A cada 20 horas um gay
é morto no Brasil
99% dos assassinatos de LGBT são com requintes de crueldades
O antropólogo Luiz Mott denuncia e divulga mais uma vez a relação da barbárie dos assassinatos de homossexuais no Brasil. Conforme Mott, o mês de janeiro encerrou com 36 homossexuais assassinados, o que corresponde um assassinato a cada 20 horas.
Assim mesmo, o governo federal se faz de cego e mudo diante desse genocídio contra a população de gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais. Aliás, a cegueira e mudez da Presidenta Dilma Rousseff em relação aos assassinatos das pessoas homossexuais é incompreensível. O primeiro ano de seu mandato foi manchado pelo sangue de 260 mortes de LGBT, que foram trucidados pelo ódio. A resposta da Presidenta foi "Não aceito propaganda de opções sexuais”.
A incitação à violência contra os homossexuais, pelos fundamentalistas religiosos, faz eco nos templos religiosos do país, sem citar os canais de televisão, e nada acontece. Há não ser o aumento de mortes pelo crime de ódio.
Luiz Mott, decano do movimento LGBT brasileiro, preceitua que a solução é liberar o kit antihomofobia, promoção de campanha nacional de grande impacto ensinando os LGBT a redobrarem o cuidado para não ser a próxima vítima, e o principal que é aprovação da equiparação da homofobia ao racismo.
O governo não pode se omitir, precisa, sim, atuar arduamente em campanhas de respeito às diferenças, ensinar que ninguém pode exercer práticas violentas contra os diferentes. Se calar, é porque é conivente.
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