Parada do Rio arrasta uma multidão pedindo paz e o fim 

da intolerância homofóbica

O trio elétrico abre alas estampava o tema “Somos todos iguais perante a paz – Toda a forma de violência deve ser crime”, dando o tom de protestos silenciosos pedindo paz e o fim da intolerância homofóbica. Foi assim que aconteceu neste último domingo (9), a 16ª Parada do Orgulho Gay do Rio de Janeiro, que lotou a orla de Copacabana.

A parada teve início às 14h 30min com discursos de lideranças de vários movimentos sociais. O deputado federal Jean Willys (PSOL-RJ) no seu discurso disse que a parada é um momento de o gay se colocar “do jeito que ele é”. “A primeira impressão da parada é a união de todas as tribos do mundo gay. Estmos aqui para pedir paz. Temos que sair do silêncio. Paz sem voz não é paz, é medo, já cantou o poeta. Me sinto um defensor dos direitos humanos”, completou.

A transexual Jane Di Castro cantou o hino nacional dando início a abertura oficial da Parada que em poucos minutos já somava um público de aproximadamente 1,2 de pessoas, conforme a organização do evento. Quinze trios elétricos participaram do percurso.

Outro diferencial que marcou a parada carioca, além do tom de protesto contra a homofobia, foi a presença de uma equipe da Defensoria Pública do Rio de Janeiro que estava no local fornecendo a documentação para que os interessados na união estável o fizessem gratuitamente.