Ministério da Justiça
elogia Globo
por mostrar perseguição
que gays sofrem no Brasil
Gilberto Braga é o autor da novela "Insensato Coração"
O Ministério da Justiça manteve a classificação indicativa da novela Insensato Coração para 12 anos pelas discussões em torno da homofobia que a trama vem tratando após a obra passar a veicular com mais frequência "conteúdos de natureza e de relevância social", "em especial pela valorização e respeito aos direitos homossexuais", nas palavras do Ministério.
O Ministério elogiou o fato de a novela mostrar "cenas e diálogos em que se expõe a realidade social de perseguição, discriminação, preconceito e violência contra o segmento LGBT". Em março último, a Secretaria Nacional de Justiça (que trata da classificação indicativa) havia alertado a emissora de que o conteúdo da novela não estava adequado para a classificação indicativa de 12 anos, mas o secretário Nacional de Justiça, Paulo Abrão, considerou que a emissora, além do combate à homofobia, fez um esforço para "abordar de forma atenuada os temas relacionados a violência e erotização que compõem a obra, como assassinato e nudez".
A decisão foi publicada nesta quarta-feira no "Diário Oficial da União".
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