sexta-feira, 23 de março de 2012



A pop star Madonna que fará uma turnê pela Rússia prometeu desafiar a legislação “anti gay” assinada recentemente pelo prefeito de São Petersburgo, Georgy Poltavchenko. A lei impõe uma multa de até 500.000 rubros (US$ 17.100) para quem espalhar o que a lei chama de “propaganda homossexual”.

Madonna chamou a lesgilação de “atrocidade ridícula” em sua página no Facebook. A Diva faz show na cidade em agosto e prometeu resolver o problema durante o seu show.

"Eu irei a São Petersburgo para falar pela comunidade gay, para apoiar a comunidade gay", disse ela. Sua turnê russa começa em agosto, meses após a abertura de sua academia particular em Moscou, cujo nome vem do álbum dela de 2008, "Hard Candy".

A lei tem causado preocupações na comunidade LGBT, que teme que ela poderia ser usada para reprimir as raras demonstrações públicas na Rússia de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, como as Paradas do Orgulho LGBT. Ativistas em Moscou e São Petersburgo programaram duas paradas durante a turnê de Madonna, de acordo com o site GayRussia.eu.

Inúmeras tentativas de realizar protestos em Moscou, considerados ilegais pelas autoridades, acabaram em prisões e confrontos com vários cristãos ultra-ortodoxos que dizem que LGBTs devem ser punidos ou tratados em hospitais por "doença".


Em 2010, o Tribunal Europeu dos Direitos Humanos multou a Rússia por banir manifestações de LGBTs em Moscou, no que os ativistas dos direitos LGBT descreveram como uma vitória histórica. Madonna provocou protestos de ativistas da Igreja Ortodoxa Russa em uma visita a Moscou em 2006, quando ela cantou "Live to Tell" em um crucifixo enquanto usava uma coroa de espinhos.

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