Frente LGBT endossa o nome
de Lídice da Mata como
nova relatora do PLC 122
O senador Paulo Paim (PT-RS)
recebeu, na tarde do dia 9/10, integrantes da Frente Parlamentar Mista pela
Cidadania LGBT e do movimento social para discutir os rumos do Projeto de Lei
122, que busca equiparar a homofobia ao racismo e ao anti-semitismo. Tramitando
há 12 anos no Congresso Nacional, o projeto encontra-se sem relatoria desde a
nominação de Marta Suplicy (PT-SP) ex relatora do projeto para Ministra da
Cultura.
Senadora
Lídice da Mata (PSB-BA) poderá ser relatora do PLC 122 |
Convocada pelos coordenadores
e coordenadoras da Frente LGBT, a reunião teve como um dos principais objetivos
endossar o nome da senadora Lídice da Mata (PSB-BA) para a relatoria do
projeto, garantindo que este fique nas mãos de parlamentares que historicamente
se mostraram favoráveis aos direitos humanos de minorias e de LGBT.
Segundo o deputado Jean Wyllys
(PSOL-RJ), a principal preocupação é de que o projeto não vá parar na mão de
opositores da cidadania LGBT. A Frente, explica Wyllys, ouviu o movimento e
analisou o histórico dos senadores e senadoras que demonstraram interesse na
relatoria do projeto para tomar a decisão: “Queremos um projeto que respeite
tanto a dignidade da comunidade LGBT quanto a liberdade de expressão de todas e
todos, e acreditamos que a senadora Lídice, como uma das coordenadoras e membro
atuante da Frente, seja a pessoa mais adequada para costurar isso”, diz.
O presidente da Comissão de
Direitos Humanos e Minorias do Senado afirmou que a ministra Marta Suplicy
(PT-SP) não indicou um nome para a relatoria do projeto antes de assumir o novo
cargo no Ministério da Cultura, mas, ao que tudo indica, as conversações
caminham para um consenso no nome da senadora Lídice. Segundo o senador
Paim, a decisão final de quem ficará com a relatoria do PLC 122 será da bancada
do partido da ex-relatora do projeto – o PT.
Uma nota do Conselho Nacional
de Combate a Discriminação e Promoção dos Direitos de Lésbicas, Gays,
Bissexuais, Travestis e Transexuais e uma petição pública iniciada pela
sociedade civil – ali representada pelo movimento Mães pela Igualdade –
contendo cerca de mil assinaturas, foram entregues ao senador Paim. Ambas
apoiam a senadora Lídice para relatoria do projeto.
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