sábado, 25 de fevereiro de 2012

COLÔMBIA:

O perigo das "bombagens"

                                                                                                         Foto ilustrativa

Uma jovem trans de 25 anos denunciou às autoridades colombianas que um esteticista aplicou-lhe óleo para motores de aviões nos glúteos, num procedimento feito há quatro meses e que se salvou, mas tal procedimento ocasionou a morte de outra trans.

Magally Vivas, a jovem transexual que fez a denúncia em Jamundi, ao sul de Cali, confirmou que o produto lhe foi injetado por um sujeito, identificado somente pelo nome de “Oswaldo”, numa clínica ilegal que funciona numa garagem daquela localidade.
 
Comunicou que o líquido que lhe foi injetado tinha uma aparência gelatinosa e era transparente. “Era tão espesso que foi necessário empurrar o injetor da seringa com ajuda, pois o dedo do “esteticista” não tinha força suficiente”, disse.
 
O pior foi que o buraco deixado pela seringa era tão grande que teve de ser coberto com algodão e uma cola popular usada para fixar unhas postiças. O procedimento custou 900 mil pesos”, afirmou Vivas.
 
E complementou dizendo que quatro meses depois começou a sentir os efeitos do produto químico no corpo. “Tenho muita comichão, manchas vermelhas nos glúteos que endurecem como madeira, doem ao caminhar e sinto-me asfixiada” relatou às autoridades ao apresentar a denúncia.
 
No mês passado uma ex-rainha da beleza transexual do norte da Colômbia faleceu depois de ter sido injetado nos glúteos algo que lhe provocou parada do coração e dos pulmões.
 
Este tipo de acontecimentos é comum na Colômbia onde a cirurgia cosmética é barata e abundante e não tem uma fiscalização eficaz.

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