Protesto por direitos gays
na Rússia termina com
violência e prisões
Defensores dos direitos dos
gays se beijam enquanto são detidos
por policiais durante protesto em São
Petersburgo, Rússia.
Foto: Alexander Demianchuk / Reuters
|
A polícia prendeu 67 pessoas após uma briga entre
ativistas de direitos gays e seus adversários durante uma manifestação na
cidade russa de São Petersburgo neste sábado.
O motivo das prisões, segundo uma fonte do Ministério do
Interior disse à agência RIA Novosti, foi o de "perturbar a ordem
pública".
Os ativistas da liga de Lésbicas, Gays, Bissexuais e
Transexuais (LGBT) preparavam uma manifestação na praça do Campo de Marte, no
centro de São Petersburgo, mas não conseguiram sequer se aproximar do local devido
à presença de cerca de 50 oponentes que cantavam hinos religiosos.
"Os homofóbicos interromperam a ação com a ajuda da
polícia", disse Natalia Tsymbalova, uma das organizadoras da manifestação.
Outra manifestante, chamada Maria, disse à Reuters que
quando uma colega tentou abrir uma bandeira com as cores do arco-íris, foi
derrubada e teve a bandeira arrancada de suas mãos.
O presidente russo, Vladimir Putin, negou que a nova lei
objetiva reprimir os direitos dos homossexuais. As pesquisas de opinião dão a
entender que a lei tem o apoio da maioria dos russos, incluindo muitos fiéis e
conservadores ortodoxos, que vêem a homossexualidade como um pecado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário