Tribo indígena
no estado de Washington
reconhece casamento gay
Purser Heather membro dos Suquamish
O Conselho Tribal dos Suquamish, em Washington passou formalmente a reconhecer o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
A mudança concede a casais de gays e lésbicas todos os direitos concedidos a casais heterossexuais na reserva.
Tudo começou com a dedicação de Purser Heather que embora não tenha planos para se casar para já, conseguiu convencer o Conselho que ela e a sua companheira deveriam ter essa opção. Foram meses de reuniões tribais em que pediu várias vezes para que o casamento fosse reconhecido.
E, em março, pouco depois de ter encontrado alguém especial, foi novamente a uma reunião e falou sobre o assunto. Membros da sua família sugeriram que ela levasse a questão à votação, e todos os votos foram a favor. Em junho foi realizada uma audiência pública e esta segunda-feira, 1, o Conselho Tribal aprovou por unanimidade o decreto-lei.
A mudança permite que o Tribunal Tribal emita licenças de casamento a duas pessoas solteiras, independentemente do sexo, desde que tenham pelo menos 18 e uma seja membro inscrito da tribo Suquamish.
Já são várias as tribos nos EUA que tornaram legal a igualdade no casamento para gays e lésbicas, mas esta é a primeira na estado de Washington. O estado de Washington tem uma lei de parceria civil diferente do casamento que concede todos os direitos conjugais estatais.
No entanto, a nível nacional não é permitido o reconhecimento federal destes casamentos para efeitos de IRS, imigração ou segurança social, embora tenham nos últimos meses sido aplicadas pontualmente exceções a esta regra.
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