também apela para uma comparação descabida: “Pelos últimos números disponíveis, entre 250 e 300 homossexuais foram assassinados em 2010 no Brasil. Mas, num país onde se cometem 50000 homicídios por ano, parece claro que o problema não é a violência contra os gays; é a violência contra todos”. O que Guzzo não diz, de propósito (porque se trata de enganar os incautos), é que esses 300 homossexuais foram assassinados por sua orientação sexual! Essas estatísticas não incluem os gays mortos em assaltos, tiroteios, sequestros, acidentes de carro ou pela violência do tráfico, das milícias ou da polícia.

As estatísticas se referem aos LGBTs assassinados exclusivamente por conta de sua orientação sexual e/ou identidade de gênero! Negar isso é o mesmo que negar a violência racista que só se abate sobre pessoas de pele preta, como as humilhações em operações policiais, os “convites” a se dirigirem a elevadores de serviço e as mortes em “autos de resistência”.
Qual seria a reação de todos nós se Veja tivesse publicado uma coluna em que comparasse os negros com cabras e os judeus com espinafre? Eu não espero pelo dia em que os homens concordem, mas tenho esperança de que esteja cada vez mais perto o dia em que as pessoas lerão colunas como a de Guzzo e dirão “veja que lixo!”.

Jean Wyllys
Deputado Federal (PSOL-RJ)

domingo, 11 de novembro de 2012


Travestis e transexuais 
no Pará terão 
carteira de identidade social


 Conselho Estadual de Segurança Pública do Pará (Consep) aprovou por unanimidade, em reunião ordinária ocorrida na última quarta-feira (7), o projeto para implantação da Carteira de Identidade Social para Travestis e Transexuais no Estado do Pará. A apresentação do relatório e parecer do projeto foram feitas, na reunião, pelo delegado-geral da Polícia Civil, Nilton Atayde, que fez uma avaliação a favor do projeto e em consonância com a portaria 362/2012, de outubro deste ano, que disciplina o tratamento dispensado a travestis e transexuais por policiais civis nas Delegacias da Polícia Civil. No parecer, Nilton Atayde enfatiza que o projeto da Carteira de Identidade Social garante e reconhece o exercício pleno da cidadania à comunidade LGBT.

O projeto foi encaminhado ao Consep pelo delegado Vicente Costa, coordenador do Comitê Gestor do Plano Estadual de Combate à Homofobia (CGCH) e diretor de Prevenção Social da Violência e da Criminalidade (Diprev), da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup).

O diretor do Centro de Perícias Científicas “Renato Chaves”, Orlando Salgado, anunciou que os laudos periciais do órgão passarão a ser feitos dentro de um sistema que vai permitir constar o nome social da pessoa travesti ou transexual. Em nome da comunidade LGBT, Simmy Larrat, do Gretta, agradeceu ao delegado-geral pelo empenho na aprovação do projeto da Carteira de Identidade Social e enfatizou que o novo documento não representa, para a comunidade, apenas uma identificação, mas uma política de melhoria da qualidade de vida. Da mesma forma, Bruna Lorrane, também do Gretta, elogiou o empenho do Governo do Estado em garantir a cidadania à comunidade LGBT no Pará, por meio do documento de identidade. Com a aprovação pelo Consep, o projeto seguirá para sanção do governador do Estado, Simão Jatene.

Fonte: paradiversidade.com.br 

sábado, 10 de novembro de 2012


Brasileiro gay com HIV preso 
nos EUA sofre por falta 
de cuidados médicos

Wasington é portador do Vírus da Aids
Preso há várias semanas em Miami, nos Estados Unidos, o brasileiro Wasington Coelho Ribeiro, portador do HIV, não está recebendo os cuidados de saúde necessários contra a aids, informa o site Brazilian Voice, voltado à comunidade de brasileiros naquele País. 

Wasington, hoje com 27 anos, reside em Fort Lauderdale, também no estado da Flórida. Segundo o Brazilian Voice, ele chegou aos Estados Unidos com seus familiares aos 12 anos de idade. De acordo com a reportagem, desde que chegou ao Krome Detention Center há quatro meses, sua saúde degradou-se de forma significativa.
 
O portal Mugshot.com informa que o brasileiro foi preso em 2011 por arrombamento (Burglary).
 
Em uma petição online (http://action.dreamactivist.org/florida/wasington), ativistas pedem ao secretário do Departamento de Imigração (ICE), John Morton, que libere imediatamente o jovem brasileiro para atendimento médico, pois ele apresenta feridas nos pés e manchas brancas por todo o corpo.
 
Ainda segundo a petição, Wasington foi abusado sexualmente por um tio quando criança e está em conflito com a família por ter assumido a sua homossexualidade. “Wasington tem medo de voltar para casa, não somente porque o tio que o molestou ainda mora lá, mas também porque seu pai o ameaçou caso ele retorne ao Brasil. Para piorar a situação, o Brasil tem vivenciado um aumento significativo de homicídios envolvendo homossexuais ao longo do ano passado. Segundo o grupo Gay da Bahia, em 2012, um homossexual é morto a cada 24 horas”, segundo o abaixo-assinado.
 
Tendo como base a ordem executiva (Diferred Action) assinada pelo Presidente Obama, os ativistas consideram o jovem brasileiro um “Dreamer”, ou seja, imigrante ilegal que foi trazido por seus pais ainda na infância aos Estados Unidos e que, caso seja qualificado, poderá obter a permissão de trabalho e, consequentemente, o número do Seguro Social pelo período de 2 anos. 
 
Redação da Agência de Notícias da Aids

sexta-feira, 9 de novembro de 2012


Pastor que fazia terapia para 
“cura gay” é preso acusado 
de abuso sexual

reverendo Ryan J. Muehlhauser
O reverendo Ryan J. Muehlhauser, pastor de uma igreja em Cambrigde, Minnesota, responde a oito acusações criminais por abuso sexual de rapazes que passavam pela "terapia" indicada pelo pastor. Ele pode pegar até dez anos de prisão por cada um dos crimes e pagar milhares de dólares em multas.

Muehlhauser foi preso em 4 de novembro, mas foi formalmente acusado dos crimes de abuso sexual nesta terça-feira (6) no tribunal do condado de Isanti, em Cambrigde, Minessota, segundo o jornal “Daily Mail”.

Nas sessões, o pastor da igreja cristã de Lakeside pedia para os rapazes se despirem e se masturbarem na sua frente. Em alguns casos, o pastor segurava o genital de seus clientes, dizendo que o contato era uma forma de "benção".

Os abusos teriam ocorrido em datas diferentes, em um deles entre outubro de 2010 a outubro de 2012, e no outro cliente entre março e novembro deste ano.

Uma das vítimas disse a polícia que continuou as sessões mesmo depois do abuso porque acreditava se tratar de um aconselhamento espiritual.

Muehlhauser trabalhava como conselheiro em uma organização que há 30 anos  "aconselha homens e mulheres a fazer decisões para romper com a vida homossexual". A igreja a qual era ligado, no entanto, divulgou nota contraria à prática.

Como uma igreja, nós estamos profundamente tristes pela notícia de que comportamentos certamente inapropriados foram realizados durante sessões de aconselhamento por um dos nossos pastores, Ryan Muehlhauser”.

Muehlhauser atuou como pastor na igreja de Minnesota por 22 anos. Ele é casado e tem dois filhos.

domingo, 4 de novembro de 2012


Acontece em Brasília 
o XIX Entlaids

Abertura do XIX ENTLAIDS
Aconteceu neste domingo, 4, no Hotel Saint Peter, em Brasília, a abertura do XIX ENTLAIDSEncontro Nacional de Travestis e Transexuais que atuam na prevenção da Aids, que este ano tem como tema “Da Transfobia a Cidadania”.


O evento tem como objetivo promover discussões e deliberações do segmento de travestis e transexuais do Brasil. O encerramento está previsto para o dia 8 (quinta-feira).


Representando o segmento Trans de Rondônia estão presentes Mikaela Cândida, do Grupo Arco-Íris de Cacoal e Diana Cox, do Grupo Gay de Rondônia - GGR.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012


O ator Brad Pitt doa 100 mil 
dólares para campanha 
do casamento gay

Ator Brad Pitt

Brad, Angelina Jolie e os filhos
O galã norte-americano, Brad Pitt, além do talento e da beleza, também é uma pessoa super humana.
O astro, juntamente com a esposa Angelina Jolie, tem seis filhos; desses três são adotados: Maddox (Camboja), Zahara (Etiópia) e Pax (Vietnã). Agora o ator surpreende novamente ao doar 100 mil dólares para a Organização Human Rights Campaign, que arrecada fundos destinados a campanha pelo Casamento Igualitário.

Em e.mail enviado à instituição Brad disse que considera “inacreditável” que o relacionamento das pessoas precise ser decidido no voto.

No dia da eleição nos Estados Unidos, os eleitores de quatro estados vão decidir pela legalização ou não do casamento entre pessoas do mesmo sexo.

Somente nos últimos dois anos, a Human Rights gastou cerca de 8 milhões de dólares na campanha pelo casamento gay.