quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Para o representante do Vaticano, nos relatórios da ONU os homofóbicos são
"difamado e perseguido"
 
Arcebispo Silvano Tomassi
O arcebispo Silvano Tomassi, representante do Vaticano na ONU, afirmou que os homofóbicos são perseguidos por  não aceitar os homossexuais. "As pessoas são atacadas, se tomar uma posição que não suporta o comportamento sexual entre pessoas do mesmo sexo. Quando elas expressam suas crenças morais ou seus pontos de vista sobre a natureza humana, são estigmatizados e, pior, difamado e perseguido ", afirmou Tomassi.
O arcebismo desconhece o que é perseguição já que vive uma vida de bon vivant acastelado nas suntusiosidades do vaticano.
Tomassi precisa deixar de vomitar seus preconceitos em nome de Jesus e conscientizar-se que perseguição é o que sofre os homossexuais na Arábia Saudita, Bangladesh, Malásia, Maldivas, Mauritânia, Nigéria, Qatar, Rússia, Senegal e Uganda. Ao todo, a homossexualidade é um crime, com penas que variam de 11 anos de prisão à prisão perpétua. Na Arábia Saudita, Mauritânia e em algumas partes da Nigéria, a punição para ser gay é pena de morte. Na Rússia, defender publicamente os direitos das pessoas LGBT é crime e marcha do orgulho é proibido. No Brasil a homofobia assassina a cada 36 horas um LGBT, fazendo do país o campeão em assassinatos de homossexuais. Isso sim, é perseguição, intolerância. Como é intolerância a igreja católica pregar o amor de Cristo e discriminar e tentar ceifar direitos de uma parte da população por causa da sua condição sexual, não aceitar seu amor. Intolerância é ter foco somente na sexualidade procriativa e desrespeitar a diversidade da sexualidade humana.


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