sábado, 24 de agosto de 2013

Praticar exercícios físicos 
melhora o funcionamento 
cerebral de pacientes 
com HIV


O exercício físico tem múltiplos benefícios para saúde e, no caso das pessoas com HIV, um estudo da Universidade da Califonia, em San Diego, nos Estados Unidos, revelou que ele pode melhorar o funcionamento cerebral e reduzir o deterioramento neurocognitivo desse grupo. O estudo foi divulgado nesta semana e repercutiu mundialmente. 

A pesquisa, publicada no “Journal of NeuroVirology”, mostra que os paciente infectados com HIV e que praticavam exercício tinham metade da probabilidade de apresentar alguma deterioração, assim como uma memória melhor e uma maior capacidade de processar informação, em comparação com os que tinham um estilo de vida sedentário.
Apesar dos recentes avanços no tratamento antirretroviral, a alteração da função cerebral é uma realidade que quase metade das pessoas com HIV enfrentam, e que em alguns casos pode afetar o dia–a-dia dos pacientes e tarefas tão cotidianas como dirigir ou esquecer de tomar a medicação.
O maior benefício do exercício para o cérebro parece ser a redução dos fatores de risco neurocognitivos, tais como a hipertensão arterial e níveis alto de gordura no sangue.
Fora isso, as alterações metabólicas associadas ao uso do tratamento antirretroviral também estão associadas a um aumento dos fatores de risco cerebrovasculares, como o diabetes, a hipertensão e a obesidade.
No estudo participaram 335 pacientes, que foram perguntados quanto de exercício haviam realizado nas últimas 72 horas, pedindo também que expecificassem quais atividades lhes demandava mais esforço.
Para vincular essa atividade a sua capacidadeneurocognitiva, se analisou a atividade de sete áreas cognitivas comumente afetadas pelo HIV, como a fluência verbal, a memória de trabalho, a velocidade de processamento da informação, a aprendizagem, a memória, a função executiva e a função motora.
“O exercício pode reduzir ou prevenir potencialmente o deterioramento neurocogonitivo nas pessoas infectadas pelo HIV”, afirmou David J. Moore, um dos autores do estudo.
Fonte: Huffington Post 

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