segunda-feira, 11 de abril de 2011

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A mudança da lei anti-homofobia
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A alteração no texto do PLC 122, que criminaliza a homofobia no Brasil, feita pela senadora Marta Suplicy como uma forma de abrir caminhos para aprovação do projeto, desagradou alguns militantes LGBT. Conforme a mudança, a lei não se aplicará a templos religiosos, pregações ou quaisquer outros itens ligados a fé, desde que não incitem a violência.

Para o militante LGBT Thonny Hawany “... É preciso recuar e analisar com clareza social, política e, acima de tudo, jurídica. A inviolabilidade e liberdade de consciência e de crença não são maiores que o princípio da dignidade humana. Permitir que líderes religiosos continuem formando exércitos de homofóbicos é muito perigoso para todos os que sofrem os efeitos do preconceito. Não há negociatas quando a questão é preconceito. Preconceito de cor é crime hediondo. Crime contra a orientação sexual, não deve permitir licenças. Isso não está certo. Ninguém deve ter o direito de se posicionar contra alguém, quando esse posicionamento expressar um preconceito. Abaixo aos homofóbicos de plantão”.

Já o Toni Reis, presidente da ABGLT (Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais), a alteração na lei é uma concessão válida se for para facilitar a aprovação do projeto e finalmente estabelecer um mecanismo que transforme manifestação contra homossexuais em crime.

Se os padres e pastores quiserem falar de pecado, eles podem, mas o que não deve ser feito é continuar utilizando a religião para condenar os homossexuais como vêm sendo feito, desencadeando uma onda de preconceito e de violência no país”, destacou Reis.

Pela lei, continua proibida a discriminação em rádio, TV, jornal e internet.

2 comentários:

Thonny Hawany disse...

Querido Hélio, obrigado por me citar em seu texto. Vc é mesmo um grande amigo e tem um olhar mesmo bem humorado sobre tudo. Parabéns pelo texto.

Anônimo disse...

Qual a diferença entre preconceito e critica?