Aumenta a violência
contra LGBTs na Nicarágua
Samira Montiel, Procuradora Especial para a Diversidade Sexual da Nicarágua |
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A Procuradora Especial para a Diversidade Sexual, Samira
Montiel, denunciou que de janeiro a outubro ocorreram cinco mortes, seis
agressões físicas e duas violações por rejeição a esse grupo social,
tornando-se o ano mais violento para os LGBTTTI.
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O ano de 2012 classifica-se como um dos anos mais
violentos contra a comunidade homossexual e transgêneros na Nicarágua por
crimes, abusos e agressões físicas, conforme reportagem institucional divulgada pela imprensa.
Alguns crimes têm destacado o ódio com que os assassinos
atacaram suas vítimas, disse Montiel.
A Procuradora reconheceu o trabalho da Polícia na
investigação dos homicídios, mas alertou que em muitas ocasiões essa
instituição não atua da melhor maneira, sobre tudo porque seu dever é coletar
denuncias sobre este tipo de manifestação de violência de gênero.
Oficiais de Polícia de algumas delegacias zombam dos
denunciantes, inclusive tem participado das atrocidades contra a comunidade
homossexual, e até o momento não temos uma resposta clara da sede dessa instituição,
informou.
"É impossível pensar que a homofobia está causando esta
espiral de violência para nossa comunidade", disse Montiel.
“A Nicarágua, observou, sempre foi considerado um dos
países com o maior nível de tolerância, com o maior nível de respeito para
nossa comunidade”.
A especialista apelou uma melhor aplicação da legislação
do país que criminaliza a violência de gênero, fazemos um apelo, para Suprema
Corte de Justiça para dar ênfase a estes crimes.
“Nós, acrescentou, fazemos um chamado para a Polícia
Nacional para ser mais agressiva com as queixas que tem a ver com as pessoas da
diversidade sexual.”
"Estamos enfrentando um espiral de violência e não podemos
continuar tolerando estas ações contra nossa comunidade", acrescentou Montiel.
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