terça-feira, 29 de outubro de 2013

Justiça do Chile condenou 
a prisão perpétua 
assassino de jovem gay


A Justiça chilena condenou, na segunda-feira, 28, à prisão perpétua Patricio Ahumada, principal acusado pelo assassinato do jovem Daniel Zamudio, de 24 anos, morto em um ataque homofóbico em 2012. E Alejandro Angulo e Raul Lopez a 15 anos de prisão, as penas máximas possíveis por lei. Fabian Mora foi condenado a sete anos de prisão.

O jovem Daniel Zamudio, 24 anos.
“Condena-se ao acusado Patricio Ahumada na qualidade de autor do delito qualificado de Daniel Zamudio à pena de prisão perpétua”, disse a sentença do Quarto Tribunal Oral de Santiago, sobre o criminoso considerado o líder do grupo.

O assassino Patricio Ahumada foi condenado à prisão perpétua
As sentenças serão executados a partir de 9 de março de 2012, data em que os assassinos foram presos, seis dias depois, que eles atacaram e torturam Daniel, no Parque San Borja.

“É uma pena exemplar, eles vão apodrecer na cadeia”, disse Iván Zamudio, pai da vítima, após a divulgação da sentença. A defesa dos condenados tem 10 dias para recorrer da sentença.

O túmulo do jovem homossexual se transformou em um santuário no Chile

Movimento de Integração e Liberação Homossexual do Chile 
pretende construir memorial permanente para Zamudio
A gaveta temporária que abriga o corpo de Daniel Zamudio no Cemitério Geral de Santiago está coberto de frases como "Dani lindo, anjinho bonito, cuide de nós", ou "Daniel, onde estiver, rogue por nós. Respeito para você", "Cuide de nós e nos liberte, nos ajude a seguir em frente".

Os agressores acertaram Zamudio com chutes, socos, cortes e queimaduras, desenharam suásticas no abdome da vítima com cacos de vidro e, com uma pedra de oito quilos, fraturaram a perna direita de Zamudio.

O jovem foi encontrado por um guarda na manhã do dia 3 de março de 2012. O guarda declarou que "nunca havia visto uma agressão tão brutal".

A comoção causada pelo crime levou à aprovação de uma lei contra a discriminação que leva o nome de Zamudio. No entanto, esta lei não tem aplicação retroativa.

domingo, 27 de outubro de 2013

Parada Gay em Taiwan


Milhares de pessoas se reuniram sábado, 26, em Taipei na 10ª edição da Parada do Orgulho Gay em Taiwan. Os manifestantes pediam a legalização do casamento homossexual na ilha, que é uma das mais liberais culturalmente do sudeste asiático. Os organizadores lançaram um movimento com objetivo de colher um milhão de assinaturas para levar um projeto de lei ao Parlamento no ano que vem.




"O tema deste ano é a luta pela igualdade de direitos no casamento. Os homossexuais também são contribuintes e pedimos os mesmos direitos básicos de qualquer casal heterossexual", declarou Mu Chuan, um dos organizadores da manifestação.

Os organizadores  esperavam 50.000 pessoas na marcha, inclusive da Europa.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Documentário mostra
dia a dia 
de um professor drag

Professor Guilherme
A série Perfil Diversidade da TV USP (PGM) conta a história de duas personalidades em uma mesma pessoa: Guilherme/Rita. Guilherme é professor e Rita é uma drag queen.  Com sensibilidade e respeito, mas com uma pitada de bom humor, o documentário expõe a vida dupla do professor Guilherme: segunda à sexta dá aulas, nas noites dos fins de semana dá pinta como Rita.

A drag queen Rita
Com reportagem de Filipe D’Elia e Luiza Fernandes, imagens de Clara Lazarim e Filipe D’Elia e edição de Clara Bastos e Ana Paula Chinelli. O vídeo/documentário propõe derrubar os preconceitos que ainda rondam as pessoas que transgridem seu gênero.

Assista ao vídeo.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Transexuais da Bahia 
protestaram em frente ao 
Fórum Ruy Barbosa contra 
decisão que nega uso do nome social em documentos  

Transexuais da Bahia cobram o direito de usar nome social em documentos
Conforme noticiado pelo blog, as mulheres transexuais, juntamente com militantes do movimento LGBT de Salvador protestaram nesta terça-feira, 22, em frente ao Fórum Ruy Barbosa, no Campo Pólvora.

O protesto foi contra uma decisão da Juíza da Vara de Registros Públicos que negou o pedido de registro de nome social da ativista Millena Passos, presidente da Associação de Travestis de Salvador (Atras).

No estado da Bahia aproximadamente 35 transexuais deram entrada em pedidos para usar o nome social em documentos, porém, duas tiveram a solicitação recusada e as mesmas alegam constrangimento por usarem documentos com nomes masculinos.

A decisão negativa da magistrada, conforme as manifestantes se baseiam na situação de que as requerentes ainda não se submeteram a cirurgia de mudança de sexo, motivo que impede a concessão do direito.

Para as manifestantes a magistrada está equivocada já que a cirurgia é a última etapa do processo de readequação sexual, além de que as mesmas dispõem de laudos médicos e psicológicos que comprovam a condição de transexualidade.








Documentário sobre 
relação entre gays e religião

UERJ fez documentário sobre a relação entre gays e religião
A Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) fez um documentário sobre o relacionamento entre gays e religião. No documentário há o questionamento: Até que ponto as religiões brasileiras estão abertas à diversidade sexual? A pergunta é o fio que move o Programa Campus, no qual foram convidados pelos acadêmicos para falar sobre o tema o deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) e o reverendo Márcio Retamero. 

Confira o vídeo abaixo.

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Mulheres transexuais 
realizam ato de protesto 
por uso do nome social

Para Millena Passos, ativista trans da Bahia, 
a negativa fortalece o machismo e a opressão ao gênero feminino.
Nesta terça-feira, 22, o Poder Judiciário do Estado da Bahia será palco de uma manifestação das mulheres transexuais, que irão protestar a partir das 15 horas em frente ao Fórum de Salvador no Campo da Pólvora contra a decisão da Juíza da Vara de Registros Públicos que negou, no início do mês, o pedido de mudança de nome no registro civil de Millena Passos, ativista trans reconhecida por seu trabalho social junto à população de trans da Bahia.

O Grupo Gay da Bahia (GGB) apoia o protesto e anuncia que vai ingressar com novo pedido relacionando outras pessoas que vivem o drama de possuírem, forma física e comportamento social de um gênero e serem identificadas por outro, situação constrangedora que deve ser corrigida pelo ordenamento jurídico.

Marcelo Cerqueira, presidente do GGB, considera que a decisão da juíza responsável pelo processo de Millena Passos, não ajuda a fortalecer a cidadania dessa população na Bahia, isso porque de acordo com o ativista condiciona a mudança do nome à realização da cirurgia de mudança de sexo. “A mudança de nome deve vir primeiro que a cirurgia dentro dos procedimentos psicológicos e endocrinológicos que passam essas mulheres na construção desse feminino que não é biológico, mas cultural” afirma Cerqueira.

Cerqueira toma como base o recente entendimento do desembargador Maia da Cunha, da 4ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo, que autorizou a mudança do registro do sexo antes da cirurgia.

Maia da Cunha ponderou que a cirurgia é o último estágio de “uma série de medidas de caráter multidisciplinar” para ajustar “o sexo anatômico ao sexo físico”. “Durante este processo, em que o corpo já se adapta ao sexo psíquico, notório o constrangimento daquele que, aparentando um sexo, vê-se obrigado a mostrar documentos que sinaliza outro."

Exigir-se que se aguarde a realização da cirurgia é, com a devida vênia, atentar contra a dignidade da pessoa humana, prevista no artigo 1º, III, da Constituição Federal”, escreveu.

De acordo com as entidades cerca de dezoito pedidos de mudança de nome aguardam decisão da Vara de Registros Públicos, a mais de dois anos, em Salvador.

Entidades confirmadas na manifestação: Associação de travestis e mulheres transexuais de Salvador (ATRAS) e o Grupo Gay da Bahia (GGB)

Dia: 22 de outubro, terça-feira, às 14h.
Local: Vara de Registros Públicos, Rua do Tingui, s/n, Fórum Ruy Barbosa, sala 523 – Salvador/BA. 

sábado, 19 de outubro de 2013

O filme “Divinas Divas” 
conta a história da primeira 
geração de travestis do Brasil



A atriz Leandra Leal é a diretora do filme “Divinas Divas”, um documentário musical de longa-metragem que resgata a trajetória de oito artistas pioneiras: Rogéria, Jane Di Castro, Waléria, Camille K, Fujika de Halliday, Eloína dos Leopardos, Marquesa e Brigitte de Búzios, que foram os primeiros homens que se travestiram de mulher nos palcos cariocas nos anos 1960, quando o Brasil vivia sob opressão da ditadura militar. E a Cinelândia (Rio de Janeiro) vivia o seu auge repleta de cinemas e teatros, cenário de contestação e provocação aos costumes tradicionais.

Documentário sobre a primeira geração de travestis do Brasil: 8 artistas com 50 anos de carreira
Essas artistas completam em 2014, 50 anos de carreira, ainda em atividade como cantoras, atrizes e comediantes. São cinco décadas de dedicação radical ao fazer artístico, em que as Divas assumiram sacrifícios enormes e moldaram seu próprio corpo, num gesto libertário que rompe o limite entre a arte e a vida.

Para contar suas trajetórias foi produzido um espetáculo em que elas cantam, interpretam e reelaboram, com talento raro, histórias de suas vidas. O show tem um lugar central na narrativa do documentário: é o fio condutor do filme.


quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Israel poderá ter o primeiro 
prefeito assumidamente gay

Nitzan Horowitz, de 48 anos, homossexual assumido, 
poderá ser o primeiro prefeito gay de Tel Aviv
Com as eleições se aproximando para a prefeitura de Tel Aviv, capital de Israel, que acontecerá no dia 22, o candidato Nitzan Horowitz, de 48 anos, homossexual assumido, está ainda mais confiante em sua vitória, devido às pesquisas de boca de urna.

Conforme as pesquisas o atual prefeito Ron Huldai está a frente de Horowitz apenas 5 pontos.  Segundo o jornal “Maariv”, 46% dos eleitores ainda estão indecisos, portanto o candidato gay ainda tem boas chances de ganhar a eleição.

"Serei o primeiro prefeito gay não só de Israel como de todo o Oriente Médio. Isso é emocionante", declarou Horowitz.

Apesar de Tel Aviv ter uma "política gay friendly", com a realização de Paradas, festivais de filmes e um centro de atividades culturais e esportivas destinados à comunidade LGBT, Horowitz acredita que ainda há muito a se fazer pela comunidade.

Melhorar a política em relação aos gays em Israel é muito difícil, é desafiador. O país tem uma série de problemas relacionados à comunidade sexual, que incluem não só discriminação, mas também violência. Espero que, quando for eleito, isso contribua para aumentar a tolerância e a compreensão, não só em Israel, mas em toda a região”, disse o candidato.

Tel-Aviv, cidade que fica no litoral do país, com suas belas praias e liberalidade dos costumes de seus habitantes se juntou uma administração bastante inclusiva, que ajuda a promover os direitos LGBT, tornou-se como destino gay internacional.

domingo, 13 de outubro de 2013

A cantora Daniela Mercury 
se casa com Malu Verçosa 
em Salvador

Daniela Mercury e Malu Verçosa oficializam casamento civil
Neste sábado, 12, foi celebrado o casamento civil da cantora Daniela Mercury e da jornalista Malu Verçosa. Estavam presentes à cerimônia na casa das duas, em Salvador, 200 convidados. Dentre os convidados presentes estava o prefeito de Salvado, ACM Neto.

Além das alianças, o casal também trocou os sobrenomes. "Daniela agora é minha esposa, minha família, minha inspiração para viver. Malu Mercury". Escreveu a jornalista em foto postada no instagram.

Alianças Daniela e Malu (Foto: Reprodução/ Instagram)
Os pais de Daniela, Liliana e Antônio, foram os primeiros a chegar. Cristiane, irmão da cantora, disse que a união era um direito delas e que estava ali para comemorar com o casal.

Os filhos da cantora baiana participaram do casamento. Gabriel Póvoas, 26, que é músico, cantou. Márcia, 15, Analice, 12, e Ana Isabel, 3, foram damas. O DJ Zé Pedro ficou encarregado da música.

A lua de mel será em Fernando de Noronha como já foi divulgado pelo casal. 

sábado, 12 de outubro de 2013

Primeiro ministro do 
Cazaquistão sugere nova lei 
que puna relações gays

Serik Akhmetov, primeiro ministro do Cazaquistão, que criminalizar relacionamentos gays

O primeiro-ministro do Cazaquistão sugeriu que seja elaborada uma lei que proíba as relações homossexuais. Segundo o Primeiro Ministro as relações gays não podem ser incentivadas  e nem permitidas no país.

A sua inspiração tem como base a lei “anti-propaganda Gay” Russa que condena todas as ações que promovam relações “não tradicionais”.
Outro argumento do governante reside no fato de o Cazaquistão estar localizado numa posição estratégica e as pessoas homossexuais não serão capazes de garantir as fronteiras, comentou, mas não explicou porquê.

Ele também acusa os homossexuais de não "contribuírem" para a demografia familiar do país.

Sobre o Cazaquistão

O Cazaquistão tem mais de 15 milhões de habitantes e fez parte da União Soviética. Cerca de 3 em cada 4 habitantes são islâmicos e a maioria dos restantes cristãos russos ortodoxos, mas o país é reconhecido internacionalmente por ter um ambiente de relativa liberdade de religião entre as duas maiores denominações. Já noutras questões de direitos humanos o governo de Astana tem cometido diversos atropelos graves nos últimos anos sendo mesmo classificado pela organização internacional "Freedom House" como um país onde a liberdade política e os direitos civis "não existem". 
Protesto por direitos gays 
na Rússia termina com 
violência e prisões

Defensores dos direitos dos gays se beijam enquanto são detidos 
por policiais durante protesto em São Petersburgo, Rússia. 
Foto: Alexander Demianchuk / Reuters

A polícia prendeu 67 pessoas após uma briga entre ativistas de direitos gays e seus adversários durante uma manifestação na cidade russa de São Petersburgo neste sábado.

O motivo das prisões, segundo uma fonte do Ministério do Interior disse à agência RIA Novosti, foi o de "perturbar a ordem pública".

Os ativistas da liga de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais (LGBT) preparavam uma manifestação na praça do Campo de Marte, no centro de São Petersburgo, mas não conseguiram sequer se aproximar do local devido à presença de cerca de 50 oponentes que cantavam hinos religiosos.

"Os homofóbicos interromperam a ação com a ajuda da polícia", disse Natalia Tsymbalova, uma das organizadoras da manifestação.

Outra manifestante, chamada Maria, disse à Reuters que quando uma colega tentou abrir uma bandeira com as cores do arco-íris, foi derrubada e teve a bandeira arrancada de suas mãos.

O presidente russo, Vladimir Putin, negou que a nova lei objetiva reprimir os direitos dos homossexuais. As pesquisas de opinião dão a entender que a lei tem o apoio da maioria dos russos, incluindo muitos fiéis e conservadores ortodoxos, que vêem a homossexualidade como um pecado.


sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Juiz reconhece direito 
de mães homoafetivas 
registrarem filho

“Esse núcleo familiar não pode sofrer limitações de sexo”, 
disse o Juiz Alberto Pampado Neto
Um menino terá no registro de nascimento o nome de duas mães. As mulheres, que são homossexuais, vivem juntas há 10 anos e decidiram ter um filho. Uma delas gerou a criança, em comum acordo com a companheira, por meio de inseminação artificial (fertilização in vitro) com sêmen de um doador anônimo. Quando a criança nasceu, o casal entrou na Justiça com uma ação pedindo para reconhecer e declarar a mulher que não gerou o menino também como mãe do menor.

Além desse pleito, as duas solicitaram a conversão da união estável em casamento. O juiz Alberto Pampado Neto, da 6ª Vara Especializada de Família e Sucessões de Cuiabá, julgou procedentes os dois pedidos formulados pelas partes. Reconheceu o casamento e declarou que as duas são mães do garoto.

Conforme os autos, o relatório de estudo psicológico foi incisivo ao afirmar que as requerentes formam uma família com os direitos e deveres a ela inerente. "Diante disso, buscam através da tutela jurisdicional o reconhecimento de um direito fundamental previsto na Carta Magna, qual seja, o reconhecimento da existência dessa família, sendo essa a base da sociedade, e de especial proteção pelo Estado", escreveu o magistrado.

Na decisão, o juiz Alberto Pampado Neto ressaltou que não há dúvidas de que as requerentes formam uma família, na qual há afetividade, respeito e consideração mútua, sendo que resolveram, inclusive, aumentar o núcleo familiar por meio da concepção de um filho. "Esse núcleo familiar não pode sofrer limitações de sexo, vez que o próprio termo família não proíbe a sua formação por casais homossexuais", afirmou o magistrado.

Recusa vedada 
O juiz citou ainda a Resolução n° 175 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), de 14 de maio de 2013, que prevê a vedação na recusa de habilitação para o casamento de pessoas do mesmo sexo. "Diante disso, corroborado pelo parecer do Ministério Público, há que se reconhecer a procedência do pedido de conversão de união estável das requerentes em casamento", determinou.

O magistrado destacou que, pelo estudo social, foi constatado que as requerentes formam uma família e não medem esforços em proporcionar o que estiver ao seu alcance para o bem-estar do menor. O juiz disse ainda que a mãe não biológica exerce seu papel juntamente com a que gerou o bebê. "Conforme exposto pelo representante do Ministério Público, prevalece, portanto, não a opção sexual do pretendente à adoção, mas o princípio do melhor interesse da criança e do adolescente, nos termos do artigo 43 do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente)", acrescentou.

O menino, além de ter no registro de nascimento o nome das duas mães, passa a ter o sobrenome de ambas. "Não há qualquer óbice ao reconhecimento da maternidade socioafetiva, uma vez verificadas todas as condições necessárias ao deferimento do pedido", observou o magistrado.

Fonte: TJMT

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Sobre a questão da homossexualidade o 
papa Francisco surpreende 
mais uma vez

Papa Francisco responde carta de homossexuais
O Papa Francisco a cada dia prova que é o pontífice da inclusão social quando demonstra o seu carinho com todas as pessoas, principalmente com as pessoas LGBT. Conforme divulgado pela imprensa italiana, o pontífice respondeu uma carta enviada a ele, em junho, por um de homossexuais.

A carta tinha como objetivo pedir abertura e diálogo da Igreja Católica, além de reclamar da maneira como a igreja “nutre o sentimento de homofobia” e pedia que o Vaticano tratasse os homossexuais como pessoas, e não como uma “categoria”.

Segundo o jornal “La Repubblica”, o Papa definiu a carta como um gesto de “espontânea confiança”, mas o Vaticano não divulgou a troca de correspondências, que chegou até os jornais por meio do italiano Innocenzo Pontillo, um dos responsáveis pela iniciativa. “Nenhum de nós poderia imaginar que ele faria uma coisa do tipo”, contou o italiano.
Kuwait tenta aprovar medida 
que proíbe entrada de homossexuais no país

O destino de sonho para muitos é para outros tantos onde se edifica o inferno.

Partiu do Kuwait a ideia, mas a intenção é aplicar a mesma medida entre os países árabes pertencentes ao CCG – Conselho de Cooperação do Golfo, composto por Omã, Emirados Árabes Unidos (que inclui o mega-turístico Dubai), Arábia Saudita, Qatar, Bahrein e Kuwait.

A ideia do Kuwait a ser aplicada nos estados do CCG é a elaboração de um exame médico que permita aos referidos estados "detectar" as pessoas homossexuais que desejem entrar nestes países.

O exame que está sobre a responsabilidade do diretor de saúde pública, Yousouf Mindkar, e do Ministério da Saúde ainda não está definido e não há detalhes sobre o que consistirá exatamente.

Richard Lane do grupo Stonewall, já disse que tais propostas são tão inúteis como contrárias às normas internacionais de direitos humanos.

Recorde-se que os países que compõem o CCG punem os atos homossexuais consentidos entre adultos com penas que vão da multa até a pena de morte. 

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Ativistas gays realizam manifestação na Índia e reivindicam direitos iguais


As pessoas LGBTs dos lugares mais diferentes do planeta vão as ruas para pedirem direitos iguais e aceitação social.


No último domingo, 6, em Surat, no estado de Gujarat, na Índia, a população local presenciou a coragem de milhares de gays, lésbicas, travestis e transexuais que foram as ruas em passeata para exigir seus direitos e respeito.


Esse tipo de manifestação foi a primeira vez que aconteceu no estado indiano de Gujarat.

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Uma igreja anglicana 
reconhece uniões civis 
de homossexuais

Para o Rev. Chris Bedding o casamento entre pessoas do mesmo 
sexo é generosidade e compaixão
A diocese da igreja anglicana da cidade australiana de Perth, no Estado de Austrália ocidental, aprovou o reconhecimento das uniões civis entre pessoas do mesmo sexo, conforme informou  a imprensa local.

O sínodo da congregação aprovou com uma maioria de dois terços uma moção, segundo a qual esta igreja aceita que o reconhecimento legal das relações de pessoas do mesmo sexo coexista com o matrimônio entre um homem e uma mulher.

O líder da paróquia de Darlington-Bellevue, Chris Bedding, indicou que o resultado da votação, realizada no fim de semana, não é um sinal de apoio ao casamento entre pessoas do mesmo sexo, mas de generosidade e compaixão.

"Como igreja ainda não estamos preparados para realizar cerimônias do tipo casamento para casais do mesmo sexo, mas o que queremos dizer é que, se o governo reconhecer as uniões civis, nos sentiremos bem com isto", disse em declarações à cadeia ABC.

A votação terá de ser ratificada pelo arcebispo de Perth, Roger Herft, que há um ano vetou uma moção semelhante.

Na Austrália, as uniões civis entre pessoas do mesmo sexo são permitidas em todos os estados, mas o casamento carece de reconhecimento formal do governo australiano.
O Dia 17 de outubro 
é o dia dedicado a todas 
as vítimas da intolerância


A partir desta segunda-feira, 7,  até o dia 17 de outubro comemora-se nos EUA o dia do Espírito ou “Spirit Day”.

A comemoração é para relembrar o bullying que vitimiza todos os anos pessoas LGBT na sociedade em geral e, principalmente na escola.

No dia 17 de Outubro milhares de pessoas se vestirão de roxo, a cor identificada na bandeira LGBT como a cor do espírito.

A GLAAD (http://www.glaad.org/) vai também convidar organizações parceiras, celebridades e empresas  para se juntarem a esta iniciativa.

A ideia é além de usarem uma peça roxa, que as celebridades façam discursos de tolerância e respeito pela diversidade, e as empresas apresentem versões específicas dos seus logotipos com cor roxa.
A GLAAD sugere que todos os interessados em participar divulguem a mensagem sugerindo aos seus amigos que também eles vistam roxo como sinal de apoio à campanha.
No ano de 2010 mais de 1.6 milhões de membros do Facebook juntaram-se ao evento que este ano já está disponível nesta rede social e também se pode seguir as novidades com a hashtag #spiritday
Suposto Padre homossexual 
é encontrado morto em BH

Padre Sérgio Silva Teixeira durante celebração de missa
Homofobia faz mais uma vítima, desta vez a vítima foi o padre Sérgio Silva Teixeira, de 49 anos, encontrado no banheiro da casa paroquial de Esmeraldas, região metropolitana de Belo Horizonte, na última sexta-feira, 04.

Duas mulheres que costumavam tomar café com o padre encontraram o corpo, que usava apenas uma cueca, e apresentava sinais de violência.

Segundo a perícia da Polícia Civil, a vítima estava usando apenas uma cueca e tinha sinais de violência por todo o corpo, como perfurações no pescoço, no peito e um corte na testa. O nariz do religioso estava fraturado e o rosto coberto de hematomas. Foram encontrados uma tesoura e cacos de garrafa de cerveja. A polícia suspeita de que o padre foi morto a tesouradas e garrafadas.

Vizinhos disseram que existia grande movimentação de homens à noite na casa paroquial e a hipótese de que sua suposta homossexualidade seja o motivo do crime está sendo investigada. O corpo do padre foi sepultado no sábado, 05, em Mário Campos, na Grande BH.

terça-feira, 1 de outubro de 2013

ONU cria comissão para 
combater violência contra 
LGBT no mundo

Quanto a violência contra LGBTs afirmou o ministro brasileiro 
Luiz Figueiredo, “o meu país não é exceção”

Na última sexta-feira, 27, foi criado um grupo permanente na ONU para discutir medidas, de esferas mundiais, para combater a violência contra LGBT. Com isso, um portal foi criado para anunciar a campanha (https://www.unfe.org/) elaborada pela ONU para combater a homofobia, chamada “Free and Equal”.

De acordo com Navi Pillay, chefe do departamento de Direitos Humanos da ONU, quando ela ingressou na instituição não havia debates em torno do tema. “Quando me tornei alto comissariado para os Direitos Humanos, há cincos anos, quase não havia discussão nas Nações Unidas sobre as violências enfrentadas por lésbicas, transgêneros, intersexuais e gays. Isso não é mais o caso, com esta reunião.”
Representando o Brasil no debate estava o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Luiz Alberto Figueiredo, que afirmou: “Infelizmente, nenhum país pode pretender ser livre do flagelo da violência e da discriminação com base de gênero ou expressão, o meu país não é exceção.”

Estiveram presentes na reunião diversos líderes mundiais como Argentina, Brasil, Croácia, União Europeia, França, Japão, Nova Zelândia, Normandia, junto com o escritório dos Direitos Humanos da ONU, a Human Rights Wacth e a Comissão Internacional de Gays e Lésbicas.

Fonte: Mixbrasil

Veja o vídeo.

Associação da Parada Gay 
de Manaus promove 
passeio LGBT


Para comemorar o sucesso da 13ª Parada do Orgulho LGBT, que este ano teve como tema "Brasil, que país é esse, mostra a tua cara", a Associação da Parada do Orgulho LGBT de Manaus está organizando mais um evento destinado ao segmento LGBT, trata-se do 1º Passeio LGBT da APGAY ao balneário do Rio Preto da Eva, que tem por objetivo promover o entretenimento, a descontração e interrelação entre a comunidade de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais.

O passeio acontecerá no dia 19 de outubro com saída da Praça da Saudade, às 7 horas e retorno previsto para as 16 horas. O valor simbólico para participar é de R$ 20,00 (vinte reais). Outras informações: (92) 9415.9414.

1º Encontro Nacional 
de Mães de LGBT que lutam 
contra homofobia 

SDH sedia I Encontro Nacional do movimento Mães pela Igualdade

Está agendado para os dias 4 e 6 de outubro, em Brasília, o 1º Encontro Nacional do Movimento Mães pela Igualdade.  O evento será realizado pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da Republica (SDH/PR),

O objetivo do evento é debater temas relacionados à diversidade sexual, no contexto familiar, jurídico, social, cultura e educacional. Durante o evento, que contará com a participação de especialistas no tema, serão discutidas, elaboradas propostas e reivindicações do grupo para a formulação das políticas públicas para a população LGBT. O documento final do encontro será encaminhado aos governos Federal, estadual e municipal.

O movimento Mães pela Igualdade é composto por mães e pais de várias partes do país que se reuniram em torno da luta pelo reconhecimento dos direitos de seus filhos e filhas LGBT.  O grupo nasceu da campanha eletrônica internacional capitaneada pela ONG All Out, em 2010.

I Encontro Nacional do Movimento Mães pela Igualdade ocorrerá na SCS- B, Q 9 Lote C. Ed. Parque da Cidade Corporate, 8º andar, Auditório  Ana Paula Crossara de Resende.  Brasília/DF

Mais informações: AQUI