quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Dezenove sudaneses apanharam em público
por usar roupas femininas e maquiagem

No Sudão dezenove homens foram condenados a 30 chibatadas cada um por vestir roupas femininas e usar maquiagem. Além dos castigos físicos eles tiveram que pagar fiança por terem quebrado o "código moral" sudanês.

Muitos dos rapazes tentaram esconder os próprios rostos enquanto apanhavam diante de cerca de 200 curiosos.

O juiz que cuidou do caso disse que a polícia invadiu uma festa e encontrou os jovens dançando com roupas de mulher e rostos maquiados. Jornais locais contam que eles estavam celebrando um casamento gay, mas a informação não foi confirmada pela corte.

Durante o julgamento, um advogado que preferiu não ser identificado disse que seus colegas de profissão têm medo de defender os acusados.


Congresso do Chile recebe proposta
para lei do casamento gay

Foi apresentado nesta terça-feira (3), no Congresso do Chile, uma lei similar a que foi aprovada na Argentina recentemente que torna o casamento um direito universal.

"A nós interessa iniciar um caminho (...), o que estamos fazendo é aprofundar a democracia", disse o senador Fulvio Rossi, um dos reponsáveis pela lei. "Estamos fazendo com que no Chile os direitos humanos que são fundamentais, como o direito a contrair matrimônio, não tenham a ver com condições externas, como a condição sexual", acrescentou o parlamentar. A iniciativa também foi patrocinada pelo senador Guido Girardi.


Gays ameaçam pichar suástica
em placa com nome de homofóbico

A Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) enviou um ofício à prefeitura de Salvador (BA) pedindo que ela revogasse a lei que batiza uma rua em homenagem a José Augusto Berbert de Castro, jornalista e homofóbico assumido. O Grupo Gay da Bahia ameaçou pichar o símbolo da suástica sobre o nome do jornalista caso a lei não seja revogada até a próxima Parada Gay da capital baiana, no dia 12 de setembro. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

Segundo Luiz Mott, fundador do Grupo Gay da Bahia, o jornalista foi responsável durante anos por publicar no jornal baiano A Tarde frases como "matar veados não é homicídio, é caçada" e "mantenha Salvador limpa: mate uma bicha todo dia". A neta de Berbert, Paula, chegou a pedir desculpas a Mott pelas declarações do avô. Ela conta que ele usava um boné com a inscrição "Berbert: Exterminador de Veados" para praticar corrida. Paula, entretanto, diz que reduzir o avô, morto no último dia 22, apenas ao seu "ativismo às avessas" seria injusto. O vereador Pedro Godinho (PMDB), autor do projeto de lei que deu o nome do jornalista à rua, diz que não vê motivo para revogar a lei e que a homenagem se refere apenas à trajetória profissional de Berbert.

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