domingo, 13 de dezembro de 2009

VITÓRIAS GAYS PELO MUNDO





HOUSTON SE TORNA MAIOR CIDADE AMERICANA
A TER PREFEITA LÉSBICA
A maior cidade do Texas, Houston, se tornou a primeira metrópole americana a eleger uma prefeita abertamente homossexual, com a vitória da democrata Annise Parker em eleições realizadas sábado (12/12/09). Annise vive com sua parceira Kathy Hubbard. 

A vitória de Parker, que ela mesma descreveu como "uma porta para a história", é um passo simbólico para grupos que defendem os direitos sexuais de minorias nos Estados Unidos.
"Os eleitores de Houston abriram uma porta para a história. Sei o que significa esta vitória para muitos de nós que nunca acreditaram que poderíamos alcançar um posto tão alto", declarou a prefeita eleita, de 53 anos. Segundo o diário Houston Chronicle, Parker, que se lançou na vida pública militando pelos direitos dos homossexuais nos anos 1980, venceu estas eleições com base em uma "plataforma austera", de gastos contidos, capaz de convencer os eleitores de que ela é a melhor opção em tempos de crise.
A candidata obteve 53% dos votos, contra 47% do ex-procurador da cidade Gene Locke, de origem afro americana, representante da elite financeira de Houston. Parker tomará posse no dia 1º de janeiro de 2010.
Segundo correspondentes, a vitória de Parker reforça a luta pelos direitos dos homossexuais nos EUA, que sofreram reveses nos Estados da Califórnia, na costa oeste, e Maine, na chamada Nova Inglaterra, na costa leste.
Em um referendo realizado em novembro em Maine, eleitores aprovaram a revogação de uma lei que permitia o casamento entre pessoas do mesmo sexo, que estava permitido desde o início do ano.
Já a Califórnia proibiu no ano passado os casamentos entre homossexuais.
Embora Houston não seja a única cidade americana a ter um prefeito abertamente gay, a metrópole de dois milhões de habitantes, quarta maior dos EUA, é a mais significativa.
Fonte: BBC Brasil
GOVERNO E JUSTIÇA DO PERU OBRIGAM POLÍCIA A READMITIR GAY EXPULSO 
O governo do Peru está dando passos certeiros rumo à igualdade de direitos naquele país. Nesta quinta-feira, o Tribunal Constitucional do Peru - com apoio declarado do presidente - ordenou que a academia de polícia readmitisse um aluno gay. A decisão abre precedentes para que outros homossexuais assumam sua condição dentro do Exército ou da Polícia Militar sem sofrer represálias. 

"A condição homossexual de uma pessoa não significa nem pode ser vista como uma diminuição da sua qualidade moral, profissional, física ou mental", diz a decisão do Tribunal ao obrigar o Estado-Maior a readmitir um policial expulso por ser gay. "Defender isso não apenas é anacrônico, mas atenta contra o princípio da dignidade humana", conclui o tribunal. O processo se arrasta desde 2003, quando o policial cuja identidade é mantida em sigilo, foi acusado por seus superiores de manter relação homossexual com um colega. O presidente peruano Alan García disse nesta quinta-feira que "todos os peruanos têm direito à sua orientação sexual, que deve ser absolutamente garantida" e "não devem ser ridicularizados ou excluídos", em apoio à decisão. Na América Latina, além do Peru, que passa a ter jurisprudência em relação ao acesso de homossexuais no Exército, o Uruguai permite a admissão de gays em suas Forças desde setembro último. No Brasil, o incidente mais recente dessa relação culminou com a deserção de dois homossexuais do exército que se assumiram gay na revista Época.

ÁUSTRIA APROVA UNIÃO CIVIL GAY

Em uma decisão histórica, o Parlamento da Áustria aprovou nesta quinta, 10, a lei da união civil gay. A partir de 1º de janeiro, casais homossexuais terão acesso aos mesmos direitos garantidos aos héteros, como pensão e herança. 
O texto aceito por 110 dos 174 parlamentares foi comemorado por ativistas, mas também gerou algumas críticas. Uma delas questiona o fato de a lei determinar que casais gays deverão oficializar suas uniões não no registro civil, mas diante de uma autoridade diferente. Há quem afirme que a diferença aponta que as uniões homossexuais serão enxergadas de forma distinta das heterossexuais. 
 Ainda assim Christian Hoegl, co-presidente da Iniciativa Homossexual de Viena comemorou a decisão. "
É um alívio, um grande sucesso e uma recompensa às nossas duas décadas de luta", disse, segundo a Associated Press. Gabriele Heinisch-Hosek, ministro de defesa dos direitos das mulheres, disse que a lei é "um primeiro passo na direção correta".



UGANDA ALTERA LEI HOMOFÓBICA PARA CONSEGUIR APOIO
Uma nova versão da Lei Anti-Homossexualidade na Uganda deve se tornar menos radical para os homossexuais do país informou o site Dolado. 
A pena de morte e a prisão perpétua para os homossexuais foram retiradas da versão editada do projeto de lei que será apresentado em duas semanas. 
Se engana quem acha que as mudanças foram feitas em respeito aos homossexuais do país. O objetivo é amenizar as penalidades para que consigam o apoio de líderes religiosos que são contra as punições severas. Terapias de cura para a homossexualidade também serão oferecidas para aqueles que identificarem alguma atração por pessoas do mesmo sexo. 
Mesmo com as mudanças, a população de Uganda é a favor de punições extremas para os homossexuais já que gays e lésbicas são considerados repugnantes para a cultura do país. 
A lei enfrenta rejeição e repulsa de associações LGBT e dos Direitos Humanos no país e mundialmente.



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