sábado, 14 de setembro de 2013

O filme “Quero Ser Beyoncé” 
é uma homenagem brasileira 
a diva americana

O enredo do filme é sobre a história de Monalisa (a direita)
Uma das maiores divas gays da atualidade, Beyoncé se apresenta neste fim de semana no Brasil, nas cidades de São Paulo, Fortaleza, Belo Horizonte, Brasília e Rio de Janeiro (Rock in Rio) e ganhou de presente um média-metragem feito em sua homenagem. É o trabalho experimental universitário “Quero Ser Beyoncé”, realizado por Valtinho Rege durante o período em que ele estudava Rádio e TV no Centro Universitário Belas Artes, em São Paulo.

Valtinho declara que a maior motivação para que pudesse concluir o filme (realizado sem nenhum orçamento, apenas com a participação de voluntários) foi o fato do nome do média-metragem ser “Quero Ser Beyoncé”. O diretor conta que levou cerca de dois anos para concluir o trabalho e que motivava a equipe inteira colocando as músicas da diva para tocar.
Ele conta que se identifica com a cantora desde 1997 quando ouviu a musica “No, No, No”, época em que Beyoncé fazia parte do grupo Destiny’s Child. O jovem cineasta, negro, morador da periferia de São Paulo e homossexual assumido conta que as músicas da cantora o motivaram durante sua adolescência e ajudaram a romper as barreiras do auto preconceito.

Valtinho se inspirou na frase em que Beyoncé diz que usa a negatividade para abastecer a transformação pessoal. Em outras palavras, transforma os obstáculos em aprendizado. O filme “Quero Ser Beyoncé” tem uma bela história de bastidores e um resultado satisfatório que fala por si na tela. Percebe-se que é um filme feito por universitários ainda em aprendizado. Mas, há muitos pontos a favor: a vontade de fazer brilha nos olhos do elenco, nota-se uma direção segura e a história, verossímil, prende o espectador do começo ao fim.

Fonte: Mixbrasil



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