Travestis e Transexuais
fazem campanha
pelo uso do nome social
As travestis ativistas do movimento Trans em Rondônia, particularmente integrantes da Ong Beija-Flor, do município de Vilhena/RO, estarão nesta quarta-feira, 15/6, em Porto Velho visitando as unidades de saúde da capital em campanha de conscientização pelo uso do nome social das pessoas travestis e transexuais e disponibilizando nestas unidades um banner com as informações sobre os direitos das cidadãs trans.
Karen Bionda representante do Grupo Beija-Flor
As ações nas unidades de saúde serão realizadas pelas travestis Karen Bionda e Renata Evans, que integram a equipe de Porto Velho do “Informação e Atitude”. A campanha tem por objetivo conscientizar os profissionais de saúde para a necessidade também do uso do nome social nas fichas, prontuários e documentos afins e, desta forma evitar constrangimento para as pessoas trans quando estas procuram atendimento nos órgãos públicos. Esse trabalho de conscientização pela cidadania é desenvolvido em parceria com a Coordenação Municipal de DST/AIDS de Porto Velho.
Renata Evans, apresentadora, performance e militante LGBT
Para entender
O nome social é a denominação que as pessoas Travestis e Transexuais preferem se identificar, diferente do registro civil. Por exemplo, se Fulano nasceu do sexo biológico masculino (e tem um nome civil masculino), mas tem uma identidade de gênero feminina, e gosta de ser chamada de Fulana, isso precisa ser respeitado. O mesmo para as Fulanas, nascidas do sexo biológico feminino, mas que tem uma identidade de gênero masculina e preferem ser chamados por nomes masculinos.
Identidade de gênero pode ser definida como o sentimento de masculinidade ou feminilidade que acompanha a pessoa ao longo da vida. É como a pessoa se sente homem ou mulher. Nem sempre está de acordo com o sexo biológico de nascença ou com a genitália da pessoa.
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