Os piores países do
mundo para os gays
O blog recomenda que o segmento de gays, lésbicas,
bissexuais, travestis e transexuais evitem fazer turismo nesses países, haja
vista não ter nenhuma segurança de vida.
A relação de países homofóbicos foi um levantamento realizado
pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos que mostra os países que punem
com multas e até prisão perpétua. Veja!
Egito
No Egito, a lei não criminaliza explicitamente a
atividade sexual entre pessoas do mesmo sexo, mas permite que a polícia prenda
homossexuais sob o argumento de "libertinagem", segundo o relatório
do Departamento de Estados dos Estados Unidos.
O relatório destaca que gays e lésbicas enfrentam um
significativo estigma na sociedade e nos ambientes de trabalho, o que dificulta
sua organização em movimentos sociais.
Jamaica
Na Jamaica, a lei proibe atos de "indecência
grosseira" entre pessoas do mesmo sexo, em lugares públicos ou privados. A
punição chega a dez anos de prisão. A homofobia é bastante espalhada pelo país.
Através de músicas e do comportamento de alguns músicos, a cultura local
auxilia a perpetuar o preconceito, segundo o relatório.
Grupos locais relatam abusos aos direitos humanos,
incluindo "sequestros corretivos" e ataques. A polícia não costuma
investigar os incidentes. O relatório destaca que o clima de medo leva pessoas
a abandonarem o país e as leis as deixam vulneráveis a extorsões de vizinhos.
Irã
A lei criminaliza a atividade sexual entre pessoas do
mesmo sexo. Um homem pode ser condenado à morte por esse motivo. A punição dos
homossexuais não-muçulmanos é pior caso seu parceiro seja muçulmano. A pena
para os homens também é pior que a das mulheres.
Ao contrário de alguns países em que a lei que pune os
homossexuais com a morte não é seguida, no Irã ocorreram, recentemente,
execuções por esse motivo. No ano passado, três pessoas foram executadas por
sodomia. Foi a primeira vez em muitos anos que indivíduos foram executados
somente por esse motivo, já que normalmente a causa é combinada a outros
crimes, como sequestro, roubo com uso de armas ou crimes contra a ordem
nacional.
Uma unidade voluntária do Poder Judiciário do país
monitora e relata "crimes morais", segundo o relatório. Buscas em
casas e monitoramento de sites em busca de informações sobre homossexuais
também ocorrem. O governo censura materiais relativos a assuntos LGBT.
Emirados Árabes
A lei civil e a lei islâmica criminalizam atos homossexuais.
Pela lei islâmica, a punição é a morte, de acordo com o relatório do
Departamento de Estado dos Estados Unidos. Em 2011 não houve nenhum processo
por esse motivo, segundo o levantamento. Não raro, o governo submete pessoas a
tratamento psicológico e aconselhamento.
O cross-dressing (pessoas que se vestem com artigos do
sexo oposto) é considerado uma ofensa e pode ser punido.
Líbano
Durante 2011, a discriminação oficial de gays, lésbicas e
simpatizantes permaneceu no Líbano, segundo o documento. As leis do país
proibem o "ato sexual não-natural". A punição pode chegar a um ano de
prisão, mas é raramente aplicada. Há um relato de um homem que foi delatado à
polícia pela própria mãe.
No país, existem ONGs LGBT que realizam encontros
regulares. Em 2010, uma ONG local observou menos de 10 execuções.
Tunísia
Na Tunísia, relacionamentos entre pessoas do mesmo sexo
seguem sendo ilegais sob o código penal, que prevê penas de até três anos de
prisão, segundo o relatório. Há também evidências de discriminação, incluindo
relatos de que policiais, às vezes, prendem homossexuais e os acusam de serem
fonte de HIV.
Não há, no entanto, relatos de pessoas presas por causa
da homossexualidade, mas um ativista LGBT do país já relatou violência,
perseguições e ataques de indivíduos descritos pelas vítimas como Salafistas.
Indonésia
Uma lei de 2008 proibe a atividade homossexual, segundo o
relatório. Há também regulações locais que criminalizam o ato. Há relatos de
que o governo não faz muitas ações para prevenir a discriminação.
Organizações LGBT e ONGs atuam abertamente. Mas alguns
grupos religiosos, esporadicamante, interrompem organizações LGBT - e as
pessoas, vez ou outra, são vítimas de abuso policial.
Em 2011, um festival de cinema limitou sua divulgação em
decorrência dos protestos de que foi vítima em 2010.
Uganda
Em Uganda, atos homossexuais são criminalizados por uma
lei da era colonial. A pena chega à prisão perpétua - e já houve tentativas
para que a pena de morte fosse incluída em alguns casos.
As pessoas não chegam a ser condenadas diretamente pela
lei, mas por "ofensas relacionadas", como "práticas
indecentes". A discriminação priva pessoas de serviço médico e impede que
grupos LGBT registrem-se como ONGs.
No começo de 2011, David Kato, um ativista local que
havia processado um jornal do país que publicou uma foto sua e o classificou
como homossexual foi espancado até a morte. A Corte do país determinou que o
jornal havia violado os direitos constitucionais à privacidade das pessoas que
tiveram suas fotos, identidades e endereços publicados na matéria.
Moscou
Ná Rússia há discriminação aos membros da comunidade
LGBT. Ativistas afirmam que muitos homossexuais escondem sua orientação com medo
de perder seus empregos ou casas ou de serem tratados com violência.
Em Moscou, as autoridades não permitem a realização de
uma Parada Gay, apesar de alegações de que a proibição viola os direitos de
liberdade. No entanto, há registros da ocorrência de paradas anti-gays.
Guiana
Na Guiana, há a punição com prisão perpétua para a
atividade sexual entre homens, segundo o relatório. Há relatos de alguns
processos desse tipo, mas não há números. É mais comum que a polícia use essa
lei para intimidar supostos casais gays.
O relatório destaca que, o ministro da saúde, em um
discurso em uma conferência sobre AIDS disse que essa lei é contraditória a
liberdade de expressão individual.
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