Relatório da ONU indica
as obrigações que os países
devem ter com a comunidade
LGBT
A perseguição discriminatória, tortura psicológica e
mortes com requintes de crueldades contra a população LGBT é o motivo que está fazendo com que
a ONU (Organização das Nações Unidas) entre com seriedade nessa luta pelos direitos das pessoas LGBT no mundo
todo e acaba de lançar um relatório com as principais obrigações legais que
Estados devem aplicar para a proteção de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e
transexuais (LGBT). Publicado na última sexta-feira, 14 de setembro, o
documento foi lançado pelo Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas
para os Direitos Humanos (ACNUDH).
Intitulado “Nascido Livre e Igual” (em inglês Born Free And Equal) tem como
objetivo explicar para gestores públicos, ativistas e defensores dos direitos
humanos as responsabilidades do Estado com os LGBT e os passos necessários para
alcançá-las.
“O objetivo de estender para pessoas LGBT as condições de todos os outros não é
nem radical e nem complicado. Baseia-se em dois princípios fundamentais que
sustentam a lei internacional dos direitos humanos: igualdade e não
discriminação”, disse a alta comissária para os Direitos Humanos, Navi Pillay,
no prefácio do relatório.
O documento foca em cinco obrigações onde a ação nacional é mais necessária:
proteção contra a violência homofóbica, prevenção da tortura, a
descriminalização da homossexualidade, a proibição da discriminação e o
respeito com a liberdade de expressão e com a reunião de todas as pessoas LGBT.
O documento traz ainda exemplos de violações, contra pessoa LGBT como o caso de
um casal lésbico que relata ter sido espancado em uma delegacia no Brasil e
forçado a praticar sexo oral.
Acesse o relatório original na íntegra AQUI
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