Praticar exercícios físicos
melhora o funcionamento
cerebral de pacientes
com HIV
O exercício físico tem múltiplos benefícios para saúde e,
no caso das pessoas com HIV, um estudo da Universidade da Califonia, em San
Diego, nos Estados Unidos, revelou que ele pode melhorar o funcionamento
cerebral e reduzir o deterioramento neurocognitivo desse grupo. O estudo foi
divulgado nesta semana e repercutiu mundialmente.
A pesquisa, publicada no “Journal of NeuroVirology”, mostra que os paciente
infectados com HIV e que praticavam exercício tinham metade da probabilidade de
apresentar alguma deterioração, assim como uma memória melhor e uma maior
capacidade de processar informação, em comparação com os que tinham um estilo
de vida sedentário.
Apesar dos recentes avanços no tratamento antirretroviral, a alteração da
função cerebral é uma realidade que quase metade das pessoas com HIV enfrentam,
e que em alguns casos pode afetar o dia–a-dia dos pacientes e tarefas tão
cotidianas como dirigir ou esquecer de tomar a medicação.
O maior benefício do exercício para o cérebro parece ser a redução dos fatores
de risco neurocognitivos, tais como a hipertensão arterial e níveis alto de
gordura no sangue.
Fora isso, as alterações metabólicas associadas ao uso do tratamento
antirretroviral também estão associadas a um aumento dos fatores de risco
cerebrovasculares, como o diabetes, a hipertensão e a obesidade.
No estudo participaram 335 pacientes, que foram perguntados quanto de exercício
haviam realizado nas últimas 72 horas, pedindo também que expecificassem quais
atividades lhes demandava mais esforço.
Para vincular essa atividade a sua capacidadeneurocognitiva, se analisou a
atividade de sete áreas cognitivas comumente afetadas pelo HIV, como a fluência
verbal, a memória de trabalho, a velocidade de processamento da informação, a
aprendizagem, a memória, a função executiva e a função motora.
“O exercício pode reduzir ou prevenir potencialmente o deterioramento
neurocogonitivo nas pessoas infectadas pelo HIV”, afirmou David J. Moore, um
dos autores do estudo.
Fonte: Huffington Post
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