A cruzada libertadora
de Jean Wyllys
Jean Wyllys posando de Che Guevara
A revista “Rolling Stone Brasil” de agosto traz uma entrevista com o deputado federal Jean Wyllys (PSOL/RJ), que fala sobre seu trabalho na política.
“Eu sei que já escrevi meu nome na história, mesmo que este seja meu único mandato”, afirmou Wyllys, em referência ao fato de ser o primeiro gay ativista a se tornar deputado federal.
Sobre a aprovação do casamento civil entre pessoas do mesmo sexo, o deputado disse que "existe uma discriminação social que é um preço a pagar por uma sociedade plural. Essa a gente nunca vai conseguir erradicar. Mas a discriminação jurídica é que não pode”.
A matéria tem o título de “A cruzada libertadora de Jean Wyllys” e o deputado está de Che Guevara.
A luta de Jean em prol dos LGBTs é aplausível, mas não deu para entender foi a decisão do mesmo ter aceitado posar de Che Guevara que era homofóbico.
Conforme afirma a escritora cubana Zoé Valdés. Valdés explicou que em Cuba se idealizou o conceito de “novo homem”, defendido na ilha pelo guerrilheiro Ernesto “Che” Guevara em sua obra “O Socialismo e o Novo Homem em Cuba”, na qual a distante idéia de um homem livre “propõe modelos de perfeição viril que condenam a homossexualidade, a bissexualidade e a transexualidade”.
“É preciso conhecer os livros que ele escreveu e não o que se escreve sobre ele.” Disse a escritora após lamentar que “no mundo se use a imagem de Che Guevara sem que as pessoas conheçam seu pensamento”.
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