Polícia detém integrantes
de grupo nacionalista na Paulista
Polícia faz paredão para evitar confronto (Foto: Marta Cavallini/G1)
Os grupos conservadores, homofóbicos e racistas organizaram, na manhã deste sábado (9) em São Paulo, uma manifestação em defesa do deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ). Durante a manifestação dez pessoas foram detidas. Oito são integrantes dos grupos Ultradefesa, União Nacionalista e Carecas. Um deles estava com uma carteirinha com a inscrição "detetive especial". Os outros dois detidos são punks anarquistas que estavam do outro lado do protesto e estavam sem documentos.
Segundo Cássio Cardosi, do Serviço de Operações Especiais do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), a maioria dos detidos foi levada para a delegacia após uma análise dos documentos apontar alguns deles como já tendo sido fichados no arquivo da Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi).
Foram apreendidos durante o protesto um bastão e estrelinhas ninja com integrantes dos dois grupos. A Policia Militar teve de fazer um cordão de isolamento para que os grupos nacionalistas não entrassem em confronto com ativistas do movimento gay, estudantil, punk-anarquista, negro e de defesa das mulheres e integrantes do Sindicato dos Trabalhadores da USP, que também foram ao local para tentar impedir o protesto.
Eduardo Thomaz, integrante do grupo Ultradefesa, disse que o objetivo do protesto foi defender os “direitos da família e do cidadão”. Segundo ele, o ato não teve caráter “homofóbico”. Já o movimento gay disse ter se mobilizado para impedir um ato de "intolerância”.
Fonte: G1
Um comentário:
Se tolerar qualquer tipo de movimento de apoio a qualquer coisa, daqui a pouco vão fazer manifestos em favor da pedofilia, do sequestro, do racismos, do anti isso, do anti aquilo, do favorável a isso, do favorávbel àquilo. É preciso agir de modo rígido contra os inimigos do bem-estar social. Mas tudo dentro da lei.
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