Marcha contra a homofobia
na Avenida Paulista
Foto: Ricardo Matsukawa/Terra
A Avenida Paulista foi, na tarde deste sábado (19), mais uma vez palco da luta contra a homofobia, que já costuma ser lembrada anualmente na Parada Gay. Desta vez, de 800 a mil manifestantes, de acordo com a Polícia Militar, marcharam pelo endereço para protestar contra atos de violência a homossexuais. O protesto, iniciado no final da avenida, terminou em frente ao número 777, onde no dia 14 de novembro um rapaz foi agredido com lâmpadas fluorescentes.
“Diariamente as pessoas sofrem violência física e verbal. A piada mata tanto quanto a bala”, disse Márcio Henrique, de 24 anos, que maquiou uma ferida no rosto para reivindicar as agressões.
O movimento, que ocupou duas faixas da Paulista durante toda a manifestação, também lutava a favor da aprovação do Projeto de Lei Complementar (PLC) 122 de 2006, que tramita no Senado e torna a homofobia um crime.
Um dos organizadores do evento, Luís Arruda, diz que, além das agressões contra homossexuais que causam mortes, a passeata buscou lutar também contra as pequenas sutilezas do dia a dia, como não ter liberdade para beijar na rua ou ir à escola sem ser vítima de preconceitos. "É violência toda vez que um transexual tem que se explicar na hora de mostrar o RG", afirma.
Participaram do ato políticos como a senadora Marta Suplicy (PT-SP) e o ex-BBB e deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ).
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