O cantor Ricky Martin pediu
na
ONU respeito
para comunidade gay
Cantor Rick Martin |
O cantor porto riquenho Rick
Martin pediu ontem, 12, na ONU, respeito para a comunidade de lésbicas, gays,
bissexuais e transgêneros e lamentou que a homofobia ainda está profundamente
enraizada nas sociedades.
“Pedimos apenas os mesmos
direitos, não queremos mais nem menos, apenas queremos ser iguais”, explicou
Martin, em um evento de alto nível organizado na ONU para promover o respeito à
diversidade sexual.
O cantor se referiu as
atitudes discriminatórias e a homofobia, que estão profundamente inseridas na
sociedade, e disse que estas atitudes estão presentes, até mesmo de maneira
inconsciente.
"É muito triste que no
Twitter, Facebook, e mesmo entre os membros da mídia ou as pessoas que escuta a
minha música me pedir para parar de falar sobre esse assunto", disse a
cantor.
Ele confessou que, apesar de
sua fama mundial, por muitos anos viveu com temor de revelar-se como homossexual,
devido ao que atribuiu como "ódio a si mesmo".
Afirmou que cresceu com um
conceito religioso de que "os gays deveriam ir para o inferno", e que
para aceitar-se deveria abandonar essas tradições culturais.
"Demorou um tempo para
tomar a decisão de revelar minha identidade, mas quando aconteceu eu senti algo
incrível", confessou.
Participaram também do evento
a cantora africana Yvonne Chaka Chaka, o Secretário Geral da ONU, Ban Ki-moon,
e por meio de videoconferência o arcebispo sul-africano Desmond Tutu.
"Deixe-me dizer isso de alto
e bom som: lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros têm os mesmos
direitos que todos. Eles também nascem livres e iguais", disse o
Secretário-Geral da ONU.
Disse que era escandaloso que em muitos países se criminalizem as pessoas simplesmente por amar outro ser humano do mesmo sexo, e que, em muitos casos, essas leis eram o produto da cultura local "herdadas de antigas potencias coloniais."
Disse que era escandaloso que em muitos países se criminalizem as pessoas simplesmente por amar outro ser humano do mesmo sexo, e que, em muitos casos, essas leis eram o produto da cultura local "herdadas de antigas potencias coloniais."
Segundo a ONU, mais de 76
países no mundo ainda criminalizam as relações consensuais entre pessoas do
mesmo sexo, enquanto a discriminação contra pessoas LGBT é
generalizada. Em todas as regiões do mundo, segundo a ONU, há denúncias de
casos de agressão física, violência sexual e assassinatos contra a população LGBT.
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