quinta-feira, 8 de março de 2012

22ª edição do Oscar Gay


Presidente Dilma foi agraciada com o troféu "Pau de Sebo"

De acordo com o Grupo Gay da Bahia - GGB, o veto ao kit anti-homofobia escolar foi o motivo que levou a presidente ao posto de maior inimiga dos homossexuais no Brasil. O grupo alega que, com a queda do projeto, mais de 6 milhões de estudantes deixaram de ser capacitados para atuar contra a homofobia e pela defesa dos direitos da comunidade LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros). A ausência do kit, segundo o grupo, ainda estimula o bullying homofóbico.

O Troféu Pau de Sebo faz alusão a uma irreverência ao folclore brasileiro para mostrar o ridículo de ser inimigo dos LGBT. “Por mais que queiram espezinhar os gays e destruir o movimento de libertação homossexual, nunca chegam a seu objetivo, caindo e se lambuzando no pau de sebo da intolerância”, afirma o historiador Marcelo Cerqueira, presidente do GGB.

Mesmo que esperneiem, aumenta a cada ano o número dos gays assumidos e o apoio dos simpatizantes, além das garantias legais a favor de nossa  cidadania”, conclui Cerqueira.

O Oscar Gay, como é denominado esse troféu pelo GGB, acontece sempre após o Oscar de Hollywood, premiando também com o Troféu “Triângulo Rosa” as personalidades e instituições que em 2011 deram maior apoio aos direitos humanos dos LGBT e, outorgando o Troféu “Pau de Sebo” aos inimigos dos gays, lésbicas e transgêneros.

O Troféu Triângulo Rosa relembra o distintivo utilizado pelos nazistas nos campos de concentração para identificar  os prisioneiros homossexuais: mais de 300 mil gays foram presos por Hitler. Hoje o Triângulo Rosa tornou-se o símbolo internacional do orgulho LGBT.

Neste ano receberam o Triângulo Rosa, entre outros os Ministros do Supremo Tribunal Federal e Superior Tribunal de Justiça pela legalização do “casamento homoafetivo”, os Governadores do Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo, o ator Marco Nanini por assumir-se gay, o jogador Edmundo e técnico Toninho Cerezo, por declararem  amor incondicional a seus filhos gay e transexual; o Arcebispo de Maceió e a Igreja Evangélica Luterna por apoiarem os direitos da população LGBT, os deputados federais Jean Wyllys e Romário e os esportistas Vanderley Luxemburgo e Bernardinho, por se oporem à homofobia.

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