terça-feira, 17 de maio de 2011

Congresso Nacional
realiza 8º Seminário LGBT



Aconteceu nesta terça-feira, 17, na câmara dos deputados, o 8º Seminário LGBT, que teve como tema “Quem ama tem o direito de casar – Pela aprovação da PEC do Casamento Civil entre Homossexuais”. O seminário faz parte das comemorações do Dia Internacional de Luta Contra a Homofobia e foi promovido pelo Congresso, especificamente pela Frente Parlamentar pela Cidadania LGBT do Congresso e pelas comissões de Legislação Participativa; de Educação e Cultura; e de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, com o apoio da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais - ABGLT

Diversos políticos, artistas, jornalistas e advogados importantes passaram pelas mesas de discussão do Seminário, como a senadora Marta Suplicy, o militante LGBT André Fischer, a cantora Wanessa Camargo, a cantora Preta Gil, o deputado federal Jean Willys, senadora Marinor Brito, etc.

Na oportunidade a ABGLT, por meio de seu presidente, Toni Reis, entregou à presidente em exercício da Câmara, deputada Rose de Freitas, e a vice-presidente do Senado, Marta Suplicy, um abaixo-assinado com 100 mil assinaturas em apoio ao PLC 122, que criminaliza os atos de homofobia. E afirmou: “Somos a favor da liberdade de expressão, mas ninguém pode expressar opiniões que incitem a violência”, disse.

Mão de adolescente assassinato aos 14 anos pede aprovação do PLC 122 em discurso no Seminário

A mãe de Alexandre Ivo, adolescente assassinado em São Gonçalo (RJ) no ano passado por ser considerado homossexual, Angelica Ivo (foto), participou da mesa final do Seminário LGBT.

Em tom emocionado, Angélica pediu a aprovação do Projeto de Lei Complementar 122/06. “É assim que vamos fazer justiça ao Alexandre Ivo. Espero que os senadores não se omitam em votar o projeto, para que mães como eu não tenha de chorar a perda de seus filhos por crimes de ódio”, afirmou.

Crimes como esse contra meu filho podem acontecer com qualquer um”, ressaltou. "Não deram ao meu filho o direito da escolha, condenaram Ivo a morte", declarou Angélica.

"Homofobia mata e a morte do meu filho é o exemplo disso", finalizou Angélica Ivo que terminou aplaudida em pé pelo público todo.

Fonte: Mixbrasil

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