quarta-feira, 29 de junho de 2011

Piripiri celebra o orgulho LGBT

com a realização 


da 4ª edição da Pirigay

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“Lá, não há distinção de cor
Lá, cada amigo é um irmão
Lá, galo canta é madrugada
Caminhante faz parada
Se apaixona pelo ar
Lá, vagalume enfeita as noites de amor
Lá, violeiro faz cantiga ao luar...”
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Foi assim extasiado de emoção que o cantor Paulo Diniz descreveu a mais simpática, mais hospitaleira e mais alegre cidade do Piauí, Piripiri, que pela benção do Divino é a cidade natal deste blogueiro. E, assim, resplandecente desta mesma emoção, é que no próximo dia 2 (sábado) estará acontecendo a 4ª edição da PIRIGAY, evento de exaltação, respeito, visibilidade e orgulho do segmento LGBT da terra das bungaviles. Portanto, não há o que mais falar, mas somente aconselhar aos caminhantes fazer parada por lá e apreciar mais uma demonstração de pluralidade de uma terra onde “cada amigo é um irmão” e, se ainda não é, será.

Jornalista Willenkens Van Dorth

A 4ª Pirigay é uma realização do Grupo Gay de Piripiri – GGP fundado por iniciativa e apoio do jornalista Willekens Van Dorth, ativista dos direitos humanos que, ousadamente usa seus canais de comunicações para fazer prevalecer com informações, o respeito e a dignidade do segmento LGBT.

O GGP atualmente é presidido pelo extraordinário batalhador Gerson Renato, que não mede esforços para realizar esse importante evento de confraternização do segmento LGBT com o restante da população da cidade, que com simpatia apóia o evento.

Gerson Renato, presidente do Grupo Gay de Piripiri

A Pirigay tem como tema nesta 4ª edição “Eu amo a vida” e será realizada na AABB de Piripiri, sábado (2), a partir das 22 horas. A sonorização eletrônica está na responsabilidade do Guga Som, a musicalidade é dos DJs Naldo e Herschel e as atrações da noite ficam por conta do trabalho artístico, do glamour, brilho, luxo, beleza e colorido das Drag queens e transformitas.

Piripiri é uma cidade dotada de uma boa estrutura, com uma excelente rede de hotéis, restaurantes, bares, segurança, além de um dos mais exuberantes balneário do Estado, o açude caldeirão, consagrado como a terceira maravilha do Piauí.

Não há na cidade registro policial de violência ou agressão homofóbica contra os homossexuais, lésbicas, travestis ou transexuais, é uma cidade totalmente “friendly” com os LGBTs. Esse respeito advém da formação educacional dos piripirienses para com as diferenças, o que fez o cantor Paulo Diniz cantá-la em versos e prosas e afirmar que lá “caminhante faz parada se apaixona pelo ar”.
Agende-se!Apareça e aconteça porque Piripiri é tudo isso e muito mais.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Juiz da comarca de Jacareí 
autoriza casamento gay
Luiz André e José Sérgio, primeiro casamento civil gay do Brasil
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“Os prováveis entraves a tal entendimento [de legalidade do casamento civil entre homossexuais] podem advir de discriminação e/ou de convicções religiosas.

Mas o Estado Brasileiro, do qual o Judiciário é um dos Poderes, repudia constitucionalmente a discriminação e é laico, ou seja, não vinculado a qualquer religião ou organização religiosa”, afirmou o Juiz Fernando Henrique Pinto na decisão que converteu a união estável em casamento civil de um casal homossessexual.
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Com a decisão do juiz Fernando Henrique Pinto, o casal homoafetico Luiz André e José Sérgio concilidam civilmente sua união de oito anos e entram para a história do país como o primeiro casamento civil homoafetivo.

Luiz André e José Sérgio entraram com o pedido de conversão no dia 6 de junho, após o Supremo Tribunal Federal (STF) reconhecer a união estável homoafetiva.

A decisão que converteu a união estável em casamento foi do juiz Fernando Henrique Pinto, da 2ª Vara da Família e das Sucessões, da comarca de Jacareí/SP, que levou em conta o artigo 226 da Constituição Federal.

O recebimento da certidão será feita no cartório de Registro Civil, que fica na praça dos Três Poderes, nesta terca-feira (28), coincidentemente, é o Dia Internacional do Orgulho Gay.

Segundo Luiz André, ambos irão incorporar o sobrenome do cônjuge em seus nomes. “Como um dos preceitos do casamento é a união de duas famílias para se constituir uma nova, amanhã estaremos oficialmente constituindo a família Sousa Moresi, onde eu irei incorporar o sobrenome do Sérgio, o Sousa, e ele irá incorporar o meu, o Moresi”, disse.

A decisão



Não fará falta....

Legalização da maconha, 
do aborto e do casamento gay fazem Marina Silva 
sair do Partido Verde


Marina Silva ex-Ministra do Meio Ambiente do Governo Lula e ex-candidata a Presidente do Brasil pelo Partido Verde deverá, nos próximos dias, anunciar a sua desfiliação do PV. Segundo se comenta as divergências entre Marina e o PV aconteceu em razão da interferência de líderes evangélicos na organização da campanha passada. Pastores da Assembléia de Deus, igreja de Marina, interferiam demasiadamente na elaboração da agenda da candidata e as decisões deles não casavam com o perfil histórico e de luta do Partido Verde, que sempre foi favorável à legalização da maconha, do aborto e do casamento gay e Marina Silva era contra essas posições. Além de que, durante a campanha a presidência do Brasil, Marina sofria pressão dos evangélicos para que não visitasse terreiros de umbanda e candomblé religiões apoiadas pelo PV.

O fanatismo religioso de Marina está tornando-a numa fundamentalista, portanto, hoje, esta senhora não tem condições para governar um país como o Brasil, que vem se destacando como uma democracia sólida, onde os segmentos sociais estão conquistando a cada dia mais direitos civis e esta senhora, com suas convicções religiosas fanáticas, seria um retrocesso para os segmentos sociais diferentes.

A sua saída do PV não fará falta e nem será nenhuma perda para o partido que tem uma história de luta em favor de todos os segmentos sociais, principalmente do segmento de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais. 

domingo, 26 de junho de 2011

“Amai-vos uns aos outros – 
Basta de Homofobia” 
com esse tema parada gay 
reuni 4 milhões de pessoas


Multidão lotou a Avenida Paulista

A 15ª Parada do Orgulho LGBT de São Paulo, comprovadamente a maior do mundo, iniciou com uma grande valsa para celebrar seus 15 anos. Mas, o foco foi mesmo a celebração do STF (Supremo Tribunal Federal) que, recentemente, reconheceu como estável a união de pessoas do mesmo sexo, e como não poderia deixar de ser, a reivindicação da aprovação do Projeto de Lei 122, que criminaliza a homofobia. Conforme a coordenação da parada, 4 milhões de pessoas estiveram na avenida das 12 às 19 horas. Para a organização o número de pessoas foi calculado com base em dados da Polícia Militar. Porém, o número oficial deve ser divulgado pela Polícia Militar durante a semana.


Foco político
A proposta do projeto que criminaliza a homofobia tramita no Senado Federal, mas enfrenta a resistência da bancada religiosa do Congresso, que são contrários aos direitos da população LGBT.
Os principais políticos que abraçam a causa são: a Senadora Marta Suplicy (PT/SP) e o Deputado Federal Jean Wyllys (PSOL/RJ).
Wyllys criticou os religiosos contrários ao projeto. “Esse lema [amai-vos uns aos outros, tema da parada neste ano] aponta para a necessidade de uma reinterpretação do texto bíblico”, disse o parlamentar.
“Nós temos o maior respeito a todas as religiões. Não queremos destruir a família de ninguém. Nós queremos apenas construir a nossa”, afirmou Tony Reis, presidente da ABGLT (Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais).


Evangélicos
Com panfletos e pregações, um grupo de quatro evangélicos batistas de Santo André (SP) resolveu ir à Parada Gay para tentar "livrar os homossexuais de uma vida de sexo livre, prazeres vazios e vícios" e, segundo este grupo, encaminhá-los ao que chamam do caminho correto indicado por Jesus, longe da homossexualidade.
“Aqui é um momento de diversão passageira, vazia. É uma alegria repleta de vícios, bebida e sexo livre. Depois que passa tudo isso, o que fica? A frustração. A verdadeira alegria é Jesus”, disse Ivo Navarro, 44. “Eu buscava aquilo, mas quando descobri Jesus vi que a vida não é isso”, afirmou, em tom de pregação.
Eu acredito que esse senhor (Ivo Navarro) estava mesmo era com vontade de estar no meio da muvuca da Avenida Paulista, porque com aquele barulho louco de vários trios elétricos, ninguém vai parar para ouvir pregações evangélicas. Então, esse senhor enganou o pastor da igreja dele, porém, acredito que valeu, foi mais um para somar aos quatro milhões que esteve lá.


A drag queen Verônica Dimitri, 36, se transformou na presidente Dilma Rousseff, na 15ª edição da Parada Gay de São Paulo. Correção, Dilma Rousseff, não, mas, Dilma Ruimseff. Veja o vídeo.

Casamento coletivo gay 

é realizado em São Paulo


A Faculdade de Direito da USP, no largo São Francisco foi palco para a realização de um Casamento Coletigo Gay, que foi testemunhado por 300 convidados.

Seis casais de homens e quatro de mulheres oficializaram a união estável diante de um reverendo da Igreja da Comunidade Metropolitana e de uma tabeliã. O evento foi promovido pela Igreja Metropolitana, que é evangélica.

Os noivos entraram ao som da Marcha Nupcial e a cerimônia terminou com "Over the Rainbow".




Parada Gay em Saint Petersburg 
termina em violência e prisão

Homofóbicos atacam os manifestantes


Guerreiros, esse é o título que se pode dar a esses jovens valentes da Rússia, que desafiaram as autoridades e aos homofóbicos para realizar a parada de Saint Petersburg.


O ativista LGBT Alexander Sheremetev foi atacado e levado ao hospital sob escolta policial


A parada começou às 14 horas, na estátua de Pedro, o Grande, no centro da cidade. Vinte (20) ativistas compareceram ao evento com bandeiras do arco-íris e cartazes exigindo os seus direitos. 14 ativistas foram presos e colocados em duas celas diferentes e até água estava sendo negada para os mesmos.


O ativista gay Alexander Sheremetev foi atacado por homofóbicos durante a tentativa de realizar a parada e foi levado sob escolta policial para o hospital


sábado, 25 de junho de 2011

Dia Internacional do Orgulho Gay

Mundo celebra 


Orgulho Gay



A comunidade gay de nove países escolheu este sábado, 25, para realizar sua tradicional passeata, reivindicar seus direitos e se manifestar a favor da diversidade. Estados Unidos, França, Espanha, Bulgária, Chile, México, Salvador, Panamá e Colômbia comemoraram o Dia do Orgulho Gay.
Parada Gay de Berlim

Parada Gay de Paris

9ª Caminhada das Mulheres Lésbicas e Bissexuais de São Paulo

St. Petersburgo - Rússia

Nova York


A Intolerável Homofobia russia

Polícia russa detém 15 pessoas 
na parada gay


A polícia russa deteve este sábado 15 participantes de uma parada a favor dos direitos dos homossexuais, proibida pelas autoridades em São Petersburgo.


Os manifestantes viajaram num barco turístico até à Praça do Senado, no centro da cidade, e dirigiram-se depois em direção da estátua de Pedro, o Grande.

Os manifestantes transportavam bandeiras coloridas e panos com palavras de ordem: "Não receies, a homofobia é curável", "Conosco está Deus, conosco está o ódio", e gritavam palavras de ordem em defesa dos direitos dos homossexuais.


Dois jovens que assistiam à manifestação tentaram arrancar bandeiras e panos das mãos dos manifestantes, tendo a polícia detido um deles.
As autoridades policiais detiveram também 14 manifestantes.

Senado de Nova York 

aprova o casamento gay


Americanos comemoram em frente ao histórico bar gay  "The Stonewall"

Com 33 votos a favor e 29 contra o Senado de Nova York aprovou, nesta noite de sexta-feira, 24, o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

A "Lei de Igualdade Matrimonial” foi aprovada após uma série de modificações no projeto original. O texto, apresentado pelo governador Andrew Cuomo, já havia passado na Câmara no dia 14 de junho.


Com a decisão, Nova York se une aos estados de Iowa, New Hapmshire, Massachusetts, Connecticut e Vermont, e ao Distrito de Columbia (Washington DC), no reconhecimento legal entre pessoas do mesmo sexo.

Logo após a aprovação da lei, a comunidade gay iniciou a festa nos bairros de East Village e West Village, em Manhattan.

Em outros estados americanos, como Havaí, Califórnia, Nevada, Oregon, Washington e Nova Jersey, existe a união civil entre homossexuais, que concede os mesmos direitos e deveres do matrimônio heterossexual, mas sem o direito ao casamento.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Antonio Guilherme representante de Rondônia é eleito
“Mister Brasil Diversidade 2011”
Antonio Guilherme com o cheque de R$ 5 mil

A noite desta quinta-feira, 23, ficará eternizada para o representante de Rondônia, Antonio Guilherme, no concurso “Mister Brasil Diversidade 2011, porque leva para casa o prêmio de cinco mil reais e o título de “Mister Brasil Diversidade 2011.


Bastante surpreso e emocionado, o vencedor Antonio Guilherme contou que com o valor do prêmio irá investir nos estudos e aproveitar a exposição que o cargo de Mister Brasil Diversidade lhe oferece para alavancar sua carreira como modelo. Sem esquecer, claro, a responsabilidade que terá agora com a comunidade LGBT.


Antonio Guilherme recebendo os cumprimentos do presidente da ABGLT, Toni Reis

O evento foi realizado no Teatro Brigadeiro, em São Paulo, com a participação de representantes de 14 estados brasileiros.
Antonio Guilherme, de Rondônia, 

é eleito 

“Mister Brasil Diversidade 2011”


Antonio Guilherme, de Rondônia, "Mister Brasil Diversidade 2011"

O concurso para escolha do "Mister Brasil Diversidade 2011", que ocorreu nesta noite de quinta-feira, 23, em São Paulo, no teatro Brigadeiro, elegeu Antonio Guilherme, 28 anos, de Rondônia o novo Mister Brasil Diversidade 2011.
O concurso foi apresentado pelo ator Mateus Carrieri e pela jornalista e ex-bbb Angélica. Quatorze (14) rapazes de vários estados do Brasil disputavam o título de Victor Abdala, “Mister Brasil Diversidade 2010.

Personalidades do cenário LGBT marcaram presença no evento, como as performances Léo Áquila, Silvetty Montilla e Natália Damini.
Todos os candidatos desfilaram moda praia para o corpo de jurados e fizeram uma participação na campanha “Basta de Homofobia”, apresentado no telão do teatro durante o evento.

A classificação dos candidatos

Mister Popularidade” - Hugo Ribeiro (30) representante de Goiás foi eleito com 24,49% dos votos na enquete realizada pelo site virgula;
Mister Simpatia” – Felipe Mafra (23) representante do Amazonas;
3º lugar – Henrique Queiroz (25) representante de Santa Catarina;
2º lugarBruno Castro (25) representante de Minas Gerais;
1º lugarAntonio Guilherme (28) representante de Rondônia.

Hugo Ribeiro, de Goiás, "Mister Popularidade"
Felipe Mafra, do Amazonas, "Mister Simpatia"
Henrique Queiroz, de Santa Catarina, 3º lugar
Bruno Castro, de Minas Gerais, 2º lugar

O Mister Brasil Diversidade tem o objetivo de dar visibilidade à comunidade LGBT brasileira. Para atingir essa visibilidade positiva, os selecionados não serão escolhidos apenas por aspectos físicos, mas desenvoltura, conhecimentos culturais e políticos relacionados à temática LGBT.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

OMS divulga regras para acesso de homossexuais a tratamentos anti-Aids


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Objetivo é ampliar acesso a quem precisa da medicação. Perseguição e preconceito atrapalham tratamento.
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A Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgou nesta terça-feira (21) pela primeira vez "diretrizes mundiais" destinadas a ampliar o acesso dos homossexuais aos tratamentos contra a Aids.

Essas diretrizes instam os países a facilitar a prevenção e o acesso dos homossexuais aos tratamentos contra a Aids e a tomar medidas que evitem a exclusão que essa parcela da população sofre em 75 países do mundo, a maioria na África, onde a homossexualidade é perseguida e não é legalmente reconhecido para os transexuais.
O diretor do Departamento HIV/Aids da OMS, Gottfried Hirnschall, constatou em uma entrevista coletiva à imprensa que os homossexuais têm 20 vezes mais risco de contrair o vírus HIV que o restante da população e os transexuais têm uma taxa de infecção que varia entre 8 e 68%, de acordo com o país.
"Se não dermos atenção a esta população-chave da epidemia, nunca conseguiremos erradicá-la", disse Hirnschall.

O diretor criticou também "a perseguição, a exclusão, a discriminação e outras formas de violência" sofridas pelos gays em vários países, o que faz com que "frequentemente (os doentes) tenham acesso tardio aos serviços de saúde ou não têm acesso algum".

fonte: G1

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Celebração coletiva de

união estável homoafetiva
no Rio de Janeiro

Muitos beijos, troca de alianças e taça de champanhe marcaram a celebração


Esta quarta-feira, 22, ficou marcada como um dia histórico para o segmento de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais do Rio de Janeiro. Foi realizada na Central do Brasil uma celebração coletiva de união estável homoafetiva para 43 casais.


Os casais adentraram no auditório ao som da música “emoções” de Roberto Carlos, cantada pela cantora transexual Jane di Castro e testemunhado por 500 convidados.  A celebração foi comandada pelo Juiz Siro Darlan, que chamou os 43 casais, um por um, para a declaração de “unidos afetivamente e, por analogia, casados”.

O discurso do superintendente de Direitos Individuais, Coletivos e Difusos, Cláudio Nascimento afirmou que “estamos aqui para dar sentido aos nossos amores”.

O jornalista Léo Mendes e Odílio Torres, que recentemente tiveram sua união estável anulada pelo juiz Jeronymo Villas Boas, do Tribunal de Justiça do Estado de Goiânia, também fizeram um segundo registro de união estável no Rio.
O parecer do juiz Villas Boas foi revogado pelo Tribunal de Justiça de Goiânia, em segunda instância, mas mesmo assim, Léo Mendes afirmou que vai processar o juiz pelo constrangimento e pelos danos de sua atitude.
“O juiz antes de nos notificar foi à imprensa divulgar o caso. Soubemos da anulação pelos jornalistas. E processos de família devem correr em sigilo de justiça”, afirmou Mendes.

Para o juiz carioca Siro Darlan “um juiz é livre para decidir os maiores absurdos, desde que fundamente sua decisão por meio da legislação. Cabe à segunda instância realizar qualquer correção e que o juiz Villas Boas não merece censura”, disse.

15ª Parada do Orgulho LGBT de São Paulo

Este resumo não está disponível. Clique aqui para ver a postagem.

terça-feira, 21 de junho de 2011

OAB-SP faz campanha
contra homofobia



A Ordem dos Advogados do Brasil - Seção de São Paulo lançou a campanha "Homofobia mata - A violência tem que ter fim. A vida não", com o objetivo de combater o preconceito e a violência praticados contra homossexuais.

A principal peça da ação é um cartaz que destaca a frase tema da campanha na forma de uma pichação feita em vermelho. Ao fundo, palavras que remetem à violência sofrida por homossexuais, como desrespeito, intolerância, preconceito, ódio, opressão, repulsa e covardia, entre outras.

Os cartazes serão distribuídos pelas representações da OAB em todo o Estado de São Paulo, além de serem enviados a escolas, órgãos públicos, empresas e entidades interessadas em divulgar a mensagem.

A campanha também inclui um comercial de 15 segundos para a TV, Internet e rádio.

Fonte: CenaG
ABGLT repudia em nota
cancelamento de união estável
de casal gay em Goiânia


Nota Pública sobre o cancelamento de uniãohomoafetiva em Goiânia

A ABGLT – Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais – cumprindo seu relevante papel social de defender a Dignidade e a Cidadania de pessoas LGBT, representadas nas 237 associações civis, componentes da estrutura de representação desta Entidade Nacional em todas as unidades da federação, vem a público manifestar o seu REPÚDIO a decisão do juiz de direito de Goiânia no cancelamento da União Estável do casal gay Léo Mendes e Odílio Torres.

Em 05 de maio, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), ao julgarem a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4277 e a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 132, reconheceram a união estável para casais do mesmo sexo.

Diante disso, o magistrado goiano feriu a hierarquia judiciária desse país, em descumprir o devido processo legal, após a inédita decisão do STF.

Esta decisão violenta não apenas o direito do casal, Léo Mendes e Odílio Torres, como também o ordenamento jurídico brasileiro, pois a decisão do STF teve efeito vinculante e eficácia erga omnes, que torna o procedimento do juiz, incorreto.

A ABGLT entende que o julgo do referido magistrado foi baseada em valores morais e religiosos, com isso, ferindo o Estado Laico brasileiro, que separa o Estado da religião, o que infelizmente tem sido uma retórica em representantes do Estado, em se permitir a aplicação de suas convicções pessoais em assuntos que são do Estado.

A ABGLT considera a decisão uma afronta à dignidade e cidadania das pessoas, sobretudo, de LGBT.

O preconceito demonstrado na “justificação”, comprova que a discriminação gerada pela homofobia pode não só violentar fisicamente as pessoas; como pode impedir uma construção positiva de nossa Sociedade.

Esta atitude, é um ataque frontal a decisões do Poder Judiciário e afeta a construção da cidadania plena de todos as pessoas LGBT, bem como assedia a democracia brasileira.

Neste sentido, a ABGLT se solidariza com o casal Léo Mendes, nosso diretor e seu companheiro e continuará sua luta por uma Sociedade Justa, Fraterna e Plural.

20 de junho de 2011

Irina Bacci
Secretaria Geral
ABGLT – Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais
Presidente Barack Obama
se engaja em causa pró-gays


Obama discursa em eventos buscando atrair fundos para iniciativas pró-gays.

O presidente americano Barack Obama está agendado para está nesta semana em Nova York para tentar levantar fundos para dois eventos que visam arrecadar fundos para instituições de apoio aos homossexuais: um com a atriz Whoopi Goldberg e outro com colaboradores da comunidade gay.

A comunidade gay tem estado mais perto do presidente americano por iniciativas como a revogação da lei “Don’t Ask, Don’t Tell” – que proibia jovens gays que servem as Forças Armadas de se assumirem – e a recente iniciativa de instruir o Departamento de Justiça a parar de defender leis que proíbem o reconhecimento federal de uniões entre casais do mesmo sexo.

Enquanto em nosso país a presidenta Dilma Rousseff proibi o Ministério da Educação de de distribuir kit de combate ao bullying homofóbico nas escolas.