Equador fecha 30 clínicas
que prometiam “cura”
para gays
Foto: Bruno Simões Castanheira/Global Imagens
Nicolas Jara revelou, ainda, que o Ministério do Interior lançou uma caça a estes estabelecimentos, tendo em conta que "não há nenhum tratamento para a homossexualidade" e que tais comportamentos são proibidos pela Constituição. Desde 2008 que a uma Carta Magna reconhece Direitos de Igualdade aos homossexuais equatorianos.
Karen Barba, representante da ONG equatoriana Causana, explicou que essas clínicas funcionam em centros de reabilitação de dependentes químicos, aparentemente legais, mas que violam a Constituição ao oferecer "tratamento" para a homossexualidade. Paola Ziritt, 28 anos, ficou dois anos internada em um desses centros, onde "foi perdendo as forças para viver", após sofrer abusos - inclusive sexuais -, insultos e tortura, como ficar algemada, permanecer dias sem comer e levar surras. Os guardas do estabelecimento chegaram a jogar urina e água gelada nela.
"Foi humilhante, horrível", afirmou Ziritt, que sofreu tudo isso em apenas três meses no centro, algemada em um quarto sem nada, nem sequer luz. A mãe de Ziritt foi quem a internou na clínica, pois na época acreditava em "cura" para a homossexualidade, mas depois acabou tirando-a de lá após receber uma carta secreta da filha.
fonte: Terra
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