quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Ministro Joaquim Barbosa 
recebe o Prêmio 
Rio Sem Preconceito

Carlos Tufvesson e Joaquim Barbosa juntos em Brasília
 (Foto: Divulgação)
Dentre os agraciados com o troféu “Rio Sem Preconceito” foi o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Joaquim Barbosa. O troféu foi concedido pela Coordenadoria Especial da Diversidade Sexual da Prefeitura do Rio de Janeiro.

O troféu foi entregue em Brasília por Carlos Tufvesson, coordenador da CEDS-RIO. O ministro enalteceu a importância de uma premiação que mostra a luta contra todo o tipo de preconceito. Na oportunidade, Tufvesson enumerou as estatísticas do Brasil para o Ministro, um aumento de 46,6% dos crimes de ódio contra cidadãos LGBTs e o horrendo dado que revela que a cada oito segundos uma mulher é vítima de estupro no país.

O casamento entre pessoas do mesmo sexo também fez parte da conversa e a importância do Ministro Barbosa para que esse direito acontecesse.

sábado, 21 de dezembro de 2013

Parlamento da Uganda 
aprova lei que pune homossexualidade


A perseguição contra os LGBT de Uganda ficou mais apavorante e desumana com aprovação nesta sexta-feira, 20, de um Projeto de Lei.

Com a aprovação do Projeto de Lei os homossexuais podem ser condenados a prisão perpétua se for reincidentes. Fazer “propaganda da homossexualidade” também está proibido, o que significa nenhum evento público ou mesmo militar em prol dos LGBT. Quem não denunciar homossexuais à polícia também vai preso.

"Estou oficialmente na ilegalidade", disse o militante gay Frank Mugisha, após a decisão.

A perversidade da lei poderia ter sido ainda mais cruel se os deputados não tivessem tirado um artigo que condenaria os reincidentes à pena de morte. O que a fez ser conhecida no mundo todo como “Kill the gays bill” (lei “mate os gays”).

A Lei entra em vigor no momento em que for assinada pelo presidente Yoweri Museveni.

A homossexualidade é um tabu em muitos países africanos. Ela é ilegal em 37 nações do continente.

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Decoração natalina 
contra homofobia


As autoridades públicas de Roma, na Itália, aproveitaram as festas natalinas para fazer decoração de rua com mensagem contra um preconceito presente em vários países, a homofobia.

A Via Del Corso, rua comercial, foi decorada com mil e seiscentos metros de luzes, totalizando 672 mil lâmpadas de led, com as cores do arco-íris, símbolo mundial do movimento gay.

A ideia surgiu por causa do suicídio de um adolescente gay vítima de homofobia, em outubro deste ano, o que causou comoção na cidade. O conselho local decidiu a decoração para se posicionar contra o preconceito. “É assim que surgiu a ideia da bandeira do arco-íris”, explicou a vereadora Imma Battaglia.

Esta cidade recebe uma mensagem universal de paz e dignidade. Via del Corso é dedicada a Nelson Mandela e a tantos outros heróis que dedicaram suas vidas aos direitos humanos e a paz no mundo”, disse o prefeito de Roma Ignazio Marino em seu discurso na inauguração da decoração.


terça-feira, 17 de dezembro de 2013

I Encontro Nacional 
de Travestis 
Transexuais Negr@s


O  ano novo já começa com ações da militância LGBT, em janeiro acontecerá o I Encontro Nacional de Travestis e Transexuais Negr@s, que terá como objetivo encontrar estratégias, trocar experiências exitosas e construir caminhos para a implementação da Política Nacional de Saúde Integral da População TRANS Negra.

O evento pretende também encontrar caminhos para criar parcerias com os Núcleos de Estudos Afro-brasileiros, promover e aprofundar prioridades e resultados de pesquisas no campo da saúde, da cidadania, inserção social, educação, e segurança, bem como o fomento dos Direitos Humanos, das pessoas travestis e transexuais negras em âmbito local, regional e nacional.

O encontro será realizado na cidade de Fortaleza e a ficha de inscrição estará disponível no site da Articulação Nacional das Travestis, Transexuais e Transgêneros do Brasil (ANTRA) na próxima semana.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

LGBTs Protestam na Índia 
contra decisão de criminalizar homossexualidade


Ativistas LGBT indianos protestaram, em Nova Délhi, no final de semana contra a decisão da Suprema Corte do país de voltar a criminalizar a homossexualidade.

A mais alta instância jurídica do país reverteu uma decisão da Alta Corte de Nova Délhi, de 2009, que bania uma lei do século XIX que proibia a homossexualidade.

A lei havia sido suspensa em 2006, mas recursos iniciados por organizações religiosas católicas e muçulmanas (seguidas por apenas 15,7% da população do país) fizeram o país retroceder.

Os juízes afirmaram que apenas os Congressistas, e não os tribunais poderiam mudar a lei da era colonial que torna a homossexualidade um crime.

Reação da comunidade LGBT

Em frente a Suprema Corte cerca de 800 manifestantes usavam braçadeiras pretas e levantavam bandeiras e faixas arco-íris. Algumas pessoas usavam máscaras e perucas para proteger sua identidade. Eles disseram que a decisão da Suprema Corte havia evocado raiva e consternação em todo o país.


É o meu direito fundamental de decidir quem eu devo amar”, disse Rohan Mehta, um homem de negócios de Nova Délhi que estava entre os manifestantes. “Eu não vou deixar o tribunal me privar dos meus direitos.”

Esse é um dia muito triste para nós, nós estamos de volta à estaca zero em nossa luta por direitos democráticos da comunidade gay”, afirmou Ashok Row Kavi, ativista do grupo Humsafar Trust.

Milhares de aliados heterossexuais e casais gays estão postando fotos de si no Facebook para celebrar a homossexualidade. O organizador do protesto, Tanmay Sahay, declarou: “Tudo que você tem que fazer é mudar a foto do seu perfil para uma imagem em que você esteja beijando alguém do mesmo sexo, em protesto à decisão da Suprema Corte da Índia de criminalizar a homossexualidade. Nesse momento tão difícil, nós devemos apoiar nossos amigos, familiares e cidadãos por seu direito de expressar a própria sexualidade.”






O movimento tornou-se viral,  e indianos estão postando fotos suas também no Twitter e no Instagram. A hashtag: #gayforaday.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013



Dupla campeã olímpica 
no vôlei se beija para 
campanha contra homofobia


Os  atletas alemães Jonas Reckermann e Julius Brink, campeões olímpicos no vôlei de praia em Londres-12, tornaram-se os novos protagonistas de beijo na boca para uma campanha contra a homofobia promovida pela revista "GQ".

Brink, 31, e Reckermann, 34, afirmaram que este foi o primeiro beijo que deram na boca de outro homem.

É interessante afirmar que os atletas são heterossexuais e casados com mulheres, que emprestaram a imagem para a campanha como uma forma de promover a tolerância e, em livre tradução do alemão, seria “Boca a boca - Cavalheiros contra a homofobia”.

Reckermann afirmou que considerou um dever usar a imagem da dupla campeã olímpica para um tema tão importante. Brink ainda disse que no vôlei de praia há muita exposição do corpo, portanto, sexualidade exibida em quadra.

Os jogadores disseram que há muitos homossexuais no vôlei de praia mas sabem que, em outras modalidades, como o futebol, ainda há resistência e os atletas tem medo de se assumir em razão das possíveis reações.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Fernanda Montenegro e 
Nathalia Timberg viverão 
casal gay em novela

As damas da televisão brasileira (Fernanda e Nathalia) viverão amor gay em novela

Conforme publicado na coluna do Leo Dias (O Dia), as atrizes Fernanda Montenegro e Nathalia Timberg, ambas de 84 anos, devem viver um par romântico na televisão. Ambas estão confirmadas na novela que Gilberto Braga, Ricardo Linhares e João Ximenes Braga estão escrevendo para a faixa das 21h da Globo. As duas damas da TV deverão viver um casal homossexual da terceira idade na trama.

A novela terá Dennis Carvalho na direção. Camila Pitanga vai ser a mocinha e Daisy Lúcidi, a grande vilã.

A produção deve estrear só em 2015, após "Em Família", de Manoel Carlos, e da novela de Aguinaldo Silva que a sucederá.


Corte Suprema da Índia 
declara relações sexuais homossexuais como ilegais

Tribunal Superior indiano considerou válida uma lei de 153 anos 
que criminaliza relações entre pessoas do mesmo sexo
 A comunidade homossexual da Índia sofreu um grande golpe nesta quarta-feira, 11, com a decisão da Corte Suprema da Índia, que declarou ilegais as relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo.

O órgão máximo da Justiça indiana anunciou que a sentença do Tribunal Superior de Nova Délhi, que legalizou as relações homossexuais em 2009, é "constitucionalmente insustentável", de acordo com o canal de televisão "NDTV".

O Tribunal Superior de Nova Délhi opinou a quatro anos que o artigo 377 do Código Penal violava vários artigos da Constituição ao criminalizar os atos sexuais consentidos entre adultos.

Manifestantes em prol dos direitos dos gays protestam em Nova Délhi
 A lei pune com até dez anos de prisão as relações sexuais consentidas entre os homossexuais.
Mas diversos grupos religiosos e sociais, como a Aliança de Igrejas Apostólicas, o Conselho Cristão de Utkal, o Conselho da Lei de Muçulmanos da Índia e líderes do partido hinduísta Bharatiya Janata, recorreram da sentença na Corte Suprema.

O órgão máximo da Justiça indiana solicitou nesta quarta-feira que o Parlamento faça mudanças ou elimine a lei 377, já que -assegurou- enquanto essa lei existir os tribunais não poderão legalizar esse tipo de relações sexuais.

"A Legislatura deve estudar a conveniência de eliminar a seção 377 do Código Penal indiano", ressaltou o Supremo.

A resposta dos ativistas pelo revés judicial não demorou.
"Estamos muito decepcionados e tomaremos as medidas necessárias. Isto representa um enorme passo para trás", afirmou Anand Grover, advogado da Fundação Naz, ONG que questionou a ilegalidade das relações homossexuais nos tribunais, segundo o site do jornal "Firstpost".

A Anistia Internacional escreveu no Twitter que "a decisão do Tribunal Supremo faz a Índia retroceder muitos anos em seu compromisso com a proteção das liberdades básicas".

A ONG pediu que o Parlamento do país aprovasse "imediatamente" leis que legalizem as relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo.

Lei da era colonial
A lei 377 tem 153 anos de vigência e está no Código Penal indiano desde os tempos da era colonial. Ele proíbe as pessoas de se envolverem em "atos sexuais contra a ordem da natureza" e pune com até dez anos de prisão quem praticar relações sexuais homossexuais.