Movimento judaico em Israel
acolhe rabinos homossexuais
O seminário conservador judaico em Israel anunciou que vai
permitir que pessoas abertamente homossexuais sejam rabinos, superando anos de
oposição por muitos de seus próprios líderes.
O Seminário Rabínico Schechter, afiliado com o movimento judaico conservador de
Israel, disse que iria começar a aceitar gays e lésbicas como estudantes
rabínicos em Jerusalém neste outono. A decisão de quinta-feira acabou com a
separação com o movimento conservador nos EUA, que começou a aceitar gays e
lésbicas em 2006 e ordenadou o seu primeiro rabino (por sinal, uma mulher)
abertamente homossexual no ano passado.
O judaísmo conservador tem uma grande importância nos EUA, mas pouca influência
em Israel. A
questão de acolher gays e lésbicas não é bem vinda por todos como explica o
próprio comunicado: "No mundo conservador, há rabinos que aceitam a
ordenação de estudantes gays e lésbicas, bem como aqueles que não o
fazem", disse o comunicado. "A decisão é o resultado de um longo
processo que incluiu uma ampla consulta e uma busca para encontrar um consenso
entre opiniões divergentes que permitirá a continuação da cooperação."
O movimento conservador tem uma interpretação a lei judaica mais rigorosa do
que o movimento da Reforma liberal, mas a sua ordenação de rabinos do sexo feminino
são rejeitados pelos judeus ortodoxos.
Nos EUA, a maior denominação judaica é constituída pelo Movimento de Reforma,
que já ordena pessoas abertamente homossexuais há décadas. Pelo contrário,
nenhuma instituição ortodoxa aceita alunos abertamente gays e lésbicas.
Fonte: portugalgay.pt
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