quarta-feira, 19 de setembro de 2012


Relatório da ONU indica 
as obrigações que os países 
devem ter com a comunidade 
LGBT

A perseguição discriminatória, tortura psicológica e mortes com requintes de crueldades contra a população LGBT é o motivo que está fazendo com que a ONU (Organização das Nações Unidas) entre com seriedade nessa luta pelos direitos das pessoas LGBT no mundo todo e acaba de lançar um relatório com as principais obrigações legais que Estados devem aplicar para a proteção de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT). Publicado na última sexta-feira, 14 de setembro, o documento foi lançado pelo Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH).

Intitulado “Nascido Livre e Igual” (em inglês Born Free And Equal) tem como objetivo explicar para gestores públicos, ativistas e defensores dos direitos humanos as responsabilidades do Estado com os LGBT e os passos necessários para alcançá-las.
 
O objetivo de estender para pessoas LGBT as condições de todos os outros não é nem radical e nem complicado. Baseia-se em dois princípios fundamentais que sustentam a lei internacional dos direitos humanos: igualdade e não discriminação”, disse a alta comissária para os Direitos Humanos, Navi Pillay, no prefácio do relatório.
 
O documento foca em cinco obrigações onde a ação nacional é mais necessária: proteção contra a violência homofóbica, prevenção da tortura, a descriminalização da homossexualidade, a proibição da discriminação e o respeito com a liberdade de expressão e com a reunião de todas as pessoas LGBT.
 
O documento traz ainda exemplos de violações, contra pessoa LGBT como o caso de um casal lésbico que relata ter sido espancado em uma delegacia no Brasil e forçado a praticar sexo oral.

Acesse o relatório original na íntegra AQUI 

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